Jogamos Morgenstern — Morri, virei porco e me diverti

Jogamos Morgenstern — Morri, virei porco e me diverti

5 minutos 11/10/2025

💾 Por RumbleTech, o tiozão que zerou Diablo no disquete e ainda acha que bug é segmento do charme.

Colega… se você já jogou alguma coisa tipo Diablo 2, Hades ou aquele Dark Souls que te faz xingar até o roteador, vai entender o que a Doublesmith GmbH tentou fazer cá.

Morgenstern é um roguelite medieval que mistura punhal, suor, loot e… porcos. Sim, porcos. Porque quando você morre, vira um e sai correndo tentando sobreviver. É tipo o penalidade divino do Zé Gotinha dos games: “errou? Vira bacon.”

O jogo tá em Early Access, o que é uma forma elegante de expressar “ainda não tá pronto, mas paga aí pra testar, vencedor”.

E eu paguei. E testei. E morri. E ri. E morri de novo.

💀 Primeiras impressões — Morgenstern é aquele primo estrambólico do Diablo

O marketing vende uma vez que um roguelite de extração. Traduzindo pra língua do tio: você entra num planta pleno de monstros, pega loot, e precisa deliberar se vai continuar farmando ou percorrer pra extração antes de virar churrasco medieval.

É o tipo de sistema que desperta ganância. Você pensa:

“Ah, só mais um baúzinho.”
Cinco minutos depois tá contornado por trinta demônios e um javali raivoso.

O sistema de risco e recompensa é gostoso. É aquele tipo de tensão que faz o coração escadeirar mais rápido — igual quando você jogava Contra com um só continue e sua mãe gritando pra desligar o Super Nintendo.

⚔️ Combate — quando funciona, é bom; quando não, é pesadelo

A jogabilidade é um hack & slash clássico com tempero rogue. Dá pra escolher entre várias classes, cada uma com estilo próprio: tem o cavaleiro parrudo, o mago com TPM arcana, e uns heróis genéricos com nome de manual de RPG.

O combate é satisfatório quando funciona. O problema é que às vezes parece que o boneco tá usando uma punhal feita de isopor. Tem delay, tem hitbox meio bêbada, e umas colisões que te fazem duvidar da física desde Half-Life 1.

Agora, o lado bom: destruir o cenário é risonho. Dá pra quebrar barris, portas e até estátuas, e às vezes isso ajuda no combate. É meio Red Faction Medieval Edition. Pena que o jogo às vezes quebra junto.

🧨 A cereja do bolo: o modo porco

Sim, o jogo te transforma num porco quando morre. E não é metáfora: você realmente vira um suíno, sai correndo e tenta sobreviver por alguns segundos antes de ser frito.

É engraçado na primeira vez. Na segunda, você já tá rindo de nervoso. Na décima, começa a pensar: “tô pagando pra ser humilhado por um jogo austríaco.”

💾 Early Access — ou “Beta pago com desconto emocional”

O Morgenstern tem rostro de jogo promissor e espírito de protótipo. Dá pra ver que os devs têm boas ideias — o sistema de extração é tenso, os mapas são bonitos, e o concepção de devastação é bacana.

Mas mano… é bug detrás de bug.

  • Teve vez que eu fiquei recluso dentro de uma parede.

  • Outra que a espaço de extração simplesmente desapareceu.

  • E uma gloriosa vez em que matei o chefão, mas o jogo não registrou e me matou por “tempo limite”.

É tipo jogar Escape from Tarkov com o controle de Phasmophobia e a segurança do Cyberpunk 2077 no lançamento.

E a performance? Depende da sorte. Quando o cenário começa a desabar aos pedaços e o sangue voa, o FPS vai pro pavimento mais rápido que eu num karaokê depois da cerveja.

🎮 Multiplayer: o caos coletivo

O jogo tem modo cooperativo e PvP. Na teoria, é ótimo: enfrentar monstros com os amigos, dividir loot, extrair juntos. Na prática? Parece reunião de condomínio: cada um gritando, ninguém colaborando e no termo todo mundo morto.

O PvP é ainda mais caótico. Um jogador humano entra no meio da sua run e destrói tudo — inclusive sua sanidade. É risonho até perceber que o servidor tem lag e o rostro te matou atravessando uma parede.

💬 A galera do Steam tá dividida

As avaliações estão em “Mostly Positive”, o que em linguagem gamer significa:

“a teoria é boa, mas tá precisando de terapia.”

A turma elogia o concepção e a ambientação, mas reclama de bugs, travamentos e do indumentária de que o jogo parece “meio cru”.

Teve jogador que disse que ficou 15 horas viciado, e outro que disse que durou 15 minutos antes de desinstalar.

Eu fico no meio termo: tem aquele cintilação de jogo que pode virar alguma coisa incrível — se os devs não se perderem no meio do caminho.

💣 O que o tio gostou

Teoria bacana: misturar roguelite com extração foi esperto.
Envolvente destrutível: ver o cenário ruir junto com sua pundonor é ótimo.
Classes variadas: dá pra testar estilos diferentes.
Desenvolvedores ativos: estão ouvindo feedback (ou fingindo muito).
Momento porco: a piada nunca envelhece.

💀 O que o tio quase jogou o teclado na parede

Bugs grotescos: eu virei segmento do cenário umas três vezes.
Performance instável: meu PC virou liquidificador de pixels.
Loot às vezes inútil: peguei uma arma “lendária” que batia menos que uma colher.
Extração bugada: morrer na porta de saída devia ser violação de guerra.
Falta de teor: depois de algumas runs, você já viu tudo.

⚖️ Veredito do tio Rumble

Morgenstern é aquele jogo que parece uma promessa de ouro, mas por enquanto é uma pepita enxurro de lodo.
Dá pra ver que tem paixão e desejo no projeto, mas também dá pra ver que o moca acabou antes de terminar o código.

Se você é fã de roguelite, gosta de duelo e tem paciência pra mourejar com bugs, pode valer o risco.
Mas se você quer alguma coisa firme e polido, melhor esperar mais uns patches — ou dois.

No momento, Morgenstern é uma vez que aquele cavaleiro que chega pra guerra com a punhal sem fio e a armadura oportunidade: corajoso, mas meio despreparado.

💬 Resumo do tio:

“Joguei, morri, virei porco. Ri, xinguei, e desinstalei com carinho.
Voltarei quando corrigirem os bugs ou quando lançarem o modo javali supremo.”

Em breve teremos a estudo completa, com mais horas, mais mortes e talvez mais bacon.

Fonte

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