Microsoft confirma: está desenvolvendo novos consoles Xbox

Microsoft confirma: está desenvolvendo novos consoles Xbox

4 minutos 06/10/2025

Microsoft voto de pés juntos que ainda nutriz o Xbox — e não, não vai virar uma Netflix de jogo (pelo menos por enquanto).

Pois é, meus amigos do controle verdejante neon: a Microsoft teve que vir a público fazer o equivalente gamer de expor “tamo junto, paixão, não vou te deixar”.

Depois de um rumor dizendo que o Xbox ia virar só uma publisher de software — tipo aquela margem que para de lançar disco e só vive de relançar coletânea —, a gigante soltou uma nota solene garantindo que ainda tá firme no ramo dos consoles.

E a enunciação veio com aquele jeitão corporativo otimista que só a Microsoft sabe:

“Estamos investindo ativamente em nossos futuros consoles e dispositivos próprios, projetados, desenvolvidos e construídos pela Xbox.”

Ou seja: o Xbox ainda tem pulso, e o próximo provavelmente já tá sendo montado num bunker refrigerado com peças da AMD e o suor dos engenheiros que não dormem desde o Series X.

🕹️ A romance: “Rumor, Game Pass e um coração partido”

Tudo começou quando um suposto “insider” da NeoGAF (sim, aquele fórum que é basicamente o Orkut dos gamers hardcore) afirmou que a Microsoft estaria reconsiderando o porvir do Xbox porquê obreiro de hardware.

Tradução: eles iam largar o controle e virar uma espécie de EA dos sonhos, lançando Halo, Forza e Gears pra tudo que é plataforma — até micro-ondas.

Mas o rumor veio num momento muito frágil:

👉 O Game Pass acabou de subir de preço no Brasil, de R$ 60 pra R$ 120 no projecto Ultimate (sim, dobrou — parabéns pra quem acreditou que “era só o dólar”).
👉 Nos EUA, o reajuste pegou só o PC Game Pass e o Ultimate, mas cá a Microsoft fez questão de mostrar paixão igual pra todo mundo — inclusive pros pobres mortais do projecto substancial.
👉 E, pra completar, surgiu a história de que a empresa abriu mão de US$ 300 milhões em vendas de Call of Duty no ano pretérito, só pra colocar o Black Ops 6 no Game Pass no lançamento.

É o tipo de decisão que faz até o Phil Spencer pactuar suando indiferente às 3 da manhã e se perguntar:

“Será que o Todd Howard aceita me emprestar uma nave do Starfield pra fugir dos acionistas?”

🧠 Xbox: o console que virou concepção filosófico

Vamos ser honestos: o Xbox hoje vive uma crise existencial digna de terapia em grupo. Enquanto a Sony vende PS5 porquê se fosse pão quente e a Nintendo tá prestes a lançar o Switch 2 (a.k.a. o mesmo console, mas com esteroides), a Microsoft parece o tiozão da turma — o rostro que ainda é poderoso, mas vive dizendo que “tá cansado dessa vida”.

A real é que o Xbox virou plataforma emocional. Você não compra mais um Xbox — você compra uma assinatura, um sonho, um ecossistema, uma esperança de que um dia o Halo volte a ser relevante.

E olha, não dá pra culpar totalmente a galera que acreditou no rumor. A empresa tem se virtuoso tanto pra vender a teoria de que o Game Pass é o porvir, que às vezes parece que o console virou só um dongle de luxo.

💾 Mas calma lá, o hardware ainda respira

Apesar do caos, a Microsoft garantiu que novos consoles estão sendo desenvolvidos — e que o consonância recente com a AMD é segmento disso.

Ou seja, sim, eles estão planejando um Xbox de novidade geração, provavelmente com nome confuso tipo “Series Ω” ou “Xbox Prime Turbo Anniversary Redux”.

E com a AMD no meio, dá pra esperar alguma coisa teratológico.
O chip novo provavelmente vai fritar ovo, render vídeo e ainda rodar Elden Ring 2 a 120 FPS.

E cá entre nós, se tiver retrocompatibilidade com Jet Set Radio Future e Lost Odyssey, já vale a compra no lançamento.

💸 O paradoxo do Game Pass

A Microsoft criou o serviço mais estremecido e odiado da indústria. Por um lado, o Game Pass é aquele buffet de luxo com sobremesa infinita — tem jogo pra todo palato, do Starfield ao PowerWash Simulator.

Por outro… ele é dispendioso, e o padrão começa a parecer meio insustentável quando a empresa abre mão de centenas de milhões em vendas diretas.

No fundo, o Xbox vive o dilema de todo gamer brasílio:

“Quero forrar, mas não posso parar de gastar.”

🧩 O que vem por aí

Entre o rumor, o aumento e o desespero da comunidade, o recado da Microsoft é evidente: “Não vamos largar o osso.” E ainda muito, porque o mundo precisa de um Xbox brigando no campo.

É ele que obriga a Sony a não dormir no ponto e a Nintendo a não vender Mario Kart 8 pela sexta vez com preço pleno.

É ele que traz Hellblade II, Avowed, Fable, e a promessa eterna de que o Perfect Dark não foi cancelado (ainda).

Logo, se o Phil Spencer diz que o Xbox tá vivo, eu acredito. Mesmo que o Game Pass esteja sugando a carteira de todo mundo e o console pareça mais uma medial de assinatura do que uma máquina de jogo.

Porque no termo das contas, o Xbox ainda é o console do povo que quer jogar tudo, remunerar pouco e tolerar muito.

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