Review Jotunnslayer – Hordes of Hel é o caos viking perfeito

Review Jotunnslayer – Hordes of Hel é o caos viking perfeito

4 minutos 07/09/2025

Do Early Access capenga ao lançamento 1.0 robusto, Jotunnslayer evoluiu, entregando visual sombrio, teor variado e chefões que dão palato de enfrentar.

Senta que lá vem história: eu joguei Jotunnslayer: Hordes of Hel lá no Early Access, e na idade parecia mais um “Viking Survivor” genérico do que qualquer coisa. Era tipo aquele primo que promete que vai parar de ingerir, mas na semana seguinte tá no boteco de novo. Bonitinho na teoria, mas heteróclito na realização. Agora, na versão 1.0, os caras finalmente entregaram um jogo que dá palato. Não é perfeito, mas ó… evoluiu mais que personagem de anime shonen no incidente 200.

O que é, enfim, esse Jotunnslayer?

Pensa em Vampire Survivors com filtro Viking. Você escolhe um herói, cai num planta desobstruído e tem que manter ondas de inimigos cada vez mais insanos. Ataques são automáticos — você só se preocupa em andejar e tentar não morrer igual no trânsito de São Paulo. Mata inimigo, ganha XP, sobe de nível e escolhe habilidades aleatórias que mudam tua build. É o famoso cada run é uma surpresa.

Quests no meio do caos

A grande sacada deles foi colocar quests no meio da pancadaria. Em vez de só permanecer rodando em círculo esperando o tempo findar, você pega missões que mudam o envolvente, chamam inimigos novos e ainda dão recompensas extras, tipo multiplicador de ouro (a moeda pra upgrades permanentes). É quase porquê se Diablo tivesse colado num churrasco de Vampire Survivors e tivesse falado: “manda mais tempero aí”.

Os chefões: onde o jogo brilha

Terminou o tempo? Vem boss na sua fuça. E olha, esses chefões são o ponto cimalha: cada um tem mecânicas próprias e dão aquela sensação de “ok, agora é sério”. Não é só inimigo maior com barra de vida longa, não — eles realmente têm ataques e padrões interessantes. Se o resto do jogo já era frenético, enfrentar esses caras é tipo final de campeonato: ou você brilha ou fica chorando na arquibancada.

Teor: agora sim tem coisa pra fazer

No Early Access, parecia que tinha dois inimigos e um planta tirado de papel de parede nórdico. Agora temos mais mapas, mais inimigos e até dois heróis novos que realmente fazem diferença. O elenco, que antes parecia reunião de cosplay mal-feito, ganhou personalidade. E isso ajuda a deixar cada run menos repetitiva.

Problemas ainda persistem

Nem tudo é chopp gelado no Valhalla. Minhas críticas antigas sobre habilidades sem perdão continuam em secção. Tem poder que parece upgrade de Excel: passivo, invisível, sem impacto visual. Você upa achando que vai soltar relâmpago de Thor, mas o resultado é um risco no pavimento que nem inimigo percebe. Falta aquele feedback visceral, aquele “tomei uma martelada” que jogos do gênero pedem.

Outrossim, alguns efeitos de superfície são pequenos ou finos demais, e você fica com a sensação de que tá batendo com cotonete em troll. Se rolasse mais impacto visual, seria perfeito.

Viking de reverência

Agora, uma coisa eu tenho que permitir: a estética Viking ficou top. Mesmo sendo um tema já saturado (quantos jogos nórdicos a gente já não viu, né?), eles souberam misturar com um clima grimdark que lembra Diablo. A ambientação é linda, os mapas têm efeitos de luz de babar, e zero é exagerado ao ponto de cegar o jogador. É sombrio, mas estiloso.

Visualmente, dá vontade de tirar print pra usar de wallpaper.

Performance e polimento

No Early Access o jogo rodava meio capenga, parecia Kombi subindo ladeira. Agora tá redondinho. Roda liso, efeitos muito aplicados e otimização boa. Ou seja: dá pra curtir a hecatombe sem susto de ver a placa de vídeo virar torradeira.

A experiência universal

Jotunnslayer: Hordes of Hel cresceu muito desde a primeira vez que encostei nele. Hoje ele se mantém firme no gênero “survivors-like”, entregando:

mapas variados

chefões memoráveis

quests que quebram a monotonia

visual Viking estiloso

Falta polir as habilidades, mas o jogo agora tem carisma, duelo e teor o bastante pra segurar a galera que patroa bullet hell e roguelike.

Prós:

  • Visual Viking sombrio e muito feito.
  • Chefões com mecânicas únicas.
  • Quests que deixam cada run mais interessante.
  • Teor expandido desde o Early Access.
  • Performance otimizada, sem travadinhas irritantes.

Contras:

  • Muitas habilidades continuam sem impacto.
  • Alguns poderes parecem upgrades invisíveis.
  • Secção da variedade ainda depende de RNG.

Nota Final: 8/10

É quase porquê se aquele primo folgado finalmente tivesse estragado tarefa fixo e chegasse no churrasco trazendo picanha. Você olha e pensa: “caramba, agora sim!”. No término das contas, Jotunnslayer: Hordes of Hel não reinventa a roda, mas deixa ela cromada, brilhando e rodando liso. É recreativo, é viciante e tem potencial de virar clássico cult dentro do gênero. O Ragnarok pode esperar, porque esse cá merece seu tempo.

Fonte

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