Início » Review Hollow Knight: Silksong é a obra-prima da Team Cherry
Hornet brilha em Pharloom, num Metroidvania que expande tudo que amamos do primeiro jogo e eleva o gênero a outro patamar!
🌸✨ AAAAAAAAAAAAA ME SEGURA porque eu não tô conseguindo digitar sem tremer de emoção! Depois de anos de espera, teorias, memes, promessas e até sonhos proféticos que eu mesma inventei na cabeça (porque quem nunca sonhou que a Hornet ia pular da tela e falar com a gente?), Hollow Knight: Silksong finalmente chegou e, meus amores, ele não é só um jogo. Ele é um poema feito de seda e sombra, é carinho em forma de pixels, é tudo aquilo que a gente imaginou multiplicado por milénio. ✨🌸
E sim, prepare-se, porque essa review vai ser longa, fofa, empolgada, meio caótica e com TDAH gritando, porque eu vou falar de um lado do jogo, me lembrar de outra coisa e voltar depois. Mas é logo que eu jogo também, né?
Em 2017, o primeiro Hollow Knight transformou o gênero Metroidvania. Era indie, era desenhado à mão, era misterioso, e conseguiu ser maior e melhor do que muitos jogos triple A. Não foi só um jogo: foi um marco cultural, com uma comunidade apaixonada que ficou anos pedindo “cadê Silksong?”.
E olha que o Silksong nem começou uma vez que sequência. Era pra ser só um DLC com a Hornet jogável. Aí a Team Cherry, esses três ou quatro mágicos australianos que parecem mais alquimistas do que desenvolvedores, perceberam que estavam criando um pouco muito maior. E a gente esperou. E sofreu. E brincou que o jogo nunca ia transpor. Mas saiu. E valeu cada segundo de espera.
Se em Hallownest a gente descia cada vez mais fundo rumo à decadência, em Pharloom a lógica é inversa: a jornada é vertical, de subida. Você começa embaixo e vai subindo até o topo de uma cidadela claro. E cada passo dessa escalada parece uma metáfora de superação e autodescoberta.
Pharloom é vivo. Ele pulsa. Tem cidades cheias de NPCs que não estão ali só pra falar frases enigmáticas (apesar de eu amar isso também!), mas pra racontar histórias, dar quests, se tornarem secção do nosso caminho. É um mundo que respira. Que te acolhe e te desafia ao mesmo tempo.
💭 Pausa TDAH: eu fiquei uns 20 minutos só ouvindo um NPC tagarelar num dialeto maluco porque achei fofo. Depois lembrei que tinha um boss me esperando na sala ao lado.
Se o Cavaleiro era pesado e contemplativo, a Hornet é velocidade pura. Ela salta, se pendura, se esquiva, e a agulha dela é extensão da espírito. A movimentação dela é tão proveniente que depois de alguns minutos jogando, você já se sente dançando no ar.
O combate é rápido, quase acrobático. Você pode dar dash, pular na parede, hostilizar em oblíquo, emendando combos lindos que parecem coreografias. É preciso ritmo, precisão e coragem. O jogo recompensa quem improvisa, quem arrisca.
E o mais permitido: as ferramentas dela são, ao mesmo tempo, armas e meios de locomoção. Jogar a agulha pode ser ataque ou gancho. O salto duplo e a habilidade de planar transformam exploração em verso. Até voltar num planta vetusto vira emocionante porque sempre dá pra encontrar jeitos novos de encruzar.
Pharloom é imenso. Cidades, docas, cavernas, jardins suspensos… tudo interligado. E a cada novidade habilidade, aquele caminho que parecia impossível antes se abre, piscando pra você uma vez que quem diz: “volta cá que tem sigilo escondido”.
É impossível não se sentir um arqueólogo. As histórias não vêm em cutscenes longas, mas em pedaços: um mural rachado, uma frase solta, um pormenor no fundo do cenário. Cada invenção é uma recompensa em si.
Eu perdi a conta de quantas vezes fiquei paragem só admirando o cenário. As cores vibram, mas as sombras ainda estão lá. Pharloom é vida, mas vida com mistério.
A Team Cherry refinou tudo. Hornet não se tratamento igual ao Cavaleiro. Em vez de permanecer vulnerável por segundos, ela usa seda e se tratamento instantaneamente, mas gasta todo o recurso, mesmo que precise de pouco. Isso cria aquele dilema cruel: gasto logo e sobrevivo, ou seguro e corro o risco de morrer?
Os inimigos também são mais variados e exigentes. Você não pode simplesmente decorar padrão e repetir. Cada luta pede adaptação.
E os chefes… ah, os chefes! São mais de 40, cada um único. Alguns voam e te obrigam a pensar em três dimensões. Outros são duplas ou lutas em várias fases que testam paciência e revérbero. É uma mistura de espetáculo e desespero.
💭 Pausa TDAH: teve um gerente que eu morri tanto que comecei a encontrar que ele me odiava pessoalmente. Depois, quando venci, quase chorei abraçada no controle.
Dissemelhante do primeiro jogo, Silksong aposta mais em crafting. Você coleta materiais de inimigos e do envolvente pra fabricar ferramentas: uma lança de seda, um sino de magma… itens que mudam o jeito de lutar e explorar.
Não é grind por grind. É explorar, testar, ser criativo. E quando você percebe, já tá planejando rotas só pra pegar aquele material que falta pra fabricar um pouco novo.
Visualmente, Silksong é feérico. Tudo é desenhado à mão, com uma riqueza absurda de detalhes. Pharloom é vibrante, com cores vivas contrastando com sombras profundas. Cada extensão tem identidade própria, cada inimigo parece ter sido desenhado com paixão.
E a trilha sonora de Christopher Larkin… Gente, não é música de fundo. É narrativa. É emoção pura. Nas cidades, melodias calmas embalam a exploração. Nos combates, a música explode e acelera seu coração. Até os efeitos sonoros — o farfalhar da seda, o repercussão dos passos, o esquina distante de criaturas — tudo faz você se sentir dentro do jogo.
🌸 Hollow Knight: Silksong não é só uma sequência. Ele é a prova de que dá pra pegar um clássico e fabricar um pouco ainda maior, ainda mais bonito, ainda mais emocionante. Pharloom é um mundo vivo, Hornet é uma protagonista memorável, e cada pedaço do jogo transborda carinho da Team Cherry. É reptador, mas nunca injusto. É poético, mas nunca pretensioso. É um jogo que conversa com você sem falar, que te envolve sem pedir permissão. Se o primeiro Hollow Knight foi uma epístola de paixão ao gênero Metroidvania, Silksong é a tocata completa, com violino, estrelas e coração ingénuo. E eu? Eu tô feliz, chorando e já planejando a segunda jogatina. Porque alguns jogos a gente não termina. A gente carrega pra sempre. 💖
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