Pete Hines critica modelos como o do Game Pass por desvalorizar os criadores de jogos

Pete Hines critica modelos como o do Game Pass por desvalorizar os criadores de jogos

2 minutos 07/09/2025

O ex-vice-presidente de marketing da Bethesda, Pete Hines, fez duras críticas aos modelos de assinatura uma vez que o Game Pass, apontando que esse formato desvaloriza os criadores e irregularidade em atender às necessidades de quem realmente mantém os serviços: os estúdios e desenvolvedores. Em entrevista recente, ele afirmou que decisões tomadas anos detrás já indicavam uma visão de pequeno prazo que hoje se confirmou.

As falhas dos serviços de assinatura uma vez que o Game Pass

Para Hines, o problema médio é o desequilíbrio entre o funcionamento do serviço e o devido reconhecimento de quem fornece o teor:

“As assinaturas se tornaram o novo termo ruim, não é? Hoje você não compra mais um resultado. Quando se fala de um serviço de assinatura fundamentado em teor, se você não deslindar uma vez que lastrar as necessidades do serviço e de quem o administra com as necessidades de quem fornece o teor — sem o qual sua assinatura não vale absolutamente zero —, logo você tem um problema sério.”

O caso Tango e Hi-Fi Rush

Durante a conversa, foi lembrado o fechamento do estúdio Tango Gameworks, responsável por Hi-Fi Rush. Apesar da Microsoft ter classificado o jogo uma vez que um sucesso dentro do Game Pass, a desenvolvedora acabou encerrada, levantando questionamentos sobre o quanto os criadores realmente se beneficiam desse padrão.

Na era, a companhia declarou que 3 milhões de pessoas jogaram Hi-Fi Rush, e mesmo isso não foi o suficiente para prometer uma prolongamento.

A urgência de valorização

Hines reforçou que é principal reconhecer, indemnizar e valorizar o trabalho dos criadores, destacando que não se trata unicamente de lançar um jogo, mas de desenvolver um resultado completo que exige anos de dedicação. Segundo ele, a tensão gerada por esse ecossistema tem prejudicado muitos estúdios, já que o retorno financeiro e criativo nem sempre acompanha o esforço de produção.

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