Legacy of Evil: um indie brasileiro com ação e estratégia

Legacy of Evil: um indie brasileiro com ação e estratégia

3 minutos 04/09/2025

Jogo pátrio parece Knight Leon e outros, mas com pitadas de RPG que dão sabor novo ao caos pixelado.

Se você cresceu jogando Knightmare no MSX ou passando raiva com Knight Leon, vai entender rápido o charme de Legacy of Evil. Criado pela Uruca Game Studio, o jogo resgata aquele espírito retrô de fases lineares, inimigos vindo de todos os lados e chefões que parecem saídos de um livro de mitologia barata, mas ao mesmo tempo adiciona uma estrato de estratégia digna de RPG.

Cá, não basta só atirar feito doido e rezar pra não levar hit. Você precisa montar um time de heróis, cada um com habilidades próprias, e ainda pensar no posicionamento deles em campo. É um mix de revérbero rápido e cabeça fria – quase porquê se o Knightmare tivesse bebido umas com Diablo e resolvido ter um fruto indie em 2025.

Uma Stygia enxurrada de dor de cabeça

A história é simples, porquê manda a silabário dos clássicos: o vampiro Conde Dravlo Stradic amaldiçoou a província de Stygia e cabe a você e sua equipe dar cabo do sujeito. Não espere cutscenes dignas de Final Fantasy, mas sim diálogos curtos entre fases e aquele vilão que, mesmo sendo um clichê ambulante, prende sua atenção sempre que aparece.

Cada tempo funciona porquê um estágio clássico: começa no cemitério, passa pelo floresta, até chegar no forte do chefão. É progressão raiz, que vai ficando cada vez mais difícil, com recta a transições de cenário e a típica barra de progresso mostrando até onde você conseguiu chegar.

O que faz Legacy of Evil lucilar

  • Elenco variado de classes: mago, bárbaro, guerreiro, sacerdote, paladino e até poeta (porque até no inferno precisa de música).

  • Habilidades únicas: o guerreiro, por exemplo, invoca uma punhal gigante que atravessa a tela; já o mago manda magias em dimensão.

  • Posicionamento estratégico: não é só escolher o herói. Você precisa deliberar se eles ficam colados no líder, lado a lado ou enfileirados. Um vacilo e perde todo mundo de uma vez.

  • Progresso justo: as moedas coletadas servem pra evoluir atributos e até dar mais corações ao time. É aquele ciclo de tentativa e erro que vai ficando menos cruel a cada run.

Dificuldade no ponto visível

Quem viveu a era do MSX sabe: morrer fazia segmento do jogo. E cá não é dissemelhante. Um único acerto derruba o personagem, e perder todos significa principiar a tempo de novo. É punitivo, mas nunca injusto. O loop de jogar, morrer, gastar moedas em upgrades e tentar outra vez funciona muito.

Lembra muito a vibe de Knightmare, onde cada sessão era um treino pra próxima tentativa. A diferença é que agora você não só atira, mas também organiza uma micro-estratégia no calor do combate.

Jogabilidade na prática

No Steam Deck e a experiência foi lisa. O jogo não engasga mesmo quando a tela vira uma rave de inimigos e projéteis. O controle responde muito, e o mapeamento está redondinho. Pra completar, tem localização em português, o que ajuda demais a furar portas pra quem não manja de inglês.

O veredito RumbleTech

Legacy of Evil é aquele tipo de indie que mostra porquê a simplicidade muito aplicada ainda rende jogões. Ele pega o DNA de clássicos porquê Knightmare e coloca uma estrato de RPG que deixa cada partida mais tensa e estratégica. Não é perfeito, mas o charme retrô, a curva de dificuldade justa e o orgulho de ser um projeto brasílico fazem dele uma experiência que vale seu tempo.

Recomendadíssimo, principalmente se você curte aquela mistura de nostalgia MSX com tempero moderno.

Fonte

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