Ninja Gaiden 4: The Two Masters chega em 2026 — e parece que o Ryu Hayabusa ainda não se aposentou (nem comprou um controle turbo)!
Olha só quem resolveu transpor da toca, meus caros veteranos do Dynavision: Ryu Hayabusa, o ninja que já enfrentou demônios, ciborgues e até o framerate instável do Xbox 360, tá de volta com um novo DLC.
A expansão “The Two Masters”, anunciada pelo Team Ninja em parceria com a PlatinumGames (sim, os malucos que transformam até jogo de faxina em ópera de ação), vai chegar no início de 2026 pra Ninja Gaiden 4.
E olha… só de lembrar quantos controles eu quebrei no Ninja Gaiden do NES, já me deu um ligeiro tremor no olho.
Ryu é o tipo de personagem que parece imortal. O face já lutou contra criaturas do inferno, clãs rivais, CEOs do mal e, de quebra, contra o tempo — por fim, ele tá aí firme e possante desde 1988.
Ele é o Chuck Norris do mundo dos games. Só que com menos barba e mais gládio.
E agora, com The Two Masters, o face vai dividir o protagonismo com Yakumo, o novato com face de boy band japonesa que, aparentemente, achou que o véu de ninja vinha com manual de instruções.
A expansão vai trazer duas novas armas, uma pra cada herói. Segundo o diretor Masakazu Hirayama, a de Yakumo vai refletir sua “personalidade expressiva” (tradução: provavelmente faz firula), enquanto a de Ryu será “precisa e poderosa” (tradução: vai trinchar metade do planta se você apoucar o botão incorrecto).
E não para por aí — vai ter novidade história pós-jogo, teor de repto, e mecânicas inéditas pra quem achou que já tinha submetido tudo.
Mas convenhamos, invocar isso de “expansão” é eufemismo. A verdade é: The Two Masters parece mais uma desculpa pra te fazer colher de novo. Porque se tem uma tradição em Ninja Gaiden, é que o jogo não quer que você se divirta — ele quer te ensinar humildade.
Pra quem é das antigas, Ninja Gaiden é tipo aquele ex que volta de vez em quando pra te lembrar que você nunca superou. Nos anos 90, a gente jogava isso no Phantom System e chamava de diversão — mesmo depois de perder 15 vidas antes do segundo dirigente.
A diferença é que, naquela estação, a gente jogava sem save automático, sem checkpoint, e com o controle de dois botões que mais parecia arma branca.
Hoje, o pessoal vai chorar no Reddit dizendo que o boss é “injusto”. Na nossa estação, injusto era a fita travar no meio da última período e você ter que assoprar o cartucho uma vez que se estivesse fazendo reanimação cardiopulmonar.
Essa parceria é tipo juntar Ryu Hayabusa com o Bayonetta num churrasco: vai transpor faísca, ego e ruína. O Team Ninja traz aquele DNA clássico, pleno de combos, desmembramentos e paredes que gritam “game over” só de olhar pra você.
Já a PlatinumGames vem com o toque de insanidade cinemática — o pessoal que acha que quanto mais partículas e câmera girando, melhor.
Ou seja: se o jogo base já era difícil, o DLC vai ser o equivalente do dedo de tomar moca puro e transpor correndo descalço em campo minado.
A expansão vai fazer secção da Deluxe Edition do jogo — ou seja, vem com mimos extras, provavelmente um artbook do dedo e uma trilha sonora que te faz sentir culpa por morrer tanto.
Mas vamos combinar: ninguém compra Ninja Gaiden pelo bônus. A gente compra pra suportar, xingar o dirigente e, no final, sentir orgulho de ter vencido o impossível.
É tipo ateneu de gamer. Dói, mas é gostoso.
O mais bonito é ver uma vez que Ninja Gaiden continua firme e possante depois de quase quatro décadas. Enquanto outras franquias se perderam tentando ser “modernas”, o Ryu segue no estilo “morrer tentando parecer legítimo”.
Ele é o anti-herói dos tempos simples, quando um bom jogo se resumia a revérbero, precisão e puro ódio do dedo.
E agora, com o The Two Masters, parece que o time quer provar que ainda sabe entregar adrenalina no talo — aquele tipo de DLC que separa os gamers das pessoas que jogam Candy Crush pra relaxar.
Ninja Gaiden 4: The Two Masters é o tipo de pregão que faz o coração do gamer das antigas palpitar e o pulso do jogador moderno tremer. É a promessa de mais dor, mais glória e mais “meu Deus, eu nunca devia ter apertado start no hard mode”.
E, sinceramente? É lindo ver que ainda existe espaço pra esse tipo de insanidade. Num mundo pleno de tutoriais e checkpoints a cada cinco metros, ver Ryu Hayabusa voltando pra trinchar o tédio em milénio pedaços é quase um ato de resistência.
Portanto, prepara o controle, pega o Yakumo pelo colarinho e vem pro duelo. Porque se você não morrer 20 vezes antes do segundo dirigente… é porque tá jogando incorrecto.
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