Nintendo aumenta preços pra salvar a indústria diz ex-Capcom

Nintendo aumenta preços pra salvar a indústria diz ex-Capcom

3 minutos 17/09/2025

Sabe aquela desculpa que você dá quando mete o preço da coxinha a R$ 12 no boteco e fala “é pra manter a qualidade”? Pois é, a Nintendo resolveu usar a mesma tática, só que com os jogos do Switch 2: agora tem título batendo US$ 80 (olá, Mario Kart World) e ainda veio com o glorioso Game-Key Card, o cartuchinho que não traz o jogo, só o recta de você subtrair ele depois. É tipo comprar a chave do carruagem sem o carruagem.

E aí entra em cena Masakazu Sugimori, ex-Capcom e compositor, que resolveu ser o legista da Nintendo no Twitter. Segundo ele, tudo isso é pra “proteger a indústria dos games e do entretenimento do dedo porquê um todo”. Rostro, que exposição bonito, digno de PowerPoint em reunião de firma. Só faltou terminar com “vamos juntos erigir um horizonte sustentável”.

O argumento da “coxinha gourmet do dedo”

Sugimori até foi além: disse que os tais Game-Key Cards são uma solução genial contra pirataria. Porque, né, zero mais eficiente contra piratas do que você vender um resultado que pode sumir do zero se a publisher desligar o servidor. Enfim, o consumidor nutriz remunerar custoso por alguma coisa que pode evolar mais rápido que ponto de ônibus em reforma.

E o argumento master foi: “ah, mas bens físicos também quebram, bens digitais não têm vida útil”. É, meu parceiro, só esqueceram de avisar isso pro Wii U, pro 3DS e pros serviços online que a própria Nintendo desligou sem dó. É do dedo, mas morre do mesmo jeito — só que na tomada, não no tempo.

Nintendo salvadora da pátria (SQN)

Segundo Sugimori, a Nintendo não tá sendo gananciosa, porque já tem “reservas de caixa insanas”. Aham. Logo deixa eu entender: eles já têm verba de sobra, mas cobram 80 dólares num jogo e vendem cartucho sem jogo dentro só pra ajudar a concorrência quebrada? É tipo você ser bilionário e cobrar ingresso pros amigos na sua sarau “pra não desvalorizar o mercado das baladinhas”.

Ele ainda disse que “com a Nintendo liderando, fica mais fácil pras outras empresas seguirem o exemplo”. E aí, meus amigos, tá montado o posse da alegria. Hoje é Mario Kart World a 80 dólares, amanhã vai ser o indie do pombo depressivo custando 60. Tudo “pro nosso muito”, evidente.

A treta do consumidor esquecido

O mais bizarro é que esse papo todo de “proteger a indústria” esquece uma coisinha básica: quem paga a conta é o jogador. A galera que já tá estourada no cartão pra pegar console novo agora vai ter que mourejar com jogo que custa mais que a parcela do carruagem.

E ainda tem o risco de, daqui uns anos, o Game-Key Card virar peso de papel, porque a Nintendo decide desligar o servidor e pronto: o jogo que você comprou some. Mas não se preocupe: é “pela sua segurança”.

No termo, a Nintendo continua na dela: cria uma teoria esquisita, empacota com um exposição bonito e joga no pescoço do consumidor. E a gente? A gente reclama, mas no dia do lançamento vai estar lá, pagando 80 dólares pra guiar um kart com o Wario fantasiado de pizzaiolo. Porque gamer é um bicho contraditório, e a Nintendo sabe disso.

👉 Resumo do tiozão: Nintendo tá cobrando mais custoso e vendendo cartucho sem jogo dentro, mas relaxa, é pra “proteger a indústria”. Aham. E eu cá achando que só político brasílico tinha essas desculpas criativas.

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