Pragmata adiado outra vez: Capcom promete 2026 | GameHall

Pragmata adiado outra vez: Capcom promete 2026 | GameHall

4 minutos 30/09/2025

Pragmata: O jogo que já virou mito urbana antes mesmo de transpor!

Pragmata, esse nome já virou sinônimo de promessa vazia, tipo aquele seu companheiro que fala “semana que vem a gente marca o churrasco” e nunca marca. Desde que a Capcom anunciou o jogo em 2020, ele virou um tipo de Half-Life 3 moderno: todo mundo sabe que existe, já viu trailer bonito, mas na prática só serve pra render meme de “delongado para data indefinida”.

Agora, em 2025 (sim, cinco anos depois do proclamação inicial), o diretor Cho Yonghee resolveu dar as caras e explicar o motivo dos inúmeros adiamentos: “a gente precisou de mais tempo pra balancear as mecânicas de jogabilidade”. Traduzindo pro português de tiozão: “descobrimos que não era só botar a menininha fofa no trailer e pronto, o jogo precisava funcionar também.”

A desculpa solene: balanceamento e tentativa e erro

Segundo Yonghee, a equipe ficou nesse eterno ciclo de tentativa e erro, ajustando mecânica de hack cá, sistema de tiro ali, até encontrar o “ponto evidente”. Tipo aquele tio que tenta regular o carburador do Opala 79 e nunca acha o ajuste ideal — só que, no caso, o coche cá é um jogo sci-fi misterioso que ninguém entendeu recta até hoje.

Pra complicar, ainda tem duas mecânicas centrais:

Hack da Diana: aparentemente, a menininha do traje espacial não serve só pra olhar pro horizonte chorando no trailer, ela também hackeia coisas.

Tiros do Hugo: o brutamontes de armadura que, pelo jeito, é responsável pela segmento de “tiro, porrada e petardo”.

Balancear os dois, segundo o produtor Naoto Oyama, foi um trampo contraditório. O que a gente entende? Que alguém na Capcom inventou um gameplay “metade hacking, metade atirinho” e agora tão tentando fazer grudar sem virar Watch Dogs encontra Anthem.

Mostrar cedo demais: o trailer que assombrou a equipe

Yonghee também admitiu que mostrar o jogo cedo demais serviu de motivação. Aí entra o tiozão cá pra proferir: mostrou cedo demais, e agora o fantasma do hype assombra vocês todo santo dia. É tipo anunciar tálamo antes do pedido solene: depois não tem porquê voltar detrás sem passar vergonha.

O trailer misterioso com astronauta e menininha na Lua até hoje é lembrado mais pela estética formosa do que pelo jogo em si. A Capcom, na real, se prendeu numa embuste que ela mesma criou. É o clássico “fiz promessa no bar e agora tenho que satisfazer”.

Adiamentos: o bingo do gamer

Vamos recapitular?

2020: proclamação. Todo mundo ficou intrigado.

2021: primeiro dilação.

2022: silêncio.

2023: mais dilação.

2024: silêncio constrangedor.

2025: finalmente uma explicação.

2026: suposto lançamento (não apostem todas as fichas, pode virar 2027 fácil).

Pragmata já dá pra competir com The Last Guardian no ranking de “jogos que viraram vaporware solene”. Daqui a pouco a Capcom vai anunciar remaster do Pragmata antes do jogo original transpor.

O tiozão investidor vê problema

Vou colocar meu chapéu de exegeta de boteco cá: tempo demais em desenvolvimento pode ser tão perigoso quanto lançar cedo demais. Quando você fica anos ajustando mecânica, corre o risco de transpor defasado. É porquê passar 10 anos cozinhando uma feijoada: no termo, só vai ter carvão na panela.

E a Capcom precisa lembrar que o mundo dos games não espera. Até 2026, já vamos ter GTA 6, possivelmente um novo Monster Hunter, e RPGs espaciais que vão deixar Pragmata parecendo incidente perdido de Teletubbies meets Interstellar.

As piadinhas inevitáveis

Pragmata já foi delongado tantas vezes que vai lançar junto com a aposentadoria do Geralt de Rívia.

Quando transpor, a Diana já vai estar fazendo faculdade.

A Capcom deve estar testando o jogo num Pentium 4, só pode.

O título devia ser Pragmata: Now with More Delay Edition.

Comparações que não podiam faltar

Cyberpunk 2077: ao menos a CDPR lançou (bugado, mas lançou). Pragmata até agora só rendeu trailer e promessa.

Duke Nukem Forever: demorou 15 anos pra transpor. Se a Capcom continuar nesse ritmo, Pragmata sai junto com o PS7.

No Man’s Sky: também foi vendido no hype, flopou no início e só virou bom depois de anos de patch. Pragmata pode trilhar o mesmo caminho, só que mais lento.

O hype ainda existe?

Incrivelmente, sim. Ainda tem gente que olha os trailers de Pragmata e fala: “isso aí pode ser o novo clássico sci-fi da Capcom”. Eu, tiozão caloso de MSX, digo: calma lá. O hype já virou mito urbana, e mito urbana raramente paga conta.

Mas admito: se esse jogo conseguir entregar metade do que promete, pode ser uma baita surpresa em 2026. Só espero que não vire mais um daqueles casos em que a expectativa é de ópera espacial e o que chega é jogo mobile encapotado.

Pragmata é o tipo de jogo que já nasceu com peso de mito. O problema é que toda mito precisa virar veras em qualquer momento, senão vira só mito de galeria. A Capcom garante que 2026 é o ano — mas depois de tantos adiamentos, é difícil confiar sem rir um pouco.

Logo, fica o parecer de tiozão: espera sentado, mas não segura a respiração. Pragmata pode ser tanto a salvação sci-fi da Capcom quanto a maior piada pronta da dez.

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