Routine – Análise – Vale a Pena – Review

Routine – Análise – Vale a Pena – Review

5 minutos 02/12/2025

Routine é um daqueles jogos que tentam pegar o elemento de terror e sobrevivência publicado pelos jogadores, somar um pouco de estilo e subverter algumas mecânicas. Mas será que o jogo realmente vale a pena? É o que vamos desvendar na estudo de hoje.

Critical Hits


Entre nos canais oficiais do Critical Hits e acompanhe as últimas notícias, guias e novidades sobre games, animes e cultura pop

Routine é um jogo que, assim uma vez que as lendas e mistérios que cercam a Lua, gira em torno do ignoto, da paranoia e da sensação permanente de que alguma coisa deu terrivelmente falso. Posteriormente mais de uma dez em desenvolvimento, o projeto da desenvolvedora britânica Lunar Software finalmente chegou ao público em 2025, trazendo consigo um terror enraizado em estética dos anos 80, interfaces físicas e uma atmosfera carregada de tensão sci-fi. Apesar das falhas em mecânicas e ritmo, a ambientação e o design retrô se destacam e fazem de Routine uma experiência imersiva e memorável para os fãs do gênero.

O primeiro elemento que labareda atenção em Routine é a direção de arte inspirada em ficção científica da dez de 1980. A base lunar abandonada em que o jogo se passa remete imediatamente a filmes uma vez que Alien, com seus computadores de monitores CRT, teclados barulhentos e corredores mal iluminados.

A mergulho é aprofundada pelo uso de uma interface física dentro do jogo. Tudo é acessado através do seu dispositivo C.A.T., um scanner multifuncional que serve para salvar o progresso, interagir com terminais e até executar ações uma vez que hackear ou revelar pistas escondidas. O uso do scanner é lento e propositalmente restringido, exigindo atenção e paciência, o que combina com a proposta atmosférica do jogo.

Routine – Estudo – Vale a Pena – Review

A história de Routine se inicia com o jogador chegando a uma base recreativa na Lua e encontrando-a em completo desarrimo. Objetos pessoais espalhados, fios arrancados das paredes e manchas de substâncias suspeitas nas superfícies. Em pouco tempo, descobre-se que os robôs de segurança do sítio se tornaram hostis, e isso é só o primórdio.

Apesar de trabalhar com temas recorrentes na ficção científica, uma vez que os perigos da automação, lucidez sintético e o fascínio pelo ignoto, Routine se destaca pela forma uma vez que conduz o jogador através da narrativa. O ritmo de revelações é muito calculado, mantendo a tensão e incentivando a exploração. Embora o teor não seja inédito, a maneira uma vez que ele é apresentado, com documentos, gravações e pistas visuais, sustenta o interesse até o final.

Apesar disso, a jogabilidade de Routine carrega o peso dos anos em desenvolvimento. O estilo preponderante é o do terror de “fugir e se esconder”, popularizado no início da dez de 2010. Inicialmente, os encontros com os robôs são tensos, mas essa tensão se dissipa rapidamente ao perceber que eles são lentos, previsíveis e facilmente desativáveis com uma função do scanner.

Mas se existe um elemento em que Routine realmente brilha e é na geração de quebra-cabeças. Os módulos adicionais do C.A.T., uma vez que luz ultravioleta para revelar impