Início » Metal Eden é o melhor FPS cyberpunk desde DOOM Eternal
Quando você acha que FPS moderno virou só Call of Duty vendendo skin de anime, aparece um jogo chamado Metal Eden e mostra porquê se faz tiro, porrada, neon e muito parkour!
Olha, vou ser sincero: eu já tava cansado de FPS que se dizem “modernos” mas entregam sempre a mesma receita de pão amanhecido. Um pouco de multiplayer genérico cá, uma skin colorida ali, e pronto, as empresas tentam empuxar Battle Pass a 70 dólares. Aí vem a Deep Silver, junto com a Reikon Games, e solta Metal Eden do zero. Sem hype de anos, sem marketing de “o FPS que vai salvar o gênero”… e o bicho é bom. Mas não só bom: é um dos melhores jogos de tiro em primeira pessoa desde DOOM Eternal.
Sabe aquela sensação de quando você instala um jogo achando que vai ser mais do mesmo e, em 15 minutos, você tá grudado no monitor, suando, xingando os robôs inimigos e sorrindo igual garoto na locadora? Foi isso.
Metal Eden é cyberpunk até a medula, mas não cai na emboscada de querer te dar uma lição de sociologia distópica com NPC que fala mais do que livro de filosofia. Cá é neon, tiro e metal na ouvido. Você joga porquê Aska, uma unidade cibernética que parece mistura de samurai futurista com aspirador de pó turbinado, capaz de passar nas paredes, dar dash, soltar gancho, planar no ar, virar bolinha (sim, bolinha estilo Metroid Prime Morph Ball), e simples, atirar até o dedo permanecer roxo.
A história existe, tá lá, serve porquê tempero: cidade espacial chamada Moebius, humanos presos em “cores” (corações digitais que você arranca de robôs porquê se fossem figurinhas da Despensa), conspirações e todo aquele blá-blá-blá. Mas o que interessa mesmo é o seguinte: cada período é desculpa pra você explodir máquinas assassinas em ritmo alucinante.
Cá o bagulho é frenético. Se DOOM Eternal foi o “Dark Souls dos FPS” porque não te deixava respirar, Metal Eden pega essa escola e diz: “irmão, respira é pros fracos”.
Você tem arsenal variado: revólver de plasma, SMG que pode virar lança-napalm, granadeira, rifle laser, armas corpo a corpo que fazem estrondo mais gostoso que perfurar lata de refrigerante.
A cada inimigo destruído, você pode arrancar o Core Rip, uma mecânica que é basicamente o “Glory Kill” do DOOM, só que mais criativa. Em vez de só remediar, você decide: lançadura explosivo ou absorvência pra remediar e lucrar um soco estilo Superman. É aquela micro decisão que transforma uma luta perdida numa viradela épica.
O ritmo é insano: dash pra evadir, wall-run pra encurtar intervalo, grappling hook pra subir em plataforma, duplo pulo pra esquivar de explosão. Parece que alguém misturou Titanfall 2, Ghostrunner e Prince of Persia de parkour numa batedeira.
Resultado? Você se sente continuamente desafiado, mas nunca injustiçado. Quando morre, não pensa “bugou”. Pensa: “fui estulto, devia ter oferecido dash antes”. Isso, meus amigos, é design de jogo de gente grande.
Zero de árvore de habilidades genérica do tipo “+2% de dano no rifle”. Cá as melhorias são de impacto real. Exemplos:
Core Blast com espaço maior, que transforma pequenos grupos de robôs em churrasquinho.
Aspirar Core dá dois socos devastadores em vez de um.
Upgrades que permitem manipular o tempo, planar mais tempo ou melhorar o uso de robustez.
Armas com modos alternativos, tipo transformar uma SMG em lançador de granada incendiária.
Cada novidade habilidade muda de indumento porquê você encara a próxima estádio. Não é só “número maior”. É estratégia, é variedade, é testar combos novos.
Não dá pra falar de Metal Eden sem referir a trilha sonora. É EDM industrial pesada, com batidas que parecem te empuxar pra frente. Sabe quando você tá no flow, acertando headshot, correndo em parede, explodindo tudo, e a música sobe no drop? É quase místico. Parece que alguém pegou a vibe de Hotline Miami, injetou em esteroides e soltou em arenas 3D cheias de robôs assassinos.
Sim, é referto de neon, de prédios gigantes, de cores saturadas. “Ah, mas isso eu já vi em milénio jogos cyberpunk.” Verdade. Só que Metal Eden tem estilo. Cada período parece um show de luzes, com partículas, reflexos, cores vibrantes. Até a tela de seleção de fases é formosa. E o melhor: não é só enfeite — ajuda na submersão. Você sente que está num mundo que pulsa, mesmo que a narrativa não seja o ponto poderoso.
Nem tudo são flores de neon:
A história, porquê disse, não engaja tanto. Ela tá ali, serve de cola, mas não é memorável.
Em alguns momentos, a performance dá umas engasgadas. Na hora que a tela vira um caos com 20 robôs explodindo, efeitos de partícula pra todo lado, o FPS cai um pouquinho. Zero game-breaking, mas visível.
O Ball Mode poderia ser mais explorado. Você vira bolinha, solta míssil teleguiado, mas no termo parece subaproveitado. Queria mais fases só pra isso, tipo Metroid.
E também não tem um New Game Plus robusto, portanto depois de zerar, a rejogabilidade não é tão subida. Você até pode revisitar arenas, mas não há tanto incentivo além da dificuldade mais subida.
Nos anos 90 a galera falava “DOOM clone”. Hoje, Metal Eden prova que não é clone de zero: ele pega referências, mas cria identidade própria.
É tão frenético quanto DOOM Eternal.
É tão manipresto quanto Ghostrunner.
Tem pitadas de Metroid (modo bolinha) e até Titanfall 2 (mobilidade absurda).
Mas, no termo, é Metal Eden: um FPS que vai ser lembrado porquê um dos grandes de 2025.
E olha, vindo da Reikon Games (responsáveis por Ruiner), eu já esperava estilo e violência estilizada. Mas não nesse nível. Eles realmente evoluíram.
No termo das contas, Metal Eden é um jogaço inesperado. É daqueles que você termina e pensa: “caraca, fazia tempo que eu não me divertia tanto assim com um FPS single-player.” Ele não é perfeito — poderia ter história mais envolvente e modos extras pra esticar a vida útil. Mas no que interessa, que é gameplay, ele acerta tudo: movimentação, armas, upgrades, ritmo, som, visual.
É a prova de que o gênero ainda tem muito gás. E que dá pra lançar FPS single-player de impacto em 2025 sem depender de loot box, microtransação e passe de temporada.
Se DOOM é o inferno, Metal Eden é o paraíso de neon. Se Call of Duty é fast-food, Metal Eden é aquele churrasco insano da quebrada: suculento, barulhento, referto de fumaça e totalmente satisfatório. Recomendo pra qualquer fã de FPS que sente saudade de quando atirar era jocoso e não obrigação pra liberar skin. E lembra: no PC Master Race, esse paraíso metálico roda porquê foi feito pra rodar — em 4K, 120 FPS, com teclado, mouse e suor escorrendo da testa. Nos consoles? Vai rodar também, mas você vai saber que tá jogando a versão “cinematográfica” da sarau.
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