Início » Quest & Rest Inn Simulator é simulador de taverna dos sonhos

Quando o possessor da locadora decide terebrar uma taverna pra heróis cansados!
Sabe aquele sonho maluco que todo jogador dos anos 90 já teve? Aquele em que você larga o controle do Mega Drive, pendura o avental da locadora e decide terebrar uma taverna num mundo de fantasia pra heróis quebrados, guerreiros cansados e bardos bêbados? Pois é. A Lazy Turtle Games foi lá e fez isso virar jogo. O nome da belezura é Quest & Rest: Inn Simulator, e eu fui testar pra ver se essa tal de pousada dos aventureiros é realmente um sota… ou mais um inferno administrativo osco de fofura medieval.
O jogo secção de uma premissa simples, mas que pega a gente pela nostalgia: você administra uma estalagem em um mundo de fantasia. Só que não é só servir hidromel e dormir no ponto — cá você tem que receber aventureiros, equipar eles, mandá-los em missões, vender poções, armas, e ainda decorar a pousada pra não parecer uma pensão de estrada.
É tipo Travellers Rest, mas com mais RPG e menos faxina. Ou, pra quem é mais velho que cartucho de Atari, pensa num Theme Hospital, só que no lugar de pacientes gripados, você tem cavaleiros, magos e ladinos de ressaca.
A Lazy Turtle conseguiu gerar um estabilidade entre gerenciamento ligeiro e narrativa emergente. Não tem cutscene te explicando tudo — você aprende fazendo, uma vez que nos jogos bons de antigamente. E se fizer besteira, não tem tutorial te segurando pela mão.
Cá o jogo acerta em pleno: a jogabilidade é aquele tipo de loop viciante que faz você pensar “só mais uma missão” e quando vê já é três da manhã.
Você começa com uma estalagem modesta e poucos aventureiros. Aí vem o vício: melhorar quartos, oferecer comida que dá buffs, terebrar loja de armas, recrutar aventureiros e mandá-los em missões. Essas missões acontecem “fora da tela”, e o resultado depende do que você preparou. Equipou o mago com poção errada? Volta com cheiro de queimado e sem loot.
Cada cliente tem personalidade, habilidades e preferências — o que dá uma sensação de que você está realmente gerindo uma taverna viva.
O legítimo é que o jogo também brinca com o humor: aventureiros chegam reclamando, pedem desconto, falam mal do quarto e deixam gorjeta ruim se a cerveja estiver quente. É praticamente o Reclame Cá de RPGs.
E olha, eu que já tive loja de games nos anos 90 posso confirmar: mourejar com aventureiro é igual mourejar com cliente que juramento que o PS1 dele “estragou sozinho”.
Dissemelhante de outros simuladores, Quest & Rest tem camadas. Você não só decora e vende — você precisa manter a moral dos hóspedes, dirigir estoque, e deliberar se quer focar na qualidade ou na quantidade.
O jogo te força a tomar decisões:
E entre uma noite e outra, tem o fator “sota x lucro”: você precisa gerenciar o ritmo da pousada. Se sobrecarregar o pessoal, o serviço despenca; se relaxar demais, o ouro seca.
É quase uma metáfora sobre minha locadora nos anos 2000: muito cliente querendo jogar Winning Eleven, pouca paciência pra remunerar hora extra.
Graficamente, Quest & Rest é simples, mas charmoso. Tem aquele estilo pixel cozy, meio Stardew Valley com pós-processamento, o suficiente pra te deixar confortável e imerso.
A trilha sonora é relaxante, enxurrada de violinos e flautinhas que fazem você sentir o cheiro de pão fresco e cerveja mágica. E o som envolvente — passos, risadas, copos tilintando — completa o pacote.
É um jogo que você joga pra desestressar, não pra competir. Mas desvelo: uma vez que todo bom simulador de gerenciamento, o sota vira trabalho rapidinho.
Uma das coisas que mais gostei foi a maneira uma vez que o jogo respeita o universo de RPG sem virar piada. Os aventureiros que chegam não são só NPCs aleatórios. Alguns têm história, outros voltam das missões com traumas (ou loot homérico). É uma vez que se o jogo dissesse: “Ei, o taverneiro também é secção da proeza.”
E se você curte lore, tem bastante coisa escondida — eventos, rumores, e até competições regionais que lembram o caos de uma mesa de D&D improvisada na garagem.
A Lazy Turtle mandou muito: transformou o “suporte de bastidor” do RPG em protagonista. Finalmente, alguém tem que limpar o sangue dos heróis e zelar as espadas depois da guerra, né?
O jogo está em Early Access, o que significa que ainda tem arestas pra aparar. Alguns menus são lentos, a IA dos aventureiros pode ser meio teimosa, e certas animações parecem feitas às pressas. Mas o núcleo tá lá — e é bom.
A comunidade parece animada, elogiando o ritmo, o visual e a sensação de progresso. O pessoal no Steam tá descrevendo o jogo uma vez que “o simulador mais relaxante que já me fez falir”. E, sinceramente? Assino embaixo.
Quest & Rest: Inn Simulator é o tipo de jogo que a gente jogava pra “relaxar um pouquinho” e acabava varando a madrugada vendo se o mago voltou vivo da missão. Tem charme, tem coração e tem potencial pra crescer — desde que a Lazy Turtle Games continue ouvindo a comunidade. Ainda precisa de polimento, mas já dá pra sentir o DNA de ouro escondido ali. Pra quem cresceu vendo Gauntlet, Baldur’s Gate e Stardew Valley, é uma vez que voltar pra vivenda… só que agora você é o possessor da vivenda.
🕹️ Veredito temporário:
💬 Relaxante, mas pleno de microdecisões que te prendem.
💎 Gráficos simples, mas bonitos.
⚙️ Falta polimento, mas a base é sólida.
✅ Em breve teremos estudo completa de Quest & Rest: Inn Simulator, com recta a todos os prós, contras e aquele toque de sarcasmo que vocês já conhecem do tio Rumble.

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