Minos: construa labirintos sanguinários como Minotauro

Minos: construa labirintos sanguinários como Minotauro

3 minutos 29/09/2025

Minos — finalmente um jogo em que o Minotauro é você, e não só o cabrão expiatório dos heróis genéricos!

Tá aí, molecada moderna que acha que indie começou no Steam em 2008: eu venho da era do MSX, quando tudo era “indie” porque ninguém sabia nem o que era indústria. A gente pegava fita pirata, carregava na marra e chamava de jogo. E agora, décadas depois, eis que a Devolver Digital vem e me joga na faceta Minos, um roguelike de construção de labirintos em que você finalmente encarna o Minotauro, aquele mesmo dos livros de mitologia que só aparecia pra ser morto por qualquer bombado de túnica.

O poder é seu, monstro

Em Minos, você não é o coitado recluso num labirinto feito por humanos. Você é o arquiteto da desgraça. Quer torturar aventureiros que vêm detrás da sua cabeça? Pois muito, arrasta parede, gira portão, coloca alçapão, mete lume, joga veneno e assiste a turma gritar enquanto cai em armadilhas que você plantou com carinho.

É tipo Dungeon Keeper, só que focado em você ser o monstro supremo e proprietário do pedaço. Finalmente, justiça histórica: chega de morrer na punhal de playboy chamado Teseu.

Porquê funciona a paragem

Construa o labirinto: arraste paredes, corredores, portões giratórios. Faz aquele caminho safado que manda aventureiro rodar igual personagem de Scooby-Doo.

Espalhe armadilhas: seja criativo ou sádico. Ou os dois. Insídia de espinhos? Check. Incêndio? Check. Passagem falsa que volta pro primícias? Check.

Roguelike raiz: cada partida muda. Inimigos novos, armadilhas diferentes, e sempre uma chance inédita de transformar aventureiros em churrasco mitológico.

História sombria: conforme joga, descobre o pretérito do minotauro e do maluco que o transformou. Zero de “monstro sem cérebro”: cá você é personagem com camadas (e com cornos).

Por que é permitido?

Porque pela primeira vez você não tá jogando com o herói genérico que acha que matar monstro dá XP. Você é o monstro. E você ainda decide uma vez que o “dungeon crawler” vai ser. É um “reverse dungeon crawler”: em vez de explorar a masmorra, você a cria.

É o sonho molhado de todo moleque que desenhava labirinto no papel quadriculado da escola pra depois ver o coleguinha se ferrar tentando encontrar a saída. Eu fiz isso nos anos 80, agora posso fazer em 4K com trilha sonora épica.

Restituir Do dedo sendo Restituir Do dedo

Simples que só podia ser coisa da Restituir, os reis dos indies que não têm pavor de teoria esquisita. Se fosse outra publisher, iam tentar transformar o Minotauro em herói genérico com envoltório, punhal e skin de pré-venda. Cá não: cá você é o bicho mesmo. Um jogo que chega cuspindo sangue, labirinto e ironia.

A demo já tá na Steam

Sim, dá pra jogar a demo agora mesmo. Você vai recrear de arquiteto sádico, testar uma porção de armadilhas, inimigos variados e artefatos malucos. É tipo quando a gente testava jogo em fita demo no MSX emprestada do vizinho — só que agora tem gráficos que não parecem saídos de calculadora científica.

Minos é exatamente o tipo de jogo que me lembra porque indie ainda é sinônimo de originalidade. Quando eu jogava no MSX, “indie” era qualquer coisa que rodasse. Hoje, é a chance de ser o vilão e se divertir enquanto arrasta paredes e coloca armadilhas diabólicas.

Logo, se você acha que já cansou de salvar princesas, matar dragões e ser o Teseu da vez… tá na hora de virar o Minotauro arquiteto do caos. A demo tá lá na Steam. Vai lá e mostra pros aventureiros quem manda.

Fonte

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