Metal Eden é puro suco dos FPS da velha escola – Review

Com lançamento em 2 de setembro de 2025 para PS5, Xbox Series e PC, Metal Eden mostra que, ao se inspirar em conceitos sólidos e entregar uma experiência satisfatória, ainda é provável se ressaltar na indústria e invadir fãs de um gênero clássico uma vez que o dos FPS.

Desenvolvido pelo estúdio polonês Reikon Games (divulgado pelo aclamado Ruiner, de 2017), Metal Eden carrega fortes influências de Doom. Mas será que essa inspiração o torna, de indumento, atrativo para os fãs de tiroteios frenéticos e da icônica franquia da id Software?

Confira mais uma estudo do Combo Infinito e veja se Metal Eden é tudo isso mesmo!

História

Em Metal Eden, você assume o controle da UNIDADE HYPER, uma androide de combate criada para proteger e executar missões de reconhecimento. A trama começa com sua chegada a Moebius, uma gigantesca cidade monolítica (que antes era uma promessa de lar para a humanidade, mas que hoje é vista uma vez que uma emboscada), onde deve restaurar núcleos valiosos.

Essa metrópole, agora dominada por máquinas, abriga uma prenúncio. Assim, ao lado de uma IA chamada Nexus, que guia e comanda suas ações, você deve explorar as profundezas da cidade e cruzar o caminho de figuras-chave.

A narrativa é confusa e cercada de mistério. Pouco faz sentido no início, e é fácil deixá-la de lado para se concentrar no gameplay. Na verdade, a história serve mais uma vez que tecido de fundo para justificar o ritmo do combate – o que remete diretamente aos clássicos FPS da velha guarda.

As cinemáticas são escassas e pouco explicativas, e os diálogos importantes acontecem durante os combates, tornando difícil seguir os eventos. Mesmo com legendas em português do Brasil, uma dublagem seria importante para aspirar melhor a trama sem perder o foco na jogabilidade.

Por outro lado, a trilha sonora cumpre muito seu papel ao ressaltar a ambientação futurista. Já o design de áudio brilha com seus efeitos: os disparos, movimentos mecânicos, dashes e desmembramentos em câmera lenta – tudo isso garante um show à secção.

Rebento de Doom?

A confrontação com Doom é inevitável. Metal Eden traz um ritmo depressa e frenético que remete diretamente à franquia da id Software. E, além da velocidade e da ação, o jogo adota mecânicas semelhantes, uma vez que itens que recuperam vida, escudo e munição.

Mas cá não há inferno nem finalizações brutais. Em vez disso, os combates ocorrem em ambientes menos opressivos, embora verticais – o que lembra Doom Eternal. As mecânicas de parkour, uma vez que corrida em paredes e uso de tirolesas, remetem também a Ghostrunner, criando uma interessante fusão entre ação desenfreada e mobilidade fluida.

Essa combinação garante personalidade própria a Metal Eden, ainda que sua estrutura siga uma fórmula conhecida: avance, enfrente hordas de inimigos, melhore suas armas e desbloqueie habilidades. Embora eficiente, essa estrutura linear prejudica o fator replay e limita a exploração.

Ou por outra, os cenários, muitas vezes compostos por corredores ou arenas fechadas, oferecem poucas recompensas para quem se proeza por caminhos alternativos. E, quando presentes, os “prêmios” se resumem a poeira (moeda do jogo) ou vidas extras. Faltou originalidade para inserir colecionáveis mais relevantes ou segredos que estimulassem o jogador a explorar.

Talvez minha percepção para leste estilo de game design tenha mudado posteriormente os jogar Doom: The Dark Ages. Por fim, o novo jogo da franquia mudou a perspectiva do gênero, que há anos vivia em uma padronização. Comparado a ele, Metal Eden parece retrógrado. Não é ruim. Porém, ele se torna trivial e sem variedade, uma vez que os clássicos do FPS.

Ainda assim, o jogo honra a escola clássica desses jogos, com capítulos que apresentam sinopses, objetivos, tempo de missão e estatísticas ao final. De indumento, é um charme nostálgico que agrada quem cresceu com títulos uma vez que Quake, Unreal Tournament e o próprio Doom.

Estilo e arsenal de saudação

Apesar das comparações, Metal Eden exala estilo. Essa teoria da protagonista ser uma máquina de guerra é muito executada no jogo. Não só isso, mas a armadura, longe de rivalizar com a do Doom Slayer, tem carisma e funcionalidade: pode virar uma esfera traste, lembrando os jogos do Sonic, e também executa ataques com mísseis e choques elétricos.

Além de todo leste estilo, Metal Eden me surpreendeu com sua variedade de inimigos e armas. Conforme você avança no jogo, novos inimigos são apresentados, cada um com seus ataques e designs específicos. As armas que você adquire no jogo também têm sua prestígio durante a gameplay, proporcionando um tino de estratégia na hora de escolher qual arma irá te salvar em momentos de grande repto – e há muitas opções para uma campanha de murado de 8 horas.

Ou por outra, cada arma pode ser aprimorada com versões alternativas. Um rifle laser, por exemplo, pode disparar uma esfera de virilidade ao atingir 100% de trouxa ou enregelar inimigos com um disparo de gelo. Depois cada horda derrotada, o jogador recebe núcleos que liberam habilidades ativas e passivas, que influenciam bastante no gameplay.

Assim, com armas em mãos e inimigos para derrotar, você precisará ter raciocínio rápido, reflexos e domínio do espaço. E, a cada horda, o repto aumenta, mais inimigos, mais variedade, mais intensidade.

Visual impressiona, mas há problemas técnicos

Desenvolvido na Unreal Engine 5, Metal Eden possui um visual incrível. Rodando no PS5, onde realizei esta estudo, os cenários apresentaram uma óptimo iluminação através do Lúmen (tecnologia de iluminação global da UE5). Não unicamente isso, mas toda a estética da cidade oferece uma subida ração de futurismo.

Porém, nem tudo são flores. O jogo sofre com quedas de FPS, curiosamente não nos momentos mais caóticos, mas em cenas mais calmas. Ou por outra, há bugs de física, uma vez que quedas em estruturas e travamentos durante o combate, que atrapalham a fluidez.

Mas finalmente, Metal Eden é tudo isso mesmo?

Metal Eden é um FPS honesto, que carrega com orgulho as tradições da velha guarda. Se você curtiu os Dooms mais antigos e não se conectou com as mudanças propostas em The Dark Ages, vai encontrar cá uma experiência sólida, frenética e enxurrada de personalidade. Mesmo com falhas técnicas e uma história pouco envolvente, o jogo entrega exatamente o que promete: adrenalina, variedade de armas e combate reptante. Ele deve se tornar uma selecção viável para quem prefere um FPS que bebe de conceitos e estruturas dos clássicos.