Início » Marvel vs. Capcom Fighting Collection já vendeu um milhão

Ahhh, molecada… senta que lá vem história de tiozão dos arcades, aquele que gastava mais ficha em fliperama do que quantia com lanche na escola. Pois muito, a Capcom acaba de anunciar que Marvel vs. Capcom Fighting Collection: Arcade Classics bateu a marca de um milhão de cópias vendidas. Um milhão! Isso é tipo colocar todos os fliperamas da dezena de 90 em rede sítio e deixar o povo quebrar o botão de soco médio até tombar o dedão.
Lançada em setembro de 2024 no PC, PlayStation 4 e Switch, e recebendo versão para Xbox One em fevereiro de 2025, essa coletânea é praticamente um amplexo nostálgico na jugular de qualquer veterano que já ralou a mão naquelas máquinas engorduradas de panificação.
A coletânea traz zero menos que sete jogos clássicos que definiram a puerícia (e a juvenilidade, e a vida adulta de muito viciado):
X-Men: Children of the Atom
Marvel Super Heroes
X-Men vs. Street Fighter
Marvel Super Heroes vs. Street Fighter
Marvel vs. Capcom: Clash of Super Heroes
Marvel vs. Capcom 2: New Age of Heroes
The Punisher (esse cá é a cereja do bolo pra quem curtia porrada side-scrolling).
É basicamente o Hall da Notabilidade dos anos 90, o fast food mais completo do fliper: tem super-herói, tem hadouken, tem Wolverine gritando “Berserker Barrage!” mais cimalha que funk de coche de som na quebrada.
Agora, tiozão que é tiozão vai falar com orgulho: jogo de luta sem netcode decente é tipo pastel sem recheio. A Capcom não vacilou dessa vez: rollback netcode em todos os jogos. Isso significa que agora dá pra tomar um shoryuken online com a mesma raiva que você tomava na sua locadora de bairro.
E mais: partidas ranqueadas, casuais e até modo lobby pra reunir a rapaziada. Quem diria, moleque… antigamente a gente tinha que colocar nome na lista da lousa do boteco, agora é só clicar “Join”.
Não bastasse a porradaria, a coletânea ainda vem com:
Modo treino (porque ninguém aguenta mais permanecer apanhando de combo infinito sem aprender zero).
Modo testemunha (ótimo pra ver a molecada novinha descobrindo que Zangief não pula tão cimalha assim).
Museu in-game com concept arts e historinhas.
Jukebox com as músicas originais – ou seja, dá pra deixar rolando o tema de Guile e treinar bíceps sem nem vincular o Spotify.
Filtros visuais, incluindo aquele scanline clássico que faz a tela parecer o monitor encardido do bar do seu Zé.
Isso é nostalgia feita com carinho, não aquele Ctrl+C Ctrl+V preguiçoso que a gente já viu por aí.
Agora, sejamos técnicos por um segundo (antes de eu voltar à zoeira): um milhão de cópias em um ano não é pouca coisa pra uma coletânea retrô. Isso mostra que:
Jogo de luta clássico ainda tem público leal.
O padrão de preservação da Do dedo Eclipse funciona: entregar o pacote com extras dá resultado.
A Capcom não é boba nem zero e provavelmente vai usar esse sucesso porquê termômetro pra trazer outras coletâneas (um Darkstalkers Collection 2, por obséquio, dona Capcom).
É um recado simples: nostalgia não vende só camiseta retrô. Nostalgia vende imitação do dedo, física e até peleja de velho em fórum sobre “qual versão de Marvel vs. Capcom 2 era mais honesta”.
Eu sei, hoje é fácil olhar pra trás e descobrir que todo mundo vivia só de PlayStation. Mas não, garotada: os fliperamas eram o verdadeiro ringue da vida. Você botava a ficha, chamava no “valendo” e se perdesse, já passava o controle pro próximo da fileira.
Marvel vs. Capcom 2, por exemplo, foi aquele jogo que transformava a galera em engenheiro de combo. Se você não sabia fazer air combo infinito, nem subia no ringue. E simples, sempre tinha o face que só jogava de Cable e Magneto, apelando mais que desconto de Black Friday falso.
E agora, ver esse jogo rodando com rollback e com fidelidade de arcade? É porquê se o pretérito tivesse ganhado turbo.
Deixa eu transfixar um parêntese: colocar The Punisher nessa coletânea foi golpe inferior. Esse beat’em up da Capcom é praticamente um Final Fight com mais testosterona e munição. Pra quem nunca jogou, é só imaginar: você e Nick Fury descendo o braço em mafioso genérico até a mão tombar, com recta a armas de queimação e explosões.
Colocar isso junto dos Versus? É tipo pedir pastel e vir pastel + caldo de cana + gula de leite. O pacote fica irresistível.
Agora vamos falar em bom português técnico: esse marco de um milhão de cópias prova que o nome Marvel vs. Capcom ainda tem apelo de SEO tão grande quanto o bigode do Mario. Pesquisa no Google e você vai ver: “Marvel vs. Capcom 2 Online”, “MvC2 rollback”, “quando sai no Steam?”. Tudo explosivo de procura.
E com essa coletânea, a Capcom meio que testou as águas. Se vendeu muito assim, pode apontar: Marvel vs. Capcom 4 já deve estar na planilha de planejamento.
No término das contas, Marvel vs. Capcom Fighting Collection: Arcade Classics não é só uma coletânea. É um resgate histórico, uma oportunidade de colocar no bolso do seu Switch ou PC aquilo que você só tinha no fliperama da rodoviária.
Vendeu um milhão porque entrega reverência, teor e nostalgia sem enrolar. É um lembrete de que a Capcom ainda sabe porquê mexer com nosso coraçãozinho de arcadeiro.
E se você não jogou ainda, tá vacilando bonito. Porque isso cá não é só jogo, é um pedaço da história dos videogames.

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