Nintendo revive o Virtual Boy: trauma de infância remake

Nintendo revive o Virtual Boy: trauma de infância remake

4 minutos 14/09/2025

Meus amigos, a Nintendo conseguiu. Num mundo onde todo mundo pede remake de F-Zero GX, Kid Icarus ou até um Star Fox decente, os caras olharam pra prateleira dos maiores fracassos da história e disseram: “bora ressuscitar o Virtual Boy”.

Sim, aquele mesmo, o console vermelho que prometia verdade virtual em 1995, mas só entregava dor de cabeça, olho ardendo e lágrimas que não eram de emoção. Agora, em 2026, você vai poder meter seu Switch ou Switch 2 dentro de uma réplica do Virtual Boy e viver esse pesadelo nostálgico em HD.

O secundário que ninguém pediu

O Virtual Boy Replica chega em 17 de fevereiro de 2026, com o “luxo” de custar US$ 99,99 (quase um AAA). Se você for mais roots, tem a versão de papelão por US$ 24,99 — o famoso Labo do traumatismo ocular. Nintendo nunca perde a chance de cobrar por papelão, né?

Pormenor: o secundário é obrigatório pra jogar os 14 títulos do Virtual Boy que vão entrar no Switch Online + Pacote Suplementar. Ou seja, não basta remunerar assinatura premium, você ainda tem que comprar o “óculos da dor” pra rodar Mario’s Tennis e Galactic Pinball.

É porquê se a Nintendo dissesse: “quer tolerar? Logo paga duas vezes.”

O lineup vermelho-sangue

Os primeiros 14 jogos confirmados incluem:

Mario’s Tennis – onde o Mario prova que sabe mais de esportes do que de encanamento.

Galactic Pinball – basicamente um screensaver de Windows 95, mas em vermelho.

V Tetris – sim, Tetris vermelho, porque ninguém nunca pediu isso.

E mais uns clássicos que ninguém lembra, porque até os fãs hardcore de retro-gaming fingem que nunca existiram.

Olha, se for pra passar mal jogando, ao menos que eles tragam Wario Land do Virtual Boy, que era o único jogo realmente bom no meio dessa roleta russa ocular.

Nintendo e sua mania de transformar fracasso em fetiche

Cá entra a secção técnica e irônica do tiozão: o Virtual Boy original morreu em menos de um ano de vida. E por quê?

  1. Tela monocromática em vermelho e preto — ideal pra simular uma rave do demônio.

  2. Ergonomia zero — parecia que você tava enfiando a face num microscópio soviético.

  3. Preço salso pra idade — custava custoso e entregava menos diversão que um Tamagotchi.

  4. Tempo supremo de jogo recomendado: 15 minutos — depois disso, seu cérebro ativava o modo “eu desisto”.

Agora, em 2026, a Nintendo diz: “bora reviver isso aí, mas com estilo”. O estilo, no caso, é colocar seu Switch moderno dentro de um caixote vermelho pra sentir a experiência retro-fail.

A versão papelão – porque rir é de perdão

O pormenor mais maravilhoso é a versão de papelão por US$ 24,99. Porque se tem uma coisa que a Nintendo governanta é vender papelão gourmet. Depois do Labo, agora temos o Virtual Boy de Papelão, pra você montar em moradia, colocar na estante e ser zoado por todos os seus amigos.

E vamos ser honestos: quem comprar essa versão vai fazer isso só pra postar foto no Twitter com a legenda “vivendo o sonho em vermelho”.

O impacto na indústria (ou não)

Agora, falando sério: essa jogada da Nintendo é puro fan service irônico. Eles sabem que o Virtual Boy é um fracasso histórico, mas é justamente isso que o torna cult. Reviver a plataforma no Switch Online é meio que comportar: “sim, a gente erra mal-parecido, mas pelo menos vocês podem rir disso junto com a gente”.

O problema é que ao obrigar o uso do secundário, eles transformam nostalgia em pedágio. Tecnicamente, não havia motivo pra travar os jogos do Virtual Boy detrás do periférico. É emulação, simples assim. Mas a Nintendo sendo Nintendo, preferiu monetizar até o traumatismo.

Humor do tiozão dos arcades

Imagina a cena: você labareda seu sobrinho de 10 anos pra jogar Mario’s Tennis no Switch 2, ele coloca a face no Virtual Boy e pergunta:
— “Tio, tá tudo vermelho porque o jogo é de terror?”
E você responde:
— “Não, moleque, é porque na minha idade o VR era feito por magarefe.”

A Nintendo não erra, ela ofídio pela piada

No termo, é isso: Nintendo pegou o maior mico da sua história e transformou em resultado de luxo. É a mesma lógica de colecionador remunerar custoso em fita VHS original de Sonic Underground. Não faz sentido, mas a nostalgia paga as contas.

Se você é fã hardcore da Big N, vai comprar no lançamento e fingir que está jogando o horizonte dos anos 90. Se não for, vai só rir das fotos no Reddit de gente com o rosto vermelho (literalmente) depois de 20 minutos no secundário.

Preparem os olhos, porque em 2026 o mundo vai voltar a ser visto em preto e vermelho.

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