Início » Kirby Air Riders Review: Um jogo divertido, mas muito casual –…

Kirby Air Riders chegou! Foi anunciado, apareceu num trailer rápido, animou a galera em uma apresentação muito grande e agora, finalmente, está em nossas mãos para mostrar a que veio. Ele tenta repetir a fórmula na franquia Kirby, que recebeu um jogo parecido no Game Cube anos detrás, em um tipo de corrida mais experimental, pleno de modos diferentes, mecânicas próprias e uma pegada muito casual. Só que, talvez as coisas não sejam tão recompensadoras uma vez que pensávamos. Mesmo com a genialidade de Masahiro Sakurai.

O jogo não tem exatamente uma história estruturada, mas tenta trazer um contexto simpático: estrelas caem do firmamento, máquinas misteriosas ganham vida e os habitantes desse mundo criam uma conexão com cada veículo. Um pouco estranho começa a intercorrer em uma certa região do planeta e todos decidem investigar juntos.
Essa estrutura funciona uma vez que tecido de fundo para um dos modos principais e ajuda a dar um mínimo de conformidade para os diferentes tipos de corrida e desafios do jogo. No termo das contas, tudo leva ao mesmo ponto: entrar nas pistas e competir.


Rodando no Nintendo Switch 2, Kirby Air Riders apresenta desempenho sólido. Por ser um jogo de velocidade, os 60 fps constantes são essenciais, e durante todo o período de review não rolou queda perceptível. Tanto no dock quanto no portátil, o game manteve fluidez sem dificuldades.
Visualmente, porém, ele deixa a desejar. A direção de arte é simpática, colorida e mantém a identidade da franquia, mas está longe de provar a real capacidade do Switch 2. Parece mais um jogo de Switch 1 com retoques, e isso já virou uma sátira recorrente nos títulos da Nintendo para o novo console. Não chega a ser mal-parecido, mas também não impressiona e não justifica a força bruta que a plataforma tem para oferecer.
No áudio, o jogo se sai muito melhor. A trilha sonora é muito boa, com o nível de qualidade típico dos jogos do Kirby. A localização em português é uma boa surpresa: há dublagem para o narrador (voz masculina ou feminina) e cenas dubladas no modo história, além das legendas. É um trabalho simples, mas eficiente, e muito superior ao que vimos em outros jogos da própria Nintendo recentemente.


Se tem um tanto que Kirby Air Riders entrega, é modo de jogo. E não é excesso: são vários, e cada um tenta oferecer um tanto dissemelhante.
Surpreendentemente bom, detalhado e forçoso. Uma vez que o jogo não funciona uma vez que um kart tradicional, o treino explica cada mecânica, cada nuance de velocidade, mudança de veículo, uso de habilidades copiadas e até o funcionamento do modo distraído visto de cima. Pular o treino é pedir para permanecer perdido.
É o modo mais próximo de um jogo de corrida tradicional. Você corre no formato “terceira pessoa detrás do veículo”, tenta pegar vácuo, usa habilidades copiadas e procura o primeiro lugar. Simples, direto e familiar.
A grande surpresa para muita gente. Lembra Rock & Roll Racing, com câmera de cima e controle que pode ser selecionado em dois formatos: direção direta (apertou para cima, ele tenta ir para cima) ou modo volante, que simula o giro do carruagem uma vez que se estivesse virando um volante virtual. Esse modo volante funciona de forma extremamente oriundo e foi o que mais se encaixou durante o review. As pistas desse modo são próprias, menores e muito divertidas. Assim uma vez que no modo corrida, você libera mais pistas e formas de jogar durante sua curso.
Um dos modos mais caóticos do jogo. Você cai em um planta sincero, quebra caixas, coleta upgrades, troca de máquina, fica mais possante e aguarda o tempo concluir. A partir daí, o jogo leva você para uma corrida ou mini duelo fundamentado no matchmaking. É uma mistura de corrida, coleta, gincanas e bagunça generalizada. Funciona, mas a poluição visual é um problema sério. Itens em 2D, cenários muito coloridos e efeitos na tela deixam tudo confuso demais. É risonho, mas é um tanto quanto poluído.
É o “modo história” do jogo. Ele mistura pequenas corridas, desafios e cenas, sempre oferecendo três opções de temporada em seguida cada missão. É variado, tem boas ideias e muda de bioma ao longo da jornada. É onde a narrativa aparece de forma mais clara, mas ainda assim é um modo simples, sem grandes surpresas.
Vale notar que esse modo é uma vez que se jogássemos um game de Kirby com uma estrutura de missões semelhante ao habitual, com fases, bônus, chefes. Mas com o estilo próprio do Air Riders de corrida.
Não pôde ser testado no review final porque não havia jogadores disponíveis durante o período. Na beta, funcionou muito e parecia sólido, com matchmaking semelhante ao do Mario Kart World. A expectativa é positiva, mas não dá para julgar o estado final. Nosso review leva em conta a experiência durante a beta.


