Início » Life Slash Death transforma o tédio em caos divertido

Por RumbleTech, o tiozão que já sobreviveu a planilhas, reuniões e RPGs com HUDs confusos desde 1989.
Sabe aquele momento da vida em que você está recluso no escritório, olhando pro Excel e pensando “meu Deus, será que é isso que virou meu sonho de puerícia”? Pois muito — Life Slash Death pega exatamente esse sentimento e diz: “E se um unicórnio te jogasse num inferno tingido referto de monstros e piadinhas autoconscientes?”
Sim, meus amigos, o pessoal da Two Horn Unicorn — esse nome que parece uma piada interna de quem mistura LSD com moca — lançou uma demo no Steam que é basicamente um ARPG que nasceu de um burnout. Um “e se Diablo fosse dirigido pelo Monty Python depois de três energéticos e uma reunião de RH”.
A história começa com um funcionário de escritório genérico, provavelmente chamado Ricardo ou alguma coisa assim, que vive uma rotina tão monótona que até o computador do CPD sentiria pena dele. Um dia, alguma coisa dá inexacto — talvez o moca tenha sido poderoso demais, talvez o universo só tenha deliberado zoar — e POOF! ele é transportado pra um mundo mágico psicodélico referto de unicórnios, magos surtados e monstros que parecem saídos de uma reunião de brainstorm mal resolvida.
E o contraste é maravilhoso. Um minuto você tá lidando com planilhas, no outro tá matando criaturas místicas com uma gládio feita de burocracia existencial. A teoria é tão boa que eu me pergunto porquê ninguém pensou nisso antes — talvez porque ninguém normal acorda de manhã pensando “preciso transformar minha frustração com o trabalho num hack and slash”.
Mas cá estamos.
Life Slash Death tenta juntar o melhor (e o pior) dos mundos: combate estilo Diablo, ritmo de roguelike e um humor nonsense que beirada o paradoxal — no bom sentido.
A demo disponível tem duas áreas, e você vai passar o tempo matando criaturas, coletando loot e rindo do paradoxal universal. As armas, os efeitos e até o HUD parecem feitos por alguém que jogou Hades, achou bonito e pensou: “E se eu fizesse igual, mas com um toque de demência corporativa?”
A comunidade do Steam está dividida entre “amei o concepção” e “as lutas ainda parecem meio fracas”. Um usuário escreveu:
“O combate é permitido, mas sinto que tô batendo com uma régua de plástico em demônios do inferno.”
Outro resumiu muito:
“Parece que tô jogando Diablo numa rave de unicórnios.”
E honestamente? Não tá inexacto.
A movimentação ainda precisa de ajustes — tem aquele lagzinho ocasional que te faz pensar “será que meu personagem tem dor nas costas?”. Mas o design das fases e o visual estilizado compensam. Tudo parece meio cartoon, meio delírio visual, e de qualquer jeito funciona.
A trilha sonora é animada, enxurro de guitarras e sintetizadores, e combina muito com o caos na tela. Cada dimensão tem seu próprio tema e, mesmo sendo demo, já dá pra sentir o zelo da equipe.
O visual? Vibrante, meio psicótico, e deliciosamente caótico. É tipo Psychonauts com ressaca de sexta-feira.
Os personagens são carismáticos de um jeito estranho — você não vai lembrar o nome de nenhum, mas vai lembrar de uma vegetal falante que te xinga quando erra o ataque. E sinceramente, isso já vale o ingresso.
Há um sistema de habilidades e melhorias de personagem que parece promissor — o problema é que, na demo, ele ainda é restringido. Você sente o gostinho, mas não o festim. É porquê aquele buffet que tem um cheiro maravilhoso e o garçom diz: “só depois do lançamento”.
Ainda assim, o jogo mostra potencial. A Two Horn Unicorn está ouvindo feedback da comunidade (ou pelo menos finge muito), e promete polir o combate, ajustar os controles e expandir o teor.
Se cumprirem o que prometem, Life Slash Death pode virar aquele tipo de indie cult estremecido por quem prefere humor ácido a seriedade de cavaleiro de armadura pomposo.
A maior força do jogo, no entanto, é seu tom sarcástico.
Zero cá se leva a sério — nem o protagonista, nem o mundo, nem você.
Ele ri da própria teoria de ser um ARPG, com falas que quebram a quarta parede e situações tão absurdas que fariam Deadpool levantar uma sobrolho.
Tem piada com capitalismo, com cultura corporativa e até com o próprio jogador (“você achou mesmo que tinha terminado o tutorial?”). É um caos organizado — e confesso, me pegou.
Depois de algumas horas na demo, posso proferir: Life Slash Death tem psique, personalidade e muito potencial — mesmo com os tropeços típicos de uma demo.
É o tipo de jogo que você joga rindo, mesmo quando tá morrendo. E quando morre, pensa “ok, só mais uma run pra ver se agora consigo não recolher de um cogumelo falante”.
Não é perfeito, longe disso — mas tem alguma coisa ali. Um pouco entre o humor, o estilo visual e a ironia de transformar a vida corporativa num inferno mágico literal.
E olha, eu que já trabalhei em escritório sei muito: o inferno e a firma têm muito em geral.
Se você sempre sonhou em ver um funcionário de escritório lutando contra demônios com uma gládio feita de estresse aglomerado, Life Slash Death é o seu jogo.
É criativo, debochado e referto de vigor, mas ainda precisa aparar umas arestas pra resplandecer de verdade.
Em breve teremos a estudo completa cá com moca, sarcasmo e, quem sabe, um unicórnio raquítico de brinde.

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