PlayStation 6 pode ter unidade de disco removível

PlayStation 6 pode ter unidade de disco removível

4 minutos 09/09/2025

A transição que não acaba!

Se tem uma coisa que a comunidade gamer já se acostumou é com a romance sobre o término da mídia física. A cada geração, surge o papo de que “agora vai” e que discos e caixinhas vão virar peça de museu. Mas, pelo jeito, a estreia do PlayStation 6 não será o ponto final dessa história.

Segundo informações divulgadas pelo site Insider Gaming, o próximo console da Sony deve manter a aposta em uma unidade de disco removível, a mesma estratégia estreada no PlayStation 5 Slim em 2023.

Porquê funciona o protótipo

A teoria é simples e já conhecida: o consumidor poderá comprar o PS6 Do dedo, sem leitor de disco, e depois comprar separadamente a unidade removível. Também deve possuir a versão bundle, já com os dois juntos.

Esse formato foi pensado para dar flexibilidade ao jogador e, ao mesmo tempo, trinchar custos de produção e logística. Finalmente, fabricar um único protótipo de console e somente aditar ou retirar acessórios sai mais barato do que manter linhas diferentes de montagem para versões distintas.

O que deu evidente no PS5 Slim

De convenção com as fontes citadas pelo Insider Gaming, a decisão da Sony vem do sucesso que a estratégia trouxe no PS5 Slim. Com o leitor removível, a empresa conseguiu atingir suas metas internas de vendas e logística, otimizando o transporte e reduzindo perdas em “tempos incertos”.

Esses “tempos incertos” seriam uma referência direta às tarifas impostas nos Estados Unidos durante o governo de Donald Trump, que encareceram a importação de produtos eletrônicos. Ao simplificar o design e oferecer flexibilidade, a Sony teria encontrado uma forma de driblar segmento desses problemas.

Design mais simples

Outro ponto levantado pelos rumores é o design do PlayStation 6. Se o PS5 foi criticado por seu tamanho exagerado e estilo “futurista”, o PS6 deve seguir a traço oposta: um visual mais simples, compacto e eficiente, pensado para ocupar menos espaço nos containers de transporte e reduzir peso.

Em outras palavras: menos curvas chamativas e mais praticidade. É quase porquê a Sony dizendo: “chega de console parecendo torre estranho, vamos de um pouco mais pé no pavimento”.

O dilema da mídia física

Apesar de parecer uma solução pragmática, a decisão reacende a discussão sobre a mídia física nos games. Para muitos jogadores, o leitor de disco ainda é indispensável — seja para manter coleções, emprestar jogos ou aproveitar promoções de usados. Já outros veem o horizonte 100% do dedo porquê inevitável, defendendo que leitores removíveis são somente um passo intermediário.

De qualquer forma, o movimento mostra que a Sony não está pronta para trinchar de vez a mídia física. O PS6, ao que tudo indica, seguirá equilibrando os dois mundos: do dedo para quem quiser praticidade, físico para quem ainda não abre mão dos discos.

Rumores sobre novo PS5 Slim

Vale lembrar que, além dos boatos sobre o PS6, surgiram informações recentes sobre um novo protótipo do PS5 Slim Do dedo Edition que estaria em preparação para a Europa. Esse protótipo teria SSD menor, de 825 GB, custando os mesmos 499 euros do PS5 Do dedo de 1 TB.

Ou seja, a Sony continua mexendo em sua estratégia de hardware para ajustar custos e margem de lucro, enquanto mantém a base de jogadores ativa.

O que isso significa para o jogador

Se os rumores se confirmarem, o PlayStation 6 com leitor removível traz alguns cenários interessantes:

  • Flexibilidade de escolha: quem quiser comprar só o console do dedo terá a opção de, no horizonte, aditar o leitor.

  • Colecionadores agradecem: quem ainda compra mídia física não fica de fora.

  • Preço inicial menor: a versão sem leitor tende a ser mais barata no lançamento.

  • Mercado de usados sobrevive: com leitor, ainda será verosímil comprar jogos em disco de segunda mão.

Por outro lado, há pontos de atenção:

  • Unidade separada pode encarecer: comprar o console do dedo e depois o leitor pode trespassar mais custoso que pegar o bundle de uma vez.

  • Espaço: ainda resta a incerteza sobre a robustez desses leitores removíveis.

Um olho no horizonte

Seja porquê for, a Sony parece estar jogando seguro com o PS6. Não vai apostar todas as fichas no do dedo, mas também não vai manter duas versões fixas de console. A solução do leitor removível é um meio-termo pragmático.

Mas, convenhamos: não dá pra saber até quando essa transição vai resistir. O progressão do cloud gaming, a força dos serviços digitais e o hábito crescente de comprar online sugerem que a mídia física está, sim, com os dias contados.

A diferença é que o PlayStation 6 ainda não será o “enterrador” definitivo dos discos.

Epílogo

Com previsão ainda não confirmada oficialmente, o PlayStation 6 já começa a lucrar forma nos rumores. A presença de uma unidade de disco removível no lançamento mostra que a Sony pretende repetir a fórmula que deu evidente no PS5 Slim: trinchar custos, simplificar logística e, ao mesmo tempo, aprazer aos dois perfis de jogador — o do dedo e o físico.

Se será a solução definitiva ou somente mais um passo na longa transição para o horizonte 100% do dedo, só o tempo vai manifestar. Por enquanto, o recado é evidente: o PlayStation 6 ainda terá espaço para discos, mas do jeito que a Sony quiser.

Fonte

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