Perennial Order: boss rush 2D brutal no estilo soulslike

Perennial Order: boss rush 2D brutal no estilo soulslike

4 minutos 20/09/2025

Primeira sensação: morreu? Volta pra fileira!

Sabe aqueles jogos dos anos 80/90 que você piscava inverídico e já era “Game Over”? Pois é, Perennial Order é exatamente isso, só que estiloso e em 2025. O esquema é simples: você é um cavaleiro perdido num mundão de vegetalidade mutantes que resolveram virar vilãs de anime gótico. Sua missão? Caçar bosses gigantes, todos com rostro de pesadelo do Discovery Channel, e limpar o mundo da praga vegetal.

O pormenor malandro: levou UM hit, morreu. Tipo o Ninja Gaiden do Nintendinho, mas sem continues infinitos. Cá, paciência é item de primeira urgência, porque os bosses não estão de galhofa.

O que esse jogo manda muito (e muito)

🎨 Direção de arte de tombar o queixo

O jogo parece uma pintura sombria em movimento. Vegetalidade retorcidas, cenários que lembram VHS de terror e bichos saídos de pesadelo botânico. É o tipo de visual que faz você pausar só pra reputar — até morrer logo em seguida, evidente.

🎶 Som que arrepia até a espinha

Cada boss vem com trilha própria, pesada e imersiva. Sério, você sente a tensão nos fones. É porquê se alguém tivesse mixado Castlevania com filme de terror europeu.

🕹️ Jogabilidade precisa

O controle responde muito, esquivas e golpes são rápidos, e o famoso “se morreu, a culpa é sua” realmente se aplica. Dissemelhante de muito jogo bugado, cá o erro é dedo nervoso mesmo.

🤝 Co-op que funciona de verdade

Dá pra jogar em dupla. E quando seu parceiro cai, ele não fica só assistindo: pode usar habilidades especiais (os tais vestiges) pra ajudar. É tipo quando seu primo morria no Double Dragon e ficava só secando o controle — mas cá ele ainda pode ser útil.

Agora, os espinhos no caminho

🩸 Vida infinita dos bosses

Alguns inimigos parecem ter vida digna de final boss de King of Fighters 2002. Em co-op, isso piora: se um parceiro tombar cedo, o outro sofre dobrado, batendo num saco de pancada que lentidão a morrer.

⏳ Fases enroladas

A exploração entre lutas é formosa, mas às vezes arrastada. Você sai da adrenalina de um boss heróico pra caminhar porquê se estivesse voltando da panificação. Broxa um pouco.

🎯 Hitboxes sacanas

Tem ataque que pega mesmo quando você jurava que desviou. Tipo pontapé do Blanka no Street Fighter II: você achava que tava fora do alcance, mas tomou do mesmo jeito.

🚫 Zero acessibilidade

Não tem opção de dificuldade. Se você não tem revérbero ninja ou paciência monástica, vai suportar. Quem curte joguinho casual pra relaxar pode largar rapidinho.

Pra quem é esse perrengue?

Vai pirar se você:

Patroa soulslike, boss rush e suportar até decorar padrão de ataque.

Curte arte gótica, música pesada e vibe de terror vegetal.

Quer duelo real, sem colher de chá.

Gosta de jogar em dupla e não se importa em ver o camarada morrer cedo.

Vai odiar se você:

Prefere jogo com história linear e cutscene explicadinha.

Não curte morrer 50 vezes no mesmo dirigente.

Quer opções de acessibilidade e ajustes de dificuldade.

Odeia repetição e voltar longos trechos só pra tentar de novo.

Resumo em uma frase: Perennial Order é porquê se o Miyazaki tivesse feito jardinagem sombria e deliberado que você é a tesoura. Fortuna.

Prós:

  • Arte lindona – parece toga de fita VHS de terror europeu misturada com ilustração de manual de RPG.
  • Trilha sonora tensa – cada boss tem música que faz seu coração maltratar no mesmo BPM da barra de stamina.
  • One-hit-kill raiz – morreu? Problema seu, aprende a jogar. É difícil, mas justo.
  • Co-op muito bolado – até quando o parceiro morre, ele ainda ajuda. Dissemelhante do seu camarada que só pegava cogumelo no Mario Kart.
  • Sensação de vitória – matar um boss depois de 30 tentativas dá mais satisfação que passar de temporada no Battletoads.

Contras:

  • Vida inflada dos bosses – alguns parecem feitos de borracha de pneu, não morrem nunca.
  • Exploração arrastada – transpor de luta épica e caminhar feito passeio no zoológico quebra o ritmo.
  • Hitbox traiçoeiro – às vezes você promessa que desviou, mas o jogo te lembra que não.
  • Sem acessibilidade – se você não for ninja dos reflexos, só vai passar raiva.
  • Repetição – morrer, repetir, morrer de novo. Se isso não é sua praia, corre.

Nota Final: 7/10

Perennial Order é daqueles jogos que parecem ter saído direto da mente de um maluco que cresceu jogando Ghosts ’n Goblins e pensou: “e se a gente misturasse isso com Dark Souls, mas com vegetal assassina?”. No universal, a experiência é brutal, estilosa e recompensadora. Cada vitória contra um boss dá aquela sensação de ter zerado Contra com exclusivamente três vidas: suor, xingamento e satisfação. É punitivo, mas justo. É lindo, mas cruel. E é exatamente o tipo de jogo que prova que ainda existe espaço pra indies botarem terror e saudação na cena.

Fonte

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