Metal Eden é o novo projeto do estúdio responsável por Ruiner, apostando em um roguelike de ação em primeira pessoa focado em mobilidade e intensidade nos combates. No controle da unidade Hyper Unit Aska, o jogador deve resgatar os núcleos de consciência da humanidade na cidade orbital Moebius, enfrentando inimigos em arenas que lembram a adrenalina de Doom 2016. O arsenal começa com uma metralhadora de munição infinita, mas logo se expande para pistolas, lasers e shotguns, todas melhoráveis com poeira coletada no cenário. Além disso, modificadores de armas e do traje adicionam poderes extras, como mísseis teleguiados e efeitos de escudo.
Apesar da boa primeira impressão, o jogo sofre com repetição excessiva. Cada fase dura cerca de uma hora, mas apresenta suas novidades logo nos minutos iniciais, tornando o restante previsível. A tentativa de variar com recursos como a “morphin ball” ou tirolesas não impede a sensação de desgaste, agravada por confrontos curtos e repetidos muitas vezes. A história também não ajuda a manter o ritmo, com personagens pouco carismáticos e uma trama genérica. No fim, Metal Eden entrega cerca de nove horas de campanha, sustentado por bons gráficos, trilha eletrônica envolvente e desempenho sólido, mas prejudicado por um design de fases que torna a experiência cansativa.