Início » Professional Fishing 2 é o simulador mais zen da quebrada

Spider foi pescar e voltou com reflexões sobre paciência, bugs e peixes imaginários.
Mano… deixa eu te racontar uma fita: eu nunca achei que ia me ver sentado, dentro de um game, olhando pra um lago do dedo e pensando “será que esse peixe vai morder ou tá me zoando?”. Mas foi isso que Professional Fishing 2, da MasterCode, fez comigo.
O bagulho é tão tranquilo, tão “modo tio do churrasco de domingo”, que em notório momento eu comecei a duvidar se ainda tava jogando ou se tinha virado um vídeo de ASMR com som de chuva batendo na extremidade do lago.
Mas calma, não é ruim não — é conceitual, truta. Tipo aquele camarada zen que vive falando “a pressa é inimiga da sublimidade”. E se tu for impaciente, esse jogo vai te ensinar o verdadeiro significado da termo “esperar”.
Logo que entrei, o game já me jogou num lago bonito, com gráfico bonitinho, chuva espelhada e uma vibe de “documentário da Discovery Channel apresentado pelo Tony Ramos”.
Sem tutorial, sem cutscene, sem drama — só você, sua vara e um mundo esperando você aprender o que diabos está fazendo ali.
A MasterCode quis trazer aquele clima “simulador raiz”, saca? Zero de botão mágico pra pescar momentâneo tipo Stardew Valley. Cá é “vida real”: tu lança a traço, ajusta a isca, e… espera. Espera. Espera mais um pouco. Aí o vento muda, tu pensa “será que vem peixe?”. E quando o bicho puxa, é tipo um mini-boss fight — o coração dispara, o mouse vira gládio, e tu sente que a vitória tá próxima… até o fio arruinar.
E quando isso acontece, tu lembra que gastou 20 minutos olhando pra chuva. Vontade de tacar o monitor no rio? Muita. Mas é aí que o jogo te pega, mano: no ódio.
Porque tu volta e pensa “agora eu pego aquele desgraçado”. É o mesmo sentimento de morrer pra um dirigente no Dark Souls e prometer que vai voltar mais possante.
O ritmo de Professional Fishing 2 é tipo aquele som de lo-fi que toca no YouTube às três da manhã. Lento, suave e meio hipnótico. Mas não se engane — tem profundidade cá (trocadilho 100% premeditado).
O jogo tem três estilos principais de pesca: spinning, float fishing e feeder. Se você não entendeu zero, fica tranquilo: nem eu entendi no início. A diferença é o tipo de vara e o jeito que você engana o peixe. É tipo confrontar combo de Mortal Kombat — tudo parece igual, mas o tempo e o timing fazem toda diferença.
E pra quem curte realismo, o jogo entrega. Tem que escolher isca certa, olhar a profundidade, ver o tipo de peixe que mora naquele lago, e até o clima muda o resultado.
Ou seja: se você for daqueles que pesam “ah, vou relaxar no joguinho”, pode findar estressado igual fileira de banco em dia de pagamento.
Graficamente, o jogo tá bonito. Tipo… bonito de verdade. Os reflexos na chuva, a neblina, o fragor dos pássaros, o som da traço tensionando… tudo dá aquela submersão que faz tu olvidar que tá na frente de um PC e não num pesqueiro em Itaquera.
Mas tem hora que dá uns bugs, tipo o peixe atravessando a chuva igual o Flash. E a interface ainda parece feita por um face que largou o curso de design na metade. Muita opção escondida, muito botão que não diz o que faz, e uns textos pequenos que parece que foram escritos pra formiga ler.
Mas formosura — o visual compensa. E quando o pôr do sol bate no lago, dá até vontade de terebrar uma cerveja (virtual, simples) e só permanecer ali vendo o dia findar.
Um bagulho que me surpreendeu foi a liberdade. Você pode guiar quadriciclos, explorar o planta, mudar de ponto de pesca, e até participar de torneios multiplayer.
Imagina o caos de uma competição onde a galera recontro pra ver quem pega o maior peixe. É tipo um campeonato de Free Fire, mas o drop é uma tilápia de 10kg.
Dá pra pescar com os brothers, confrontar resultados e até subir de nível com o tempo. Mas ainda tá meio cru — o multiplayer parece promissor, mas precisa de mais polimento pra não virar uma pescaria de lag.
Ah, e se você jogar solo, dá pra fazer missões, pegar peixes raros e desbloquear novas áreas.
O progresso é lento, mas satisfatório. É tipo aquele grind honesto que te faz pensar “só mais uma pescada e eu paro”. Spoiler: você nunca para.
Sabe o que Professional Fishing 2 me lembrou? O momento mais pacífico de The Legend of Zelda: Ocarina of Time, quando Link sentava pra pescar. Só que cá, o jogo inteiro é isso.
Sem Ganon, sem salvar o mundo — só você, o anzol e o fragor da natureza do dedo.
Se Hades é o roguelike que te ensina a morrer, Professional Fishing 2 é o simulador que te ensina a esperar.
E isso é bonito de um jeito meio doido.
Mas também é repetitivo. Depois de algumas horas, o jogo te entrega o mesmo ciclo: lança, espera, puxa, vende o peixe, compra item novo, repete.
É uma vez que se fosse o “loop infinito do pescador”, tipo Groundhog Day, só que molhado.
Mano, a real é que Professional Fishing 2 virou minha terapia do dedo. Teve hora que eu tava irritado — sem peixe, traço arrebentando, o jogo travando.
Mas teve também momento que eu só fiquei ali, ouvindo os sons, pensando na vida, refletindo sobre o porquê da gente decorrer tanto no dia a dia.
Olha que loucura: um jogo de pescaria me fez filosofar. E eu percebi que esse é o poder dele.
Ele não quer ser frenético. Ele quer te fazer respirar, desacelerar e, de vez em quando, comemorar um peixe que levou 20 minutos pra morder a isca.
Aí tu pega o bicho, ele brilha na tela, e tu pensa: “valeu a pena”. Aí vem outro peixe e… pronto, o ciclo recomeça.
No final, posso proferir com tranquilidade: Professional Fishing 2 é um simulador que acerta mais do que erra.
Não é pra qualquer um, mas pra quem curte um game de boa, pra relaxar depois de um dia pleno, é perfeito.
Tem bug? Tem. Tem repetição? Tem. Mas também tem espírito, tem paciência, e tem aquele tipo de satisfação que você não encontra em jogo de tiro. É tipo o churrasco da quebrada: o importante não é o resultado, é a resenha durante o processo.

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