Início » Pokémon Legends: Z-A — amor, luz e batalhas em tempo real

Megaevoluiram a fórmula, meu docinho: batalhas em tempo real, Lumiose viva de verdade e uma história que dá quentinho no coração — com uns tropeços fofamente tortos no caminho.
Gente… eu voltei de Lumiose City com glitter na rostro e cheiro de cafeteria francesa no cabelo. Pokémon Legends: Z-A pegou minha mãozinha, me levou pra Paris de Kalos e sussurrou: “relaxa, hoje a proeza é urbana e intensa”. E foi — com batalhas em tempo real, Megaevoluções repaginadas e uma equipe de personagens que parece sitcom: vivem brigando, mas ninguém consegue permanecer longe por muito tempo. Eu tô derretida? Tô. Também tem ranzinzice? Tem, mas daquelas que a gente abraça, dá risada e segue de mãos dadas, sabe?
Sabe quando você visitante uma cidade e volta falando dela porquê se fosse uma amiga novidade? É isso. Lumiose City cá não é aquele círculo simpático da era do 3DS — é um organização vivo, vertical, pleno de telhados pra escalar, becos com segredos, lagoas escondidas e zonas selvagens que surgem porquê bolsões de natureza holo-tech pelo planta. É lindo ver a cidade crescendo com a história: a cada missão principal, uma ruazinha abre, uma passagem aparece, uma loja novidade te tenta com um vestido que grita “me compra agora!”. Eu, que sou shopaholic assumida de roupinhas de treinador, fiquei milionária só vendendo cogumelos e penas brilhantes. Ups.
E enquanto a cidade floresce, a narrativa floresce junto: a treta da Mega Evolução instável vira um fio condutor que puxa mistérios, referências (alô, Pokémon X/Y) e revelações que me arrancaram sorrisos bobos. Team MZ — com seus sonhos desalinhados e corações teimosos — é o tipo de elenco que cola na psique. Não é só “mais uma turminha”; é família improvisada, com piadas internas e abraços no subtexto.
Eu sei, eu sei: o vez sempre foi um cobertor quentinho da franquia. Mas cá o cobertor virou jaqueta fashion e, surpresa, esquenta igual. No Z-A, você desvia, posiciona, aperta o comando no timing e sente cada golpe dançar na estádio. O velho PP dá lugar a cooldowns (os mais poderosos exigem respirar um pouquinho), e movimentos clássicos ganham novo contexto: Protect/Detect viram aquele parabrisa mágico que você sobe milissegundos antes do vendaval; Flamethrower e Bullet Seed viram projetis em espaço real, que você evita arrastando seu monstrinho pro ladinho. Ai, a coreografia disso quando Mega Dragonite entra em cena… arrepiou.
E não é só com treinadores: na exploração, você taca Poké Esfera no susto, erra, leva um rugido na rostro e sai correndo com pundonor zero (quem nunca?). Às vezes, vem matilha — um quadrilha de Pyroar que te obriga a pensar em dimensão e retrair um Surf que limpa universal. Alphas? Continuam assustadores e deliciosos de fugir (fugir é um verbo muito importante neste jogo, ok?).
À noite, Lumiose coloca fulgor nos olhos e lança o Z-A Royale, um torneio de rua glam que mistura stealth, **corrida por Points e aquela vibe “se cruzou olhar, guerra”. Iniciar o confronto primeiro é meta: se te pegam distraído, você começa presa de animação, e dói. As Bonus Cards dão tempero (vença com status X, finalize com tipo Y, entre sem ser visto) e multiplicam a pontuação. Tudo isso vai te promovendo de Z até A — e, sim, os Promotion Matches jogam NPCs memoráveis no seu pescoço. É quase desfile de personagem carismático.
Tem um detalhezinho nesses “exames de promoção” que não me agradou (sem spoilers!), mas o balanço universal é tão risonho que eu perdoei de boas. E adorei que a progressão da Royale cabo na história, fazendo as duas linhas conversarem porquê amigas de puerícia.
Pokémon sempre flertou com contos de maduração, mas Z-A abraça de vez a teoria de história que guia o jogo. As Missões Principais não são “vai ali porque sim”: elas destravam a cidade, apresentam gente novidade no compasso evidente, cutucam mistérios e costuram lore de Kalos com carinho de fã. E as side quests? São postcards afetivos de Lumiose — miniaturas de vidas em vitrines, fofocas de esquina, pedidos engraçadinhos. É aquele ciclo charmoso: você sai pra “só fazer uma batalhazinha” e volta duas horas depois com histórias, itens, looks e novos favoritos.
Joguei no Nintendo Switch 2 e, ai, que refrigério. Framerate elevado, carregamentos que piscam (mal dá tempo de ler dica!), stutters praticamente inexistentes. Depois do traumatismo de Scarlet/Violet e do soluço manente de Legends: Arceus, ver Z-A rodando lisinho é tipo terapia paga pela The Pokémon Company. Porém — e cá entra minha “tia da arte” interno — a direção visual ainda tem arestas: aliasing nas bordas, animações humanas durinhas, uma sensação “AA premium” quando a franquia grita mega-AAA por todos os lados. O jogo fica lindo pelo conjunto, mas não é vitrine técnica.
O tutorial poderia estreitar o passo: a temporada “gruda no rival e não sai do quadro” segura a sofreguidão de explorar e, né, Magali quer passear.
Habilidades (Abilities)? Senti falta. A privação tira camadas estratégicas que eu senhoril numa saladinha de competitivo.
Plataforminhas e planeio em telhado às vezes são tinhosos: não estraga o rolê, mas dá uns escorregões de perdão.
No comecinho, a variedade de monstrinhos inéditos por zona parece tímida — melhora, mas a primeira sensação é minimalista.
Resumo fofo da Magali: Se Pokémon Legends: Arceus foi a missiva que disse “dá pra ser dissemelhante”, Z-A é o bilhete perfumado que completa: “e dá pra ser rememorável”. De mão dada com Lumiose, eu fui do riso ao suspiro — e voltei querendo mais uma voltinha no quarteirão.
Pokémon Legends: Z-A é aquele crush que vira namoro sério antes do terceiro encontro. Reinventa sem perder o cheiro de puerícia, entrega personagens que ficam ecoando na cabeça, berra de alegria com a Megaevolução repaginada e faz da guerra em tempo real um espetáculo — fluido, cinemático, com timings gostosos. Lumiose, por sua vez, é o playground que eu queria: muda, cresce, provoca e nunca para de zelar cantinhos novos. Faltou polimento visual? Sim. Senti saudade de Abilities? Também. Mas, porquê experiência, é mágico. Eu já tô com a bolsinha pronta pra DLC — e com uma caixinha de macarons pra dividir com a Team MZ. Um brinde às luzes de Lumiose. Que venham mais “Legends” corajosos assim.
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