Início » Review The Girl from Arkanya é um retrô moderno que brilha
Marisa, uma capivara amiga e 20 horas de pura nostalgia e fofura.
The Girl from Arkanya é um indie retrô pleno de charme. Com puzzles criativos, capivara jogável e 20h de proeza, é perfeito para fãs de Zelda e Mystic Quest.
Segura essa Magali porque eu tô surtando de fofura com The Girl from Arkanya! Sério, gente, eu comecei achando que ia jogar “só mais um indiezinho com vibe retrô” e de repente me vi em plena sessão de terapia pixelada com capivaras fofinhas, puzzles geniais e aquela sensação gostosa de estar nos anos 90 jogando Zelda no SNES debaixo do cobertor. 💖
E sim, preparem-se porque essa review vai ter um montão de texto, vários surtos de TDAH (eu vou falar da protagonista, daí lembrar de um puzzle, daí pular pra capivara, daí pensar em Mystic Quest e voltar pro tópico principal só 4 parágrafos depois), mas é assim mesmo: caos organizado. 🌸
Quando abri o jogo, já me senti transportada pros RPGs e adventures que moldaram minha puerícia. Aquela vibe Zelda: A Link to the Past misturada com Mystic Quest (a versão fofinha de Final Fantasy Adventure) e até pitadinhas de Secret of Mana. Só que com a sua própria identidade, sabe?
Você controla a Marisa, uma protagonista carismática que começa fazendo tarefas pro pai (porque todo herói de RPG começa com a vida normalzinha, né?) e de repente vê a vida virar do avesso quando sua amiga é sequestrada. Ao invés de esperar ajuda, ela vai sozinha resgatar — e aí entra o maior plot twist fofo da minha vida: a capivara amiga.
Sim, amigos, você não leu falso: tem uma capivara jogável. E não é só piadinha, ela é útil MESMO, com ataques à intervalo e todo um charme que rouba a cena. Eu fiquei horas alternando entre a Marisa e a capivara só porque não conseguia mourejar com a fofura.
O jogo é um 2D action-adventure delicioso, com exploração, combate e puzzles que não param de surpreender. No primícias, parece simples — maltratar, esquivar, explorar. Mas logo você começa a desbloquear habilidades novas que mudam tudo.
E cá entra a minha mente TDAH: cada vez que eu liberava uma habilidade, eu esquecia completamente do objetivo principal e saía revisitando áreas antigas só pra ver o que podia furar agora. Isso é o que eu mais senhor em jogos assim: backtracking que dá palato, porque sempre tem segredinhos escondidos.
O combate também é super responsivo. Leva um tempinho pra pegar o jeito, mas quando encaixa… nossa, é gostoso demais. Ah, e interpolar pra capivara quando você quer lutar à intervalo é uma delícia, dá ritmo e variedade.
Sabe quando você acha que já viu de tudo em puzzles e aí o jogo te mostra um tanto criativo? É isso. Eles vão mudando, se reinventando e sempre usam as habilidades novas de jeitos inteligentes. E uma vez que você tem dois personagens, os puzzles envolvem cooperação — é uma vez que se fosse um mini co-op interno.
Teve um puzzle que me fez parar, largar o controle, pegar moca e pensar: “pera, mas será que dá pra usar a habilidade da capivara cá de forma invertida?” — e funcionou. Esses momentos são ouro.
O que mais me conquistou em The Girl from Arkanya não foi só o gameplay. Foi a atenção absurda aos detalhes. Tipo:
Quando você vai dormir, a Marisa muda de roupa e até o penteado.
Quando vai nadar, ela e a capivara trocam instantaneamente de roupa pra traje de banho.
Os NPCs usam emoticons fofinhos nas falas.
Essas coisas parecem pequenas, mas fazem o jogo resplandecer. Dá pra sentir que os devs colocaram paixão em cada pixel.
Eu senhor quando um jogo indie lembra que “ser retrô” não precisa ser sinônimo de “ser rente”. Portanto, sim, temos:
Botão de “vender tudo” com o mercador (tchau inventário pleno de tralha).
Sistema de teleporte entre áreas (adeus marchar 20 minutos pra voltar).
Dicas visuais discretas indicando segredos (mas sem estragar a perdão da exploração).
E uma mecânica MARAVILHOSA: nadar vagarosamente no primícias, mas depois liberar um poder de nato turbo. Eu fiquei pulando da terreno pra chuva só pra ativar e rir da velocidade.
Pra quem patroa completar tudo (alô, caçadores de conquistas 🏆), o jogo é um paraíso.
Zero é perdível (pode relaxar e jogar no seu tempo).
Dá pra fechar tudo em uma única jogada.
O mais chatinho é juntar 100k de verba, mas zero impossível se você vender tudo e permanecer de olho na caixa de doações do museu.
E isso é lindo, porque o jogo não te pressiona. Ele te convida a aproveitar, sem impaciência de perder zero.
Antes de transpor da primeira cidade, vá na livraria e no museu. Isso ativa questlines que rendem conquistas e histórias extras. Eu não sabia, mas descobri depois e quase voltei chorando pra rejogar do início (mas era só excesso do meu TDAH, porque zero é missable 💖).
Os visuais são simples, mas lindos. Pixel art vibrante, cenários variados e personagens expressivos. Não é um AAA fotorrealista, mas é aquele tipo de jogo que você quer printar a tela e usar de wallpaper.
E a trilha sonora? Acompanhou perfeitamente meu humor: calma na exploração, intensa nos combates, e sempre com aquele cheirinho de anos 90.
The Girl from Arkanya é muito mais do que um indie retrô. É um amplexo quentinho de 20 horas que mistura nostalgia, fofura e boas ideias modernas. É simples, mas não simplório. É conseguível, mas provocador o suficiente pra manter a labareda acesa. Eu terminei com o coração quentinho e uma pontinha de tristeza: “poxa, já acabou?”. Isso, pra mim, é o maior sinal de que um jogo foi privativo.
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