Medieval Crafter: Primeiras Impressões do Ferreiro Arcano

Medieval Crafter: Primeiras Impressões do Ferreiro Arcano

4 minutos 15/11/2025

Por Kazin Mage — o mago que troca o cajado por martelo de forja (por um dia, pelo menos)

Salve, aventureiros, artesãos e curiosos de profissão! Hoje entrei no mundo da forja, da bigorna e do queimação crepitante com Medieval Crafter: Blacksmith, o mais recente título da Compact Core Games que se propõe a nos transformar de meros jogadores em mestres ferreiros medievais. Peguei meu avental imaginário (porque, sim, o mago também precisa de estilo) e fui ver o que há de aço, geração e… pequenas imperfeições nessa fornalha do dedo.

Primeiro contato e ambientação

Medieval Crafter: Blacksmith entrou em entrada antecipado em 22 de setembro de 2025.

A proposta é clara: você assume o papel de um ferreiro (ou ferreiro-duende, por que não?) que extrai minério, forja armas, armaduras, atende clientes, amplia a oficina e até equipa heróis para aventuras.

A ambientação é simpática — um mundo medieval imaginoso, forjas ruidosas, minas, cavaleiros que precisam de seu aço reluzente. Dá aquele clima de “eu sou o face que todo herói labareda quando precisa de um pouco homérico”.

Porém, logo notei que a mergulho ainda não é absoluta: alguns jogadores expressam que a interface ou controles carecem de refinamento. Um usuário comenta:

Tradução rápida: “Ótimo jogo de economia e tempo, faz o vital do ferreiro, mas queria mais pormenor.” Ou seja: a forja está acesa, mas ainda precisa de mais carvão.

Jogabilidade — forjando, minerando e tentando não queimar o almoço

A mecânica de Medieval Crafter é um híbrido entre simulação de ferreiro + gestão de oficina + geração de equipamento + um pouquinho de proeza nas minas. Você extrai recursos, escolhe receitas, produz itens para clientes ou heróis, melhora equipamentos, expande a loja.

Me senti uma vez que aquele fazedor de espadas em filmes de fantasia que diz “forjei para rei, e agora o reino está em silêncio… até ele quebrar a lâmina na primeira guerra”. Cá, você forja, vende, lucra… e prepara para que outros saiam lá fora e façam bagunça com seu equipamento — e você volta para coletar os pedaços remanescentes.

Alguns pontos positivos:

  • A satisfação de ver um item forjado pela sua mão virtual lucrar “status lendário”.

  • A sensação de estar construindo um pouco: sua oficina, suas ferramentas, seu reino metálico.

  • A simplicidade de ingresso: você não é jogado nas profundezas sem tutorial; o jogo explica a forja, a mineração, o atendimento.

Mas… há ressalvas (porque o mago honesto deve sempre indicar as chamas que estão prestes a se extinguir):

  • Apesar de promissor, a profundidade ainda parece limitada para quem quer “cada martelada realista”.

  • A repetição de tarefas pode se tornar evidente depois algumas horas: minerar, forjar, vender, repetir.

Comparações e referências para você situar

Para ajudar a entender o que Medieval Crafter traz, cá vão algumas analogias:

  • Se você já brincou com Shop Titans ou outros simuladores de loja/crafting, vai reconhecer a segmento de “gerenciar oficina, servir clientes, expandir”.

  • Se você jogou qualquer jogo de sobrevivência ou simulação uma vez que Core Keeper — embora esse seja mais mineração/sandbox — verá similaridade na coleta de recursos e construção.

  • Se você gosta de RPGs onde “você está por trás das armas” em vez de empunhá-las, pense em um pouco uma vez que “sou eu que fabrico para os heróis”. Isso me lembrou filmes de épicos medievais onde o ferreiro diz “essa gládio será sua salvação”.

  • Se o mundo tivesse um ferreiro pigmeu estilo “Homúnculo Gimli encontra Steam Workshop”, seria um pouco próximo ao que você vive cá.

Essas comparações ajudam a ver que o jogo não inventa a roda metálica, mas pega boas vibrações de diferentes gêneros e as mistura.

Minha experiência pessoal

Eu entrei na forja referto de vontade: escolhi minério, selecionei receita, bati martelo — e me senti poderoso. Até que percebi que meus heróis que fotografei para “look homérico” ainda estavam nus no avental (metaforicamente falando).

Brincadeiras à segmento, a segmento de forjar itens com variações — armas, armaduras — me capturou. Ver o progresso da oficina, a expansão, a conquista de clientes… tudo isso trouxe aquele pequeno “gancho” de continuar jogando.

Simples, depois algumas horas percebi que o ciclo se repetia: mineração → forja → venda → expansão → mineração… e lá estava eu de novo no túmulo do martelo. Mas honestamente? Para um simulador de ferreiro no estilo mais tranquilo, achei que estava valendo o tempo.

Ou por outra, achei louvável o suporte da desenvolvedora: eles colocaram o jogo em Early Access com promessa de desenvolver mais receitas, máquinas maiores, novas ferramentas e clientes.

Em resumo — e o que vem a seguir

Medieval Crafter: Blacksmith é um título que atende aos apaixonados por crafting, simuladores de ofício e mundos medievais com espírito criativo. Ele não é ainda perfeito ou ultra profundo — ainda está amadurecendo — mas cumpre muito o papel de oferecer uma oficina do dedo prazerosa.

Se você procura um pouco casual, relaxado, criativo e com aquele “clique e veja o martelo esplender no metal quente”, vai curtir. Se você procura “simulação ultra realista de ferreiro com física de metal e efeitos aos 120fps”, talvez espere alguns updates.

E fiquem ligados — em breve teremos uma estudo completa deste jogo, com mais de 1200 palavras, explorando cada mecanismo, cada martelo, cada fornalha.

Logo afi e polam seus martelos, meus aprendizes — a forja está acesa e o aço espera ser moldado. Logos trarei a estudo profunda… com chamas, sarcasmo e estatísticas. Até lá!

Fonte

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