Início » Painkiller reboot traz coop e sangue no PC e consoles
Painkiller volta do purgatório com trailer cooperativo e tiozão já tá sentado na primeira fileira!
Ah, molecada… Painkiller tá de volta, e quem tá dizendo isso cá é o tiozão que jogava essa desgraça lá detrás, quando FPS era coisa de másculo que passava o sábado trancado no quarto com um monitor CRT cuspindo 60Hz e a placa de vídeo gemendo mais que modem de internet discada. Hoje os playboys chamam de “reboot”. Eu chamo de “mais uma chance de furar a cabeça de demônio uma vez que se fosse melancia na feira”.
Pois muito, a 3D Realms (sim, ainda existe, não foi consumida pelo purgatório dos estúdios falidos) e a Anshar Studios soltaram um trailer do novo Painkiller durante o Horror Game Awards Halloween Showcase. E, meus amigos, tá bonito: gótico, sujo, com rostro de cobertura de CD de metal boche dos anos 90. Até a narração veio de uma pessoa do Purgatório — o que só reforça o clima de que cá não tem lugar pra frufru.
Dessa vez, você vai encarar Azazel, um querubim derribado que claramente não entendeu que a Terreno já tem problemas suficientes (tipo live action de anime ruim) e resolveu meter a rostro pra invadir o planeta. O pormenor é que agora dá pra encarar essa treta sozinho ou em coop online com até três camaradas. Sabe o que isso significa? Que a desculpa de “minha placa de vídeo não roda” não cola mais — agora você pode ser sobrecarregado pelos amigos uma vez que nos bons tempos de Quake III nas LAN houses.
E os cenários? É bioma gótico detrás de bioma gótico. Se você acha que Dark Souls inventou forte sombrio e monstro mal-parecido, é porque nunca jogou Painkiller lá detrás. Cá você pula, gruda, corre e atira em ritmo de thrash metal. E sim, as armas clássicas estão de volta — com aquela pegada exagerada que só Painkiller tinha.
O modo online com até três jogadores vai ser lindo: três tios de meia idade gritando no Discord porque ninguém quer jogar de healer. E não é só trespassar atirando feito Doomguy com pressa. Tem segredinho escondido, tem exploração e tem demônio saindo até do encanamento. Já tô vendo a galera caindo na cilada clássica: “vamos splitar e vedar mais áreas” — e cinco segundos depois, todo mundo morto pelo mesmo monstro gigante chamado “aprendi a programar IA recta”.
E falando em monstro gigante, prepara o psicológico: tem Nefilim (que parece gaiato de filme de terror nipónico bombada em whey protein), tem pessoa bizarra saída de pesadelo do HR Giger e, simples, tem aquele arsenal de tarô maluco que vai turbinar sua matança. Sim, tarô. Porque não basta matar demônio, você também precisa ter a sensação de que virou um bruxo de RPG de mesa dos anos 80.
Escolhe aí: Ink, Void, Sol e Roch. Todos com vantagens únicas, porque Painkiller sempre teve que dar um jeito de fazer você pensar que “essa build vai mudar o jogo inteiro”. Spoiler: não vai. No termo, todo mundo vai estar apertando shift + W + click esquerdo uma vez que se não houvesse amanhã, mas pelo menos com estilos diferentes.
E se você acha que tá prestes, chega o tal Modo do Querubim Renegado. É basicamente um roguelike dentro do jogo, com arenas geradas proceduralmente. Ou seja: vai ter muito tiozão reclamando que “na minha idade o level design era feito à mão, com paixão e sangue de programador estagiário”.
Obviamente, tem a Edição Deluxe. Vem com Passe de Temporada, DLC “Night Watch” (quatro trajes e seis skins de armas) e ainda mais skins pra depois. Ah, e todas as pré-vendas incluem o pacote “Iron Crusade”. Pra completar, quem comprar edição física leva o pacote “Burnished Pride” com armas douradas. Porque zero diz “estou pronto para enfrentar as forças do inferno” uma vez que uma doze cromada que parece saída de videoclipe do Snoop Dogg.
Agora, deixa eu falar sério cá: quando Painkiller saiu lá nos anos 2000, ele era o primo do Doom que não se importava com narrativa. Era só: “Tá cá uma povo de monstros, mete projéctil até o dedo travar.” E era lindo, porque às vezes a vida é isso: fragor, sangue e headshots.
Esse reboot vem justamente pra lembrar que antes de Call of Duty virar sinônimo de FPS fast food, existia espaço pra jogos que só queriam ser brutais e divertidos. E se a Anshar Studios entregar metade do que esse trailer promete, Painkiller vai renascer com mais força do que nunca.
E simples, PC é a mansão proveniente desse jogo. Consoleiro pode até entreter, mas a verdade é que Painkiller é coisa de teclado mecânico barulhento e mouse que já perdeu dois botões no calor da guerra.
Painkiller volta agora no termo de outubro (21, marca aí no calendário) pro PC, PS5 e Xbox Series. O hype é real, o trailer tá de reverência e o tiozão cá vai estar no front, pronto pra mostrar pra molecada que, antes de battle royale com dancinha, o que definia um FPS era entrar numa redondel e transformar 300 inimigos em purê de demônio.
Seja bem-vindo de volta, Painkiller. O inferno vai tremer, e eu também — porque minhas costas já não aguentam mais jogar sentado na mesma posição por quatro horas seguidas.
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