Início » Pokémon Legends Z-A Review: Feio, bonito e divertido, tudo ao…

Com lançamento em 16 de outubro de 2025 para Nintendo Switch e Nintendo Switch 2, Pokémon Legends Z-A é o novo capítulo da traço “Legends”, desenvolvido pela Game Freak e publicado pela Nintendo. Essa sub-série nasceu uma vez que um espaço para testar ideias fora da fórmula tradicional dos jogos principais, e foi onde a franquia começou a mexer mais seriamente em exploração e sistemas de tomada. Agora, Z-A tenta dar mais um passo nessa direção, mormente nas batalhas.
Recebemos o jogo previamente para estudo. A versão testada foi no Switch 2, mas também conversamos com quem jogou no Switch original para entender o estado técnico universal.
A grande pergunta é: dessa vez a franquia finalmente evolui uma vez que deveria… ou não?

A proeza de Pokémon Legends Z-A acontece em Lumiose City, inspirada visualmente em Paris. A cidade tem sua própria “torre”, tem cafés, vitrines e toda aquela aura urbana europeia que a série adora transformar em cenário de fantasia. Cá, Lumiose City é vendida uma vez que uma cidade protótipo onde humanos e Pokémon convivem em simetria. Em teoria, é um lugar pacífico, quase utópico.
Você controla um personagem que chega “de fora” desse ecossistema e está tentando se estabelecer uma vez que treinador. Dentro dessa estrutura social existe um sistema de ranqueamento de treinadores, que vai da letra Z (o mais reles) até A (o topo).
O círculo principal da história gira em torno de subir nesses rankings enfrentando outros treinadores, enquanto investiga um fenômeno estranho: alguns Pokémon entram em mega evolução fora de controle e começam a hostilizar pessoas. Ou seja, existe uma tensão crescente entre “cidade segura” e “Pokémon ficando perigosos de repente”.
Isso funciona muito uma vez que motivação, inclusive porque o jogo tenta dar contexto para essas mega evoluções (não só uma vez que mecânica, mas uma vez que ameaço). E, narrativamente falando, é um passo supra de “sou uma petiz e vou pegar insígnias”, mesmo que a estrutura ainda seja simples no término do dia.


Apesar da teoria de Lumiose City ser boa e dos temas envolverem convívio, pânico e controle, a apresentação narrativa continua sofrendo com um problema que Pokémon carrega há anos: não existe dublagem. Zero. Nem do protagonista (que geralmente é mudo mesmo), nem dos NPCs importantes que claramente estão no meio de cenas dramáticas. Você vê personagens discutindo assuntos pesados, reações emocionais fortes, sacrifícios… e tudo acontece em silêncio, com caixas de texto e efeitos sonoros de fundo.
Isso derruba bastante o impacto de vários momentos. Existe um esforço da Game Freak em montar cenas mais cinematográficas, com enquadramentos, iluminação e música subindo, mas sem voz isso fica sempre um passo detrás. Em 2025, para uma das maiores marcas da indústria, isso já não é mais plausível. A sensação estável é: “isso cá tinha potencial para ser muito maior do que foi”.
Outrossim, alguns trechos do enredo acabam tropeçando visualmente. Há cutscenes que claramente foram pensadas para serem grandes, cheias de influência, mas ainda têm aquela face Nintendo Switch 1 tardio: expressões limitadas, animação travada, personagens gesticulando em ciclo genérico. Logo, mesmo quando a história é mais interessante que a média recente da série, a apresentação não acompanha.


Vamos falar de uma vez: Pokémon Legends Z-A é um jogo que consegue ser bonito e mal-parecido ao mesmo tempo.
Por um lado, algumas áreas internas uma vez que quartos, prédios centrais, centros urbanos específicos, têm um desvelo maior de textura, iluminação e constituição. Dá para ver claramente que a Game Freak está tentando colocar mais identidade no cenário em vez de só floresta e planície. Em locais fechados, onde o escopo é menor, o jogo realmente convence melhor.
Por outro lado, muitos pontos da cidade sofrem com aquele visual de “preenchido às pressas”. Algumas fachadas parecem blocos achatados com janela pintada, vitrines falsas, vidro sem profundidade. Em certos quarteirões, a leitura é literalmente “isso parece um jogo de duas gerações detrás”. É aquele tipo de coisa que vira meme em rede social, e virou mesmo: textura repetida, janela colada em tamanho e prédio que parece polido em cima da hora. E, sim, fãs que aceitam isso no automático ajudam a manter esse padrão pra sempre.
Sobre desempenho: no Switch 2, o jogo rodou de forma sólido a maior secção do tempo. Tivemos quedas ocasionais, mas zero que quebrasse a experiência ou deixasse o combate travado. Já no Switch original, a sensação universal é que, embora ainda role serrilhado e pop-in, o Legends Z-A é menos sofrido do que Arceus e mais sólido que Scarlet/Violet. Isso é importante porque a série vinha apanhando mal-parecido em performance.
Logo, sim: tecnicamente falando, esse é um Pokémon que roda melhor do que os anteriores recentes. Mas visualmente ainda tem face de “faltou tempo”, mormente nas áreas externas mais abertas.


Lumiose City funciona uma vez que um hub relativamente destapado, mas o level design é extremamente projecto. Ruas largas, poucos desníveis, escadas simples, telhados acessíveis cá e ali. O layout da cidade é prático para se locomover, mas raramente empolga. Você anda, fala com NPC, coleta missão, volta.
Isso não é só uma questão estética. Essa falta de variação espacial também empobrece a exploração. Andejar pela cidade deveria ser secção da perdão. Finalmente, Lumiose é quase um personagem próprio na história, mas ela raramente surpreende. Você tem pontos de interesse, tem prédios importantes, tem regiões que mudam o tom visual, mas o esqueleto urbano é simples demais para um jogo que está sendo vendido uma vez que “o próximo passo”.
Fora isso, a câmera durante algumas batalhas em áreas apertadas às vezes sofre, travando em ângulos ruins ou encostando em parede e cortando a leitura do campo. Não é desastroso, mas poderia ser resolvido com mais refinamento de design ou cenários menos achatados.


Cá começam as boas notícias. Pokémon Legends Z-A traz áreas chamadas wild zones, que são regiões fora da secção “civilizada” da cidade onde os Pokémon estão soltos, selvagens, com comportamento próprio. Nessas zonas você pode:
Você pode tentar tomar sem nem iniciar uma guerra formal. Essa mecânica é rápida, fluida e muito satisfatória. Se o Pokémon notar você, ele pode hostilizar você, não só o seu Pokémon. Ou seja: o treinador também está em risco. Isso dá uma tensão a mais e faz essas áreas parecerem perigosas de verdade, e não só campo de coleta.
Outrossim, você pode forçar o combate quando quiser: mira no fim, escolhe um dos seus Pokémon e solta ele em campo. A transição é instantânea. Não existe aquela velha quebra de submersão. Tudo acontece ali mesmo. Isso tudo é óptimo. É, de longe, uma das partes mais legais de todo o jogo.


A evolução mais importante de Pokémon Legends Z-A está nas batalhas em tempo real. Em vez do clássico vez fixo e menu por menu, cá você tem ações mapeadas diretamente nos botões (por exemplo: cada botão aciona um ataque dissemelhante do seu Pokémon), cada golpe entra em cooldown, e você vai tomando decisões de forma muito mais dinâmica.
Funciona quase uma vez que um action-RPG com gestão de recarga. Você observa o oponente, escolhe qual golpe encaixa melhor (lume, chuva, elétrico, etc.), alterna Pokémon se o matchup estiver ruim, e tenta expulsar o contendor rápido antes que ele faça o mesmo. Em batalhas 1×1 isso é delicioso. É jeitoso, visualmente mais ofensivo e muito mais envolvente do que o “menu, confirma, animação, espera”.
Por outro lado, quando aparecem múltiplos treinadores ao mesmo tempo, ou mais de um Pokémon em campo, a coisa pode virar bagunça visual. Fica poluído, rola sobreposição de efeitos, e nem sempre o jogo comunica claramente quem está acertando quem. Mesmo assim, o sistema em si é um progresso nítido. Ele finalmente passa uma sensação de impacto e urgência que Pokémon por vez quase nunca teve.
Sendo muito direto: é o combate mais recreativo que a Game Freak já colocou num Pokémon moderno. Ao menos para mim.


Além da história principal e da escalada de ranking, Z-A traz side quests espalhadas por Lumino City. Essas missões costumam ser rápidas: investigar um Pokémon específico, ajudar um NPC com qualquer pedido contra-senso envolvendo um monstrinho, tomar um tipo específico para mostrar a alguém, coisas assim. Elas dão quantia, dão experiência, às vezes entregam um monstrinho novo que você não tinha visto ainda.
Elas cumprem muito o papel de dar respiro entre as batalhas. No entanto, elas não chegam a ser memoráveis. Elas têm mais face de missões rápidas para portátil do que de teor secundário profundo. Funcionam, mas não viram destaque.
Já nas wild zones, você caça Pokémon, coleta recursos e tenta fortalecer seu time. É cá que você monta sua identidade uma vez que treinador de verdade. Você administra quais criaturas vão no seu grupo ativo, troca membros quando percebe que um elemento não está funcionando contra um líder específico e testa builds diferentes. É simples de mexer, alcançável e satisfatório.


Agora vamos para uma secção que corda história e gameplay: as battle zones.
Durante certos períodos do dia (normalmente à noite), áreas inteiras da cidade entram em modo “redondel”. Essas regiões ficam marcadas em vermelho no planta e se transformam em zonas de combate livre entre treinadores. Lá dentro, todo mundo está tentando fazer pontos, e esses pontos viram tickets. Esses tickets são sua chave para desafiar treinadores de ranking supra do seu e, assim, subir de Z para Y, de Y para X, e por aí vai.
Esse sistema é viciante. Primeiro porque ele cria um loop simples: explorar, fortalecer time, invadir battle zone, farmar pontos, lucrar ticket, enfrentar o “rank supra”. Segundo porque ele te força a usar o planta a seu obséquio. Você pode, por exemplo, se aproximar escondido de um treinador e forçar uma luta em condições favoráveis, derrubando o primeiro Pokémon dele praticamente de perdão. E, de bônus, existem mini-objetivos durante essas zonas (tipo “derrote alguém com ataque de lume”, “finalize sem tomar dano pesado”) que rendem pontos extras.
Isso dá personalidade ao progresso. Você não está só “virando o melhor do mundo porque sim”. Você está subindo em um sistema social interno da cidade, tentando provar que você merece ser levado a sério.


As mega evoluções aparecem cá não só uma vez que fan service, mas uma vez que elemento dramático e uma vez que chefes de dificuldade mais subida. Em certos momentos, Pokémon entram nesse estado mega e perdem o controle, atacando pessoas e quebrando a promessa de “cidade segura que vive em tranquilidade com as criaturas”. Essas batalhas são as mais intensas do jogo.
Primeiro porque essas criaturas batem uma vez que caminhão. Segundo porque elas atacam você também, não exclusivamente seu Pokémon. Nesses trechos, você precisa desviar manualmente, reposicionar, invocar seu Pokémon manifesto e tentar reduzir a barra do inimigo sem ser atropelado. É cá que o jogo finalmente cria siso de ameaço real.
Essas sequências são divertidas e dão qualquer peso para o enredo. E, sinceramente, é isso que faz você querer continuar.


Pokémon Legends Z-A tem o melhor sistema de combate que a Game Freak já entregou em Pokémon moderno. Ele é rápido, direto, referto de impacto, e dá vontade de continuar lutando só pela sensação de trocar golpe detrás de golpe. Outrossim, as battle zones e o sistema de ranking de treinadores finalmente dão um contexto que vai além de “lucrar insígnias em ordem”.
No entanto, apesar disso tudo, o jogo ainda sofre com a velha síndrome da série: parece incompleto. A cidade podia ser mais ambiciosa. A apresentação narrativa precisava, urgentemente, de dublagem. E visualmente, mesmo rodando melhor e mais limpo que Arceus e Scarlet/Violet, ele ainda alterna entre “muito bonito num quina específico” e parece cenário de geração passada.
Em resumo, Pokémon Legends Z-A é recreativo de jogar, mas continua inferior do que a marca Pokémon poderia e deveria entregar em 2025. A boa notícia é que agora existe, de indumento, um caminho. Se esse combate virar o padrão da franquia Legends, aí sim a franquia pode dar o salto que os fãs vêm pedindo há anos.
Pokémon Legends Z-A :
Pokémon Legends Z-A traz o melhor sistema de combate da franquia moderna, sendo dinâmico e empolgante. Porém, ainda sofre com limitações gráficas e falta de polimento. Apesar dos problemas, o jogo indica um horizonte promissor para a série.
– M@xpay
von 10
2025-10-27T20:09:04-0300
Recebemos Pokémon Legends Z-A previamente para review e agradecemos à Nintendo e à Game Freak pela crédito.

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