O aumento do preço do Game Pass mostra como a conta não fecha para…

O aumento do preço do Game Pass mostra como a conta não fecha para…

4 minutos 01/10/2025

Você acorda em uma quarta-feira geral, esperando mais um dia normal, mas de repente se depara com uma notícia que muda o rumo das coisas: a Microsoft decidiu aumentar os preços do Xbox Game Pass. E não estamos falando de um simples ajuste – a mudança foi brusca, e os impactos já se fazem sentir entre os jogadores. O serviço, que sempre foi visto porquê um dos grandes diferenciais do Xbox, agora levanta uma questão incômoda: até onde esse dispêndio realmente vale a pena?

Em um recente vídeo em nosso canal no YouTube, debatemos as novas camadas do serviço, os reajustes e os benefícios anunciados. A Microsoft apresentou três planos – Essential, Premium e Ultimate – cada um com novas promessas e recursos. No papel, a teoria é dar mais opções aos jogadores. Na prática, o que se vê é um aumento significativo de valores, principalmente no Brasil, onde a diferença é muito mais pesada no bolso.

As novas promessas e o efeito “TV a cabo”

Entre os anúncios, o Game Pass Ultimate foi o que mais chamou atenção. Segundo a Microsoft, agora são mais de 75 jogos em lançamento Day One por ano, além da inclusão do Fortnite Crew, que sozinho custa R$ 38 por mês, e do Ubisoft Plus Classics, estimado em R$ 26,99 mensais. Somado a isso, benefícios porquê o EA Play e o chegada a mais de 400 títulos, incluindo sucessos porquê Blue Prince, Clair Obscur: Expedition 33 e Hollow Knight: Silksong. Tudo parece ótimo no papel, mas é impossível não confrontar ao velho padrão da TV a cabo: você paga por um pacote referto de opções, mas de indumentária só aproveita uma fração daquilo.

Game PassGame Pass

É evidente que para alguns jogadores esses bônus podem ser interessantes. Quem vive de Fortnite, por exemplo, vai enxergar vantagem. Mas a verdade é que muitos assinantes pouco ou zero se importam com segmento desses benefícios. No término, o valor cresce de forma exponencial enquanto o uso real dificilmente acompanha a promessa feita pela Microsoft.

Os aumentos no Brasil e o peso no bolso

O que mais revolta é a disparidade entre os aumentos aplicados fora do país e cá. Nos Estados Unidos e na Europa, os reajustes ficaram em torno de 50% – já considerado criticável por lá. Mas no Brasil, o salto foi de 100% em alguns planos. O Game Pass Ultimate, que custava R$ 59,90, passou para R$ 119,90 mensais. Isso significa que, em um ano, o jogador brasílio pagará R$ 1.438,80. Só para efeito de verificação, esse valor corresponde a quase 10% de um salário mínimo anual.

A versão de PC, que antes custava R$ 39, agora sai por R$ 69,90. A diferença ainda é menos brutal do que no console, e justamente por isso o projecto de PC se torna a opção mais “conseguível” no cenário atual. No entanto, até esse valor já está próximo do que antes se pagava pelo Ultimate. A sensação é de que o consumidor brasílio foi posto contra a parede: ou paga mais dispendioso, ou aceita ter menos jogos e benefícios.

A estratégia e a mensagem por trás

O recado que fica é evidente. Para a Microsoft, quem está no PC continua sendo o público prioritário. Não é de hoje que se discute se o Xbox ainda faz sentido porquê console, e esses aumentos só reforçam a teoria de que a empresa prefere empuxar os jogadores para a experiência no computador. Por fim, enquanto o Game Pass PC ainda parece vantajoso, o console se torna cada vez mais dispendioso de manter.

ROG Xbox AllyROG Xbox Ally

O aumento também mostra que o exposição “pró-consumidor” da Microsoft tem limites. Não há zero de pró-consumidor em duplicar o valor de uma assinatura no Brasil, ainda mais em um país onde os jogos físicos já são caros e o poder de compra é ordinário. É evidente que há custos de licenciamento, acordos com Ubisoft, Riot e Epic, mas o consumidor pouco se beneficia de um pacote referto de recursos se isso o obriga a escolher entre jogar e remunerar as contas.

Desenlace

No término, a sensação é de que a Microsoft perdeu a mão. O Game Pass continua sendo uma boa proposta no papel, mormente para quem joga em PC, mas nos consoles a situação se tornou impraticável. O brasílio, enamorado por videogame e sempre disposto a dar um jeito para continuar jogando, agora precisa repensar estratégias: assinar somente em meses específicos, buscar promoções ou até mesmo cogitar alternativas fora do radar solene.

Enquanto isso, a promessa de “mais valor e flexibilidade” soa porquê ironia. Por fim, flexibilidade de verdade é poder escolher sem ser penalizado. E isso, no Brasil, o novo Game Pass deixou de oferecer.

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