Novos detalhes e vídeo dos bastidores de Dreams of Another – PSX Brasil

O texto aquém foi publicado no PlayStation.Blog.

Sou Baiyon, diretor de Dreams of Another e artista multimídia. A data de lançamento do jogo, 10 de outubro, está se aproximando rapidamente.

Neste post, gostaria de compartilhar a inspiração por trás dos temas do jogo, as ideias por trás dos diálogos dos objetos, que é um dos aspectos que torna o jogo privativo, e minha dedicação pessoal à trilha sonora que criei. 

Porquê surgiu o tema “não há geração sem devastação”?

Dreams of Another é construído em torno do tema filosófico de “não há geração sem devastação”. Em vez de destruir objetos atirando, uma vez que nos jogos de tiro tradicionais, cá, seus tiros se materializam e criam o mundo ao seu volta.

Tenho uma memorandum sobre “devastação e geração” que ficou comigo. Aconteceu durante o festival cultural do meu ensino fundamental. De negócio com as regras da escola, todos tinham que preparar qualquer tipo de exposição, e meu camarada e eu coletamos papelão para fazer e exibir uma estátua de papelão.

Quando o sinal sonoro que sinalizava o termo do festival de um dia soou e a limpeza começou, comecei a socar e quebrar a estátua de ligeiro. Já que ela seria jogada fora de qualquer jeito, talvez fosse um pensamento ligeiro da juventude: “Se vai ser limpa de qualquer jeito, vamos nos divertir um pouco.”

No início, meu camarada riu enquanto assistia, mas depois de um tempo, senti uma dor nas costas. Quando me virei, vi meu camarada, com uma face de rebelde, chutando minhas costas. Daí, a coisa se transformou em uma disputa feia, e um professor, percebendo, entrou na sala de lição e gritou comigo: “Você está fazendo alguma coisa para destruir isso?!”

Essas palavras ficaram comigo de uma forma dissemelhante da intenção original do professor. Acho que entendi que o professor queria proferir que eu deveria cuidar do que eu criasse, mas continuei pensando: “Vai ser jogado fora de qualquer jeito…”. No entanto, achei essa incongruência humana de alguma forma interessante.

Esse sentimento sempre esteve presente na minha abordagem para fabricar coisas, e oriente jogo permitiu que ele tomasse forma.

Diálogo único com objetos uma vez que árvores e portas

Neste jogo, você não só pode interagir com pessoas no mundo dos sonhos, uma vez que também conversar com objetos uma vez que árvores e portas. Um dos maiores encantos do jogo é poder ouvir seus sentimentos e vivenciar suas emoções.

Por exemplo, quando penso em ideias para o diálogo desta porta, percebi primeiro que, mesmo quando dizemos “porta”, existem muitos tipos e posições. Portas em locais públicos, uma vez que prédios, escolas ou shoppings, portas em vivenda, portas da sala de estar ou quartos de crianças e adolescentes, a porta da vivenda da família onde morou por décadas, ou a porta da vivenda de uma avó depois a perda do marido… Cada porta está conectada à vida humana, e imaginei que, uma vez que nós, elas poderiam sentir orgulho ou até inveja de outras portas.

Se eu fosse uma porta, gostaria que fosse uma porta que servisse para o espaço pessoal de cada tipo, em vez de exclusivamente um elemento que separa espaços. Ao mesmo tempo, algumas portas podem ser confortáveis ​​para serem usadas por uma família grande em uma sala de estar, enquanto outras podem ser adequadas para estranhos em um espaço público. 

Imagine portas com uma variedade de preferências e formas de pensar. Nos diálogos, zero é imposto uma vez que “evidente” ou uma desenlace. Eu queria que os jogadores refletissem sobre seu próprio envolvente, acessassem memórias passadas e tivessem um momento de reflexão. 

Dessa forma, os diálogos não são exclusivamente planos e unidimensionais — eles podem ser vivenciados de forma multifacetada, de várias perspectivas e conectados às próprias memórias.

Simples, é perfeitamente tolerável apreciá-lo simplesmente uma vez que uma porta dizendo um pouco um pouco estranho. Essa ludicidade e o inesperado dos diálogos fazem segmento do charme único deste mundo onírico.

Uma abordagem única para imaginar a trilha sonora

Trabalhei em várias trilhas sonoras de jogos junto com meus próprios projetos ao longo dos anos, mas desta vez, senti principalmente a sensação de “Eu fiz a música para um jogo”.

Eu queria fabricar uma música que ressoasse com os cenários e diálogos que eu mesmo escrevi, muito uma vez que com as situações e a atmosfera de cada cena, o que me fez abordar a música de uma forma dissemelhante de antes. Para cada cena, compus música com a intenção de recordar certos sentimentos no jogador e expressar emoções específicas.

Outrossim, um tema meão era transmitir a instabilidade e a anfibologia do mundo dos sonhos com música. Uma coisa que tentei evitar conscientemente foi ser “muito polido”. Porquê músico, essa abordagem é um tanto desafiadora, mas em vez de fabricar composições excessivamente compactas ou densamente estruturadas, busquei uma música fluida.

Outrossim, por exemplo, para uma cena específica de rio inspirada em minhas próprias memórias e experiências, passei um longo tempo viajando até o sítio para fazer gravações de campo e imaginar a música para a cena, capturando sons uma vez que chuva fluente e pedras sendo esfregadas — estes últimos, logo, incorporei uma vez que elementos rítmicos. Esses toques específicos podem passar despercebidos por qualquer pessoa, mas, para mim, o foco foi manter a autenticidade. Ao incorporar elementos extraídos da manadeira de inspiração o sumo verosímil, acredito que isso poderia enriquecer a experiência.

Acho que há muitos sons que não são ouvidos com frequência durante o jogo. Enquanto joga, espero que você reserve um momento para prestar atenção a esses detalhes sutis — eles podem levar a pequenas descobertas ou experiências interessantes.

Dreams of Another será lançado em 10 de outubro para PS5 e PS VR2. Um pacote privativo também está disponível para pré-venda, que inclui o jogo anterior que dirigi, PixelJunk Eden 2.

Se tiver interesse, confira a página da loja. Estou realmente ansioso para que você aproveite esta experiência privativo.