A maior peculiaridade de Kirby Air Riders é que não existe botão de açodar. Sua velocidade depende somente da movimentação, das habilidades copiadas e do vácuo dos outros competidores. Isso deixa o jogo com ritmo dissemelhante e torna forçoso prestar atenção em quem está na sua frente.
O ataque lateral, feito ao nutar rapidamente o analógico para os lados, é o movimento indispensável do jogo. Isso abre duas questões: funciona muito para lutar inimigos e lucrar boost, mas também parece feito sob medida para destruir controles da Nintendo, já famosos pelo drift.
Outrossim, um único botão concentra muitas funções: sugar inimigos, derrapar, frear e carregar turbo. Isso cria uma confusão oriundo, porque às vezes você quer sugar e acaba derrapando, quer derrapar e acaba ativando outra função. Em alguns veículos é ainda pior, porque certas transformações exigem chacoalhar o controle, e isso pode intercorrer sem querer no meio de uma ação.
Kirby também copia habilidades dos inimigos, uma vez que nos jogos principais. Cada poder dura por quantidade de usos, não por tempo, e alguns são muito melhores que outros. A espadinha é um destaque porque ataca involuntariamente e garante boosts constantes, tornando a corrida mais dinâmica.
A escolha de veículos tem impacto maior que os personagens. Os status mudam, mas a variedade real aparece mesmo nas máquinas e nos poderes obtidos durante a corrida. Dá para ver que o jogo aceita profundidade, mas não entrega tudo que poderia.


Kirby Air Riders é um jogo risonho. Quando você está jogando, ele funciona. As corridas são rápidas, as mecânicas são fáceis de aprender e a variedade de modos garante boas horas de bagunça e diversão casual. Mas quando você desliga o console, ele simplesmente não fica na sua cabeça. Falta um tanto para manter o jogador voltando, falta profundidade no gameplay, falta apelo para quem espera uma experiência mais rica.
Ele é um jogo custoso, uma vez que todos da Nintendo hoje, e apesar de não considerar preço na nota, é importante manifestar: não espere um nível de Mario Kart. A teoria também não parece essa e está tudo muito. Mas o game não é competitivo, não é profundo, não dá vontade de “jogar só mais uma”.
É um ótimo party game. Supimpa para jogar com crianças por exemplo. Recreativo por algumas horas. Mas raso demais para prender por muito tempo.
Kirby Air Riders:
Kirby Air Riders é risonho e atingível, com corridas rápidas e modos variados, mas carece de profundidade e não mantém o jogador engajado por muito tempo. Funciona uma vez que party game, mas não entrega uma experiência duradoura.
– M@xpay
von 10
2025-11-19T08:00:00-0300
Recebemos Kirby Air Riders gratuitamente para review e agradecemos à Nintendo pela crédito.

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