Jogamos | Quarantine Zone é o Papers, Please com zumbis

Jogamos | Quarantine Zone é o Papers, Please com zumbis

3 minutos 28/09/2025

Quarantine Zone: The Last Check — o “Papers, Please” dos zumbis que achou que era Frostpunk!

Olha só, mais um jogo pós-apocalíptico com zumbis. Porque claramente ainda não temos o suficiente, né? Mas segura aí, porque Quarantine Zone: The Last Check me pegou de jeito. O troço é jocoso, tenso e, principalmente, pleno de oportunidades pra você bancar o guardinha que decide quem vive e quem vai virar churrasco zumbi na lajeada. É tipo ser o síndico do apocalipse — só que sem receber condomínio.

A premissa: seja o fiscal do apocalipse

Você comanda um checkpoint de quarentena. A fileira de sobreviventes aparece e você tem que determinar: passa, vai pra quarentena, ou já manda pro “departamento de soluções definitivas”. Ferramentas? Scanner, luz UV, termômetro, drones. Sério, é praticamente o kit de um show do Iron Maiden nos anos 80, só que usado pra caçar infectado.

E não é só isso. Você tem que gerenciar vigor, comida, moral da galera e suprimentos. Resumindo: é uma vez que ser prefeito, mas sem reeleição, só com zumbis batendo no portão.

O hype é real (e olha que eu não caio fácil)

O jogo já passou 1 milhão de wishlists no Steam. A Entregar Do dedo chegou junto pra publicar (quando a Entregar entra é porque o bagulho é estranho, jocoso ou as duas coisas). A demo já tá com avaliação “Very Positive”, e o povo no Reddit tá chamando o jogo de “Papers, Please com zumbis”. Ou seja: é moral cinza na veia, e a cor do sangue é vermelha mesmo.

A jogabilidade: decisões rápidas, suor insensível

É simples: o rostro tosse na fileira, você olha pro scanner, dá aquele check nos olhos vermelhos e pensa: “esse aí tá pronto pro show do Sepultura ou só gripado?”. Decisão errada? Boom, infecção na sua base.

Você não só segura a galera, uma vez que também precisa expandir sua base e substanciar defesas. Ah, e simples: dar conta de suprimentos. É um mix de simulação + terror psicológico que funciona melhor do que deveria.

Mas calma, tem pedra no caminho

E que pedra, viu? O famoso supply cart — um carrinho de suprimentos que você tem que guiar. E guiar mal, porque os controles parecem obra do capeta. Jogadores já compararam com “boss de Dark Souls”. Eu renda que não inventei: o carrinho é basicamente o Ornstein & Smough das mecânicas. Você não luta contra zumbis, luta contra a física do carrinho.

Ou por outra, tem bugs típicos de demo: menus lentos, travadinhas, animações que parecem feitas num PowerPoint. Mas é Early Access, logo tá valendo. O problema mesmo é se esse carrinho precito chegar vivo na versão final.

Comparações inevitáveis

Papers, Please: só que em vez de passaporte, o rostro tá com olho brilhando e febre de 42 graus.

Frostpunk: mas em vez de neve, você tem zumbi mordendo o poste de vigor.

This War of Mine: drama, decisões e dor de cabeça em cada escolha.

O veredito do tio RumbleTech

Olha, Quarantine Zone: The Last Check tem tudo pra ser aquele indie que vira referência. O hype tá merecido. O jogo te coloca na posição ingrata de ser juiz, júri e carrasco em um apocalipse que não perdoa.

É tenso, é jocoso, e é daqueles que você joga pensando: “só mais uma fileira de sobreviventes” — e quando percebe já são três da manhã e você tá discutindo sozinho se devia ter mandado o tiozinho da tosse pra quarentena ou não.

E pode encarregar: em breve sai estudo completa, com muito mais sarcasmo, prints do carrinho endemoniado e, quem sabe, dicas de uma vez que sobreviver ao apocalipse sem perder a paciência.

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