Possessor(s) – Análise – Vale a Pena – Review

Possessor(s) – Análise – Vale a Pena – Review

5 minutos 13/11/2025

Possessor(s) é o tipo de jogo que não tem terror de abraçar o grotesco, o surreal e o emocional ao mesmo tempo. Criado pela Heart Machine, estúdio publicado pela estética vibrante e animações impecáveis, o jogo chega porquê um Metroidvania 2D que mistura combate pesado, visual neon melancólico e uma história que te joga de face em um mundo arruinado por forças demoníacas. Mas será que vale realmente a pena? É o que vamos desvendar na estudo de hoje.

Critical Hits


Entre nos canais oficiais do Critical Hits e acompanhe as últimas notícias, guias e novidades sobre games, animes e cultura pop

A trama começa com Luca, protagonista que presencia a morte de uma amiga enquanto a cidade é tomada por entidades demoníacas. No mesmo ataque, ela perde as pernas e acaba à orla da morte. É nesse cenário de desespero que surge Rhem, um demônio também ferido que propõe um concórdia.

Ele promete salvar Luca, substituindo suas pernas por estruturas improvisadas e dando a ela habilidades novas, desde que possa viver dentro do corpo dela. A relação dos dois se desenvolve de forma inesperada e cria um núcleo emocional interessante, já que nenhum dos lados confia totalmente no outro, mas ambos dependem dessa parceria para sobreviver.

Possessor(s) – Estudo – Vale a Pena – Review

Toda a narrativa é reforçada pelo visual impactante. Possessor(s) não economiza no sangue, nos detalhes grotescos e na sensação de decadência totalidade da cidade. Em contrapartida, os cenários são incrivelmente bonitos, cheios de brilhos e cores contrastantes, criando um choque visual muito possante entre o envolvente destruído e os momentos de memória que mostram porquê o lugar já foi referto de vida. Esse contraste metódico alimenta o clima de perda e melancolia e o jogo faz questão de te lembrar disso a cada novo trecho explorado.

Porquê um bom Metroidvania, Possessor(s) te joga em um planta extenso, referto de camadas e atalhos. A exploração é um dos pontos mais fortes da experiência. Novas habilidades surgem em um ritmo prazeroso, desbloqueando caminhos, atalhos e acessos que mudam completamente a forma porquê você enxerga cada região. A possibilidade de quebrar pisos frágeis, escorregar por espaços estreitos ou cruzar áreas usando ganchos muda a dinâmica de movimento de Luca e incentiva revisitar locais para encontrar itens ocultos que ampliam vida, vigor e melhorias.

Apesar do planta ser grande, o jogo consegue manter as áreas fáceis de velejar. Não é aquele tipo de Metroidvania que te deixa perdido sem rumo. Mesmo quando você não sabe exatamente qual caminho seguir, existe uma congruência nos ambientes que facilita a leitura e incentiva mais exploração. O transporte rápido ajuda bastante, mesmo que as estações não estejam tão próximas quanto poderiam. Ainda assim, boa segmento da perdão está justamente em revisitar locais, enfrentar novos inimigos no caminho e desvendar segredos escondidos.

Possessor(s) – Análise – Vale a Pena – ReviewPossessor(s) – Análise – Vale a Pena – Review

No combate, Possessor(s) aposta em peso e impacto. Cada golpe tem aquela sensação de travada rápida que congela a tela por milésimos de segundo, aumentando o peso das pancadas. Essa pausa curta cria um jogo de risco e recompensa e exige atenção metódico, já que o mundo continua se movendo e os inimigos não esperam você terminar sua animação. É um combate onde cada erro custa dispendioso, mas cada acerto é extremamente satisfatório.

A variedade de armas e equipamentos incentiva experimentação. Possessor(s) não usa sistema de níveis, logo tudo depende de habilidade do jogador e da combinação de equipamentos escolhida. Itens aparentemente comuns podem virar ferramentas essenciais, porquê o famoso rato explosivo que funciona porquê controle de multidões ou o chicote que puxa inimigos e serve porquê gancho para cruzar áreas. O jogo recompensa quem testa, troca e adapta o estilo de luta ao inimigo ou ao repto da vez.

O parry também tem destaque, é intuitivo e funciona muito muito, mormente quando projéteis são disparados em sequência. Se você acerta o tempo do primeiro, os seguintes são refletidos maquinalmente, abrindo espaço para contra-ataques estilosos. É um sistema que favorece ousadia e timing, mas sem punir tanto quanto outros jogos do gênero.

Possessor(s) – Estudo – Vale a Pena – Review

Por outro lado, algumas escolhas de design podem incomodar. A dificuldade às vezes sobe demais sem aviso, principalmente em trechos longos cheios de inimigos resistentes. Os chefes são desafiadores, mas os corredores com hordas de criaturas costumam ser mais problemáticos que as lutas principais. Aliás, o chicote pode ser frustrante em momentos de precisão, já que ele insiste em amparar caixas e objetos aleatórios em vez de ir direto no inimigo que você mirou.

Outro ponto negativo é a progressão. Porquê não existe indicador simples de qual caminho está liberado ou bloqueado pelas habilidades atuais, você pode completar explorando áreas por longos minutos para só depois perceber que ainda não pode continuar mais. Essa sensação de desancar cabeça é generalidade no gênero, mas Possessor(s) poderia ser um pouco mais simples nos momentos iniciais.

Mas e aí, Possessor(s) vale a pena?

Mesmo com esses problemas, Possessor(s) entrega uma proeza muito supra da média. Seu mundo distópico é fascinante, a relação entre Luca e Rhem é envolvente e o combate, quando encaixa, é viciante. O jogo mistura elementos familiares do gênero com ideias próprias e oferece alguma coisa fresco, provocador e estiloso.

No término, Possessor(s) não tenta ser o maior Metroidvania de todos os tempos, mas acerta possante onde importa. É intenso, criativo e referto de identidade, daqueles que marcam pela ambientação e pela experiência de exploração. Para quem gosta do gênero e quer alguma coisa ousado, vale cada minuto.

Resumo para os preguiçosos

Possessor(s) mistura grotesco, emoção e exploração em um Metroidvania 2D referto de estilo e identidade. A jornada de Luca e Rhem se destaca pelo visual possante e pelo combate pesado que recompensa precisão. Mesmo com picos de dificuldade e alguns tropeços de progressão, o jogo entrega uma experiência marcante e vale a atenção de quem curte o gênero.

Nota final

Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia
de
Reviews
.

Prós

  • Direção de arte
  • Personagens principais
  • Gameplay

Contras

  • Progressão confusa as vezes
  • Jogo é mais “truncado” e pode não aprazer a todos isso
  • Picos de dificuldade aleatórios

Fonte

Conteúdos que podem te interessar...