Review de Deserter: Prologue – Stealth gratuito

Review de Deserter: Prologue – Stealth gratuito

4 minutos 03/09/2025

A proposta: fugir ou morrer tentando! Stealth raiz, tensão de guerra distópica e escolhas que realmente importam.

Se tem uma coisa que eu adoro é quando aparece no Steam um jogo gratuito que não é só “mais um clicker” ou “clone de celular com lootbox escondida”. Deserter: Prologue chegou de mansinho, sem campanha milionária de marketing, mas com uma proposta clara: colocar você na pele de um soldado que decidiu transfugir em plena guerra distópica e que agora precisa fugir de um campo militar usando somente furtividade, improviso e perceptibilidade.

A primeira reação da galera foi aquela clássica: “ah, é só prólogo, deve ser tech demo”. Mas a real é que esse pequeno jogo já tem mais substância do que muito indie pago. Ele entrega tensão, narrativa possante e escolhas que realmente fazem diferença no gameplay. É tipo quando você baixa um mod achando que vai galhofar 10 minutos e descobre que jogou a madrugada inteira.

O que impressiona cá não é só o preço (gratuito é sempre lindo), mas o trajo de que a experiência é sólida. Você não sente que tá jogando uma propaganda do jogo principal — sente que tá jogando um tanto que já se sustenta sozinho, porquê se fosse o primeiro capítulo de um livro pesado. E o melhor: com aquela vibe de This War of Mine misturada com stealth clássico de Metal Gear, mas numa graduação mais enxuta e conseguível.

Pra completar, os requisitos técnicos são camaradas: roda até em PC de lan house, mas também fica bonito em máquinas melhores. Isso já quebra a primeira barreira que muitos jogos modernos colocam. Se você curte furtividade tensa, atmosfera sufocante e aquele “game over” cruel se errar na estratégia, cá tem prato referto.

Logo, bora destrinchar: onde Deserter: Prologue acerta, onde escorrega, e se vale mesmo o seu tempo (e espaço no SSD) em meio a tantos lançamentos.

Deserter: Prologue não vem com firula. Você é John Holden, um soldado que decidiu chutar o balde e fugir de um campo militar em plena guerra distópica. O jogo não é sobre transpor metralhando todo mundo porquê se fosse Rambo de calça jeans, mas sim sobre usar furtividade, astúcia e improviso pra evadir.

É stealth de verdade: cada passo conta, cada distração precisa ser planejada e cada omissão é um “game over” na rostro. O jogo pede mais cabeça do que dedo rápido.

Atmosfera que sufoca

O jogo te joga em ambientes escuros, pesados e opressivos. Aquela sensação de “guerra fria misturada com ergástulo militar” é metódico. Não é terror, mas dá aquele horripilação no pescoço porque você sabe: um erro e já era.

Os diálogos, a trilha e até os barulhinhos do envolvente são pensados pra aumentar a tensão. Parece uma mistura de This War of Mine com a regularidade de um Hitman indie.

O que a galera anda dizendo

E não sou só eu. O pessoal que já testou tá muito empolgado:

  • Um jogador comentou que “o jogo é agudo, muito escrito e desconfortável no bom sentido. Parece só o início de um tanto muito maior”.

  • Outro disse que “é um RPG de guerra intrigante… lembra This War of Mine, com furtividade, trocas e escolhas. Passa aquela nostalgia de survival pesado”.

  • Tem até gente que jogou quase 10 horas e resumiu: “não é uma demo descartável, é um jogo que já tem bastante corpo”.

Ou seja: a comunidade tá curtindo e comparando com clássicos do gênero.

Técnica — dá pra rodar até em PC de lan house

Os requisitos são camaradas:

Ou seja, roda em muito PC médio atual sem suar. Quem tem máquina parruda só aproveita visual mais limpo e performance mais inabalável.

Prós:

  • Stealth de saudação: não é só baixar e caminhar lento, é pensar rota, observar padrão de NPC e sentenciar se vale o risco.
  • Atmosfera carregada: o clima de guerra distópica é muito feito e faz você entrar no papel.
  • Escolhas e rotas alternativas: cada partida pode ter um resultado dissemelhante, o que dá vontade de rejogar.

Contras:

  • Interface meio crua: menus e HUD parecem feitos na pressa, confunde às vezes.
  • NPCs estáticos: alguns parecem boneco de posto, quebrando um pouco da mergulho.
  • Ainda é só o prólogo: dá o gostinho, mas falta ver porquê vai evoluir no jogo completo.

Nota Final: 7/10

Deserter: Prologue é aquele tipo de jogo que chega de mansinho, gratuito, e quando você percebe já tá 3 horas recluso tentando planejar a fuga perfeita. Ele não é perfeito — precisa polir interface e IA — mas o que entrega já é suficiente pra segurar a atenção de qualquer fã de stealth e RPG distópico. É porquê se alguém tivesse pegado This War of Mine, misturado com Metal Gear stealth, e servido em versão compacta. E tudo isso sem cobrar um centavo. Tenso, muito construído e viciante. Vale o download sem pensar duas vezes.

Fonte

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