O molho secreto da Nintendo: projeto escondido vira clássico

O molho secreto da Nintendo: projeto escondido vira clássico

3 minutos 08/09/2025

Nintendo é a empresa que consegue vender o mesmo Mario Kart há dez anos e ainda fazer a galera aplaudir. Mas nem tudo por lá é reaproveitar fórmula de bolo da vovó: às vezes, os caras realmente tiram alguma coisa do zero e criam franquias que viram mito. E o sigilo? Segundo o ex-desenvolvedor Ken Watanabe, o tempero peculiar é simples: trabalhar escondido do superintendente até a teoria virar tão boa que não dá mais pra ignorar.

Projetos na surdina: quando o estagiário faz história

Watanabe soltou que na Nintendo é geral dev trabalhar um projeto meio “por insignificante dos panos”. Tipo aquele trampo de escola que você só mostra no final pro professor, rezando pra virar nota. E às vezes funciona: um protótipo secreto pode virar jogo completo.

Exemplo? Pikmin 3. O rostro começou testando um level escondido, sem autorização formal. Quando mostrou, a equipe curtiu tanto que entrou na versão final. Resultado: teoria clandestina promovida a teor solene. Basicamente, contrabando criativo.

De diorama jogado no lixo a jogo solo de sucesso

Outro caso: Captain Toad: Treasure Tracker. A teoria começou porquê uma experiência miniatura dentro de Super Mario 3D World. Inicialmente descartada pelos engravatados, mas insistiram, refinaram, e virou um jogo completo que foi elogiado e vendeu muito. É o famoso: “falou que não dava, mas olha nós cá no top de vendas”.

Smash Bros: o Frankenstein que deu claro

O melhor exemplo, simples, é Super Smash Bros.. O jogo nasceu porquê um projeto secreto que a chefia não aprovava. Os devs continuaram mexendo escondido, meio no estilo “se der ruim, a gente finge que era só protótipo”. Quando finalmente mostraram, virou febre no Nintendo 64. Hoje, é uma das maiores franquias de luta do planeta, enchendo arenas de eSports e humilhando muito título que se diz “competitivo”.

A filosofia do “vai lá e faz”

Segundo Watanabe, a cultura da Nintendo não é só de disciplina japonesa, mas também de dar corda pro time testar — mesmo que 90% das ideias morram na praia. E isso, em vez de travar inovação, só refina o que chega até nós. A Big N sempre deu espaço pra maluco com iniciativa, porque no meio de centena tentativas falhas, uma vira ouro.

E sejamos sinceros: se fosse outra empresa, Smash Bros provavelmente teria morrido numa planilha de “risco de mercado” e a gente estaria jogando “Battle Royale genérico nº 78”.

O molho secreto continua

Esse “molho secreto” da Nintendo — ideias escondidas + risco calculado + refinamento regular — é segmento do motivo pelo qual a empresa mantém a reputação de ser o estúdio mais criativo do planeta. Enquanto outras vivem de imitar tendência, a Big N às vezes tira um coelho do chapéu que redefine gêneros.

De levels secretos em Pikmin 3, passando pela diorama do Toad que virou jogo próprio, até o Smash Bros. que nasceu de um Frankenstein de bastidores, tudo mostra que o “faça escondido e vê se cola” pode dar mais claro do que pareceria num primeiro momento.

Nintendo é o tiozão malandro da indústria

Enquanto concorrente se gaba de ter gráfico fotorrealista e vender console a preço de carruagem usado, a Nintendo continua provando que originalidade > hardware. A filosofia deles é clara: se a teoria é boa, mesmo que nasça escondida, vai lucrar luz do sol.

E no término, é isso que mantém a Big N no topo há décadas: saber transformar projetos secretos em jogos icônicos, enquanto o resto do mercado só olha e pensa: “porquê é que eles conseguem?”.

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