Marvel vs. Capcom Fighting Collection já vendeu um milhão

Marvel vs. Capcom Fighting Collection já vendeu um milhão

5 minutos 16/09/2025

Ahhh, molecada… senta que lá vem história de tiozão dos arcades, aquele que gastava mais ficha em fliperama do que quantia com lanche na escola. Pois muito, a Capcom acaba de anunciar que Marvel vs. Capcom Fighting Collection: Arcade Classics bateu a marca de um milhão de cópias vendidas. Um milhão! Isso é tipo colocar todos os fliperamas da dezena de 90 em rede sítio e deixar o povo quebrar o botão de soco médio até tombar o dedão.

Lançada em setembro de 2024 no PC, PlayStation 4 e Switch, e recebendo versão para Xbox One em fevereiro de 2025, essa coletânea é praticamente um amplexo nostálgico na jugular de qualquer veterano que já ralou a mão naquelas máquinas engorduradas de panificação.

O Pacote de Falir Controle

A coletânea traz zero menos que sete jogos clássicos que definiram a puerícia (e a juvenilidade, e a vida adulta de muito viciado):

X-Men: Children of the Atom

Marvel Super Heroes

X-Men vs. Street Fighter

Marvel Super Heroes vs. Street Fighter

Marvel vs. Capcom: Clash of Super Heroes

Marvel vs. Capcom 2: New Age of Heroes

The Punisher (esse cá é a cereja do bolo pra quem curtia porrada side-scrolling).

É basicamente o Hall da Notabilidade dos anos 90, o fast food mais completo do fliper: tem super-herói, tem hadouken, tem Wolverine gritando “Berserker Barrage!” mais cimalha que funk de coche de som na quebrada.

Rollback Netcode: o Santo Graal dos Fliperamas Digitais

Agora, tiozão que é tiozão vai falar com orgulho: jogo de luta sem netcode decente é tipo pastel sem recheio. A Capcom não vacilou dessa vez: rollback netcode em todos os jogos. Isso significa que agora dá pra tomar um shoryuken online com a mesma raiva que você tomava na sua locadora de bairro.

E mais: partidas ranqueadas, casuais e até modo lobby pra reunir a rapaziada. Quem diria, moleque… antigamente a gente tinha que colocar nome na lista da lousa do boteco, agora é só clicar “Join”.

Extras Que Deixam o Coração Tenro

Não bastasse a porradaria, a coletânea ainda vem com:

Modo treino (porque ninguém aguenta mais permanecer apanhando de combo infinito sem aprender zero).

Modo testemunha (ótimo pra ver a molecada novinha descobrindo que Zangief não pula tão cimalha assim).

Museu in-game com concept arts e historinhas.

Jukebox com as músicas originais – ou seja, dá pra deixar rolando o tema de Guile e treinar bíceps sem nem vincular o Spotify.

Filtros visuais, incluindo aquele scanline clássico que faz a tela parecer o monitor encardido do bar do seu Zé.

Isso é nostalgia feita com carinho, não aquele Ctrl+C Ctrl+V preguiçoso que a gente já viu por aí.

O Impacto de Vender 1 Milhão

Agora, sejamos técnicos por um segundo (antes de eu voltar à zoeira): um milhão de cópias em um ano não é pouca coisa pra uma coletânea retrô. Isso mostra que:

  1. Jogo de luta clássico ainda tem público leal.

  2. O padrão de preservação da Do dedo Eclipse funciona: entregar o pacote com extras dá resultado.

  3. A Capcom não é boba nem zero e provavelmente vai usar esse sucesso porquê termômetro pra trazer outras coletâneas (um Darkstalkers Collection 2, por obséquio, dona Capcom).

É um recado simples: nostalgia não vende só camiseta retrô. Nostalgia vende imitação do dedo, física e até peleja de velho em fórum sobre “qual versão de Marvel vs. Capcom 2 era mais honesta”.

A Magia dos Arcades: Uma Pequena Viagem no Tempo

Eu sei, hoje é fácil olhar pra trás e descobrir que todo mundo vivia só de PlayStation. Mas não, garotada: os fliperamas eram o verdadeiro ringue da vida. Você botava a ficha, chamava no “valendo” e se perdesse, já passava o controle pro próximo da fileira.

Marvel vs. Capcom 2, por exemplo, foi aquele jogo que transformava a galera em engenheiro de combo. Se você não sabia fazer air combo infinito, nem subia no ringue. E simples, sempre tinha o face que só jogava de Cable e Magneto, apelando mais que desconto de Black Friday falso.

E agora, ver esse jogo rodando com rollback e com fidelidade de arcade? É porquê se o pretérito tivesse ganhado turbo.

O Retorno do The Punisher

Deixa eu transfixar um parêntese: colocar The Punisher nessa coletânea foi golpe inferior. Esse beat’em up da Capcom é praticamente um Final Fight com mais testosterona e munição. Pra quem nunca jogou, é só imaginar: você e Nick Fury descendo o braço em mafioso genérico até a mão tombar, com recta a armas de queimação e explosões.

Colocar isso junto dos Versus? É tipo pedir pastel e vir pastel + caldo de cana + gula de leite. O pacote fica irresistível.

SEO: O Nome do Jogo

Agora vamos falar em bom português técnico: esse marco de um milhão de cópias prova que o nome Marvel vs. Capcom ainda tem apelo de SEO tão grande quanto o bigode do Mario. Pesquisa no Google e você vai ver: “Marvel vs. Capcom 2 Online”, “MvC2 rollback”, “quando sai no Steam?”. Tudo explosivo de procura.

E com essa coletânea, a Capcom meio que testou as águas. Se vendeu muito assim, pode apontar: Marvel vs. Capcom 4 já deve estar na planilha de planejamento.

No término das contas, Marvel vs. Capcom Fighting Collection: Arcade Classics não é só uma coletânea. É um resgate histórico, uma oportunidade de colocar no bolso do seu Switch ou PC aquilo que você só tinha no fliperama da rodoviária.

Vendeu um milhão porque entrega reverência, teor e nostalgia sem enrolar. É um lembrete de que a Capcom ainda sabe porquê mexer com nosso coraçãozinho de arcadeiro.

E se você não jogou ainda, tá vacilando bonito. Porque isso cá não é só jogo, é um pedaço da história dos videogames.

Fonte

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