Jogamos | Whisper Mountain Outbreak: zumbi, puzzle e caos

Jogamos | Whisper Mountain Outbreak: zumbi, puzzle e caos

4 minutos 02/10/2025

Quando o Resident Evil resolve virar festinha do Among Us no breu da serra!

Sabe aquele rolê que começa com “vamos só dar uma volta” e termina com você correndo de indivíduo bizarra no meio da neblina, com seus amigos berrando no Discord porque acabaram as balas? Pois é, Whisper Mountain Outbreak é exatamente isso. Um survival horror cooperativo isométrico da galera da Toge Productions que chegou no Steam em Early Access em agosto de 2025.

E olha, já adianto: esse jogo é tipo churrasco de faculdade — jocoso quando tem a galera reunida, mas se você for sozinho, acaba sentado no esquina segurando um prato de farofa fria e se perguntando o que deu incorrecto na vida.

História? Mais ou menos…

A lore é basicamente: em 1998, alguém cutucou uma mina em Mt. Bisik e liberou a maldição do capeta. Agora, tem uma neblina que sussurra e uns monstrengos que não foram convidados pro rolê, mas apareceram assim mesmo. Você e mais três azarados têm que sobreviver, resolver puzzles e atirar em coisa que parece parente distante do Nemesis que caiu no desodorante vencido.

Não espere uma romance mexicana, não: cá é mais “foge, resolve senha, pega loot e tenta não morrer de estupidez”. Funciona? Funciona. Mas é tipo aquele colega que sempre diz “confia” antes de explodir a granada no próprio pé — simples, mas eficiente.

Jogabilidade: manual de uma vez que perder amigos em 10 rodadas ou “O co-op salva a pátria”

Se tem uma coisa que segura o jogo é o co-op. Jogar sozinho é tipo tentar zerar Dark Souls sem rolar: dá, mas é sofrimento puro. Agora, junta três amigos e a paragem vira sarau junina com zumbi. Um resolve puzzle, outro segura a porta, e o terceiro… bom, sempre tem o companheiro que só grita e morre primeiro.

O Friend’s Pass é gênio: só um precisa comprar, o resto joga de penetra. Melhor que ingresso de show que você divide no Pix.

Puzzles e combate

Os puzzles até que são estilosos, lembram Resident Evil raiz: encontrar chave estranha, senha maluca, combinar item. Só que, dissemelhante do RE clássico, cá às vezes o puzzle é mais terrificante que o inimigo, porque morosidade tanto que você já esqueceu que era pra sobreviver.

O combate… olha, não espere “Bayonetta”, é mais “puxa gatilho e reza”. Tem armas corpo a corpo, pistolinhas, uns upgrades, mas às vezes os inimigos são mais teimosos que impressora velha. Você bate, bate, bate e o bicho continua vindo uma vez que boleto no primícias do mês.

Classes e loot

Tem umas classes diferentes: bombeiro, segurança, agente… Cada um tem suas vantagens. Lítico no papel, mas na prática o que muda é quem vai ser o primeiro a gastar a munição toda antes da horda surgir.

Loot é randômico e, uma vez que em qualquer jogo de sobrevivência, vai ter sempre o face do grupo que pega todos os kits médicos e depois some no planta. “Não, galera, tô guardando pra hora certa.” A hora certa nunca chega.

Pontos altos (segundo eu e uns 3 malucos da Steam)

Atmosfera daora, mistura pixel art com 3D sujo. Parece Silent Hill se tivesse feito intercâmbio no Sudeste Asiático.

Co-op é ouro. Sozinho, o jogo é tenso. Em grupo, é caótico, engraçado e rende clipes pro TikTok.

O Friend’s Pass é golpe de rabino: é tipo comprar uma pizza e deixar todo mundo manducar sem remunerar.

Cada run é dissemelhante: planta muda, loot muda, e sempre muda quem vai ser o primeiro a ragequit.

Pontos baixos (segundo eu e a galera revólver da Steam)

Ainda falta teor. O jogo tem 8 missões, 3 tipos… Depois de umas horas, você já tá no modo repeteco.

Progressão é rala. Parece que você sempre começa pobre, termina pobre e morre pobre.

NPCs e IA têm bug engraçado: às vezes ficam parados olhando pro zero. Tipo funcionário público em sexta-feira às 16h59.

No Steam Deck roda, mas parece que você tá tentando observar filme em VHS riscado.

Veredito (por enquanto)

Whisper Mountain Outbreak é aquele primo excêntrico que aparece na reunião de família: não é perfeito, mas é jocoso e rende boas histórias. Ele tem atmosfera, tem co-op bacana e potencial enorme, mas ainda tá cru. Se você curte survival horror com amigos e não liga pra umas falhas engraçadas, pode submergir.

Agora, se você é do tipo que quer campanha robusta, progressão infinita e polimento de jogo triple A… meu companheiro, volta pro Resident Evil que é mais reservado.

⚠️ Nota do editor zoeiro: Isso cá é só o “Jogamos”. Em breve teremos a estudo completa de Whisper Mountain Outbreak, com recta a esmiuçar performance, progressão e até qual classe é o verdadeiro inútil do grupo.

Fonte

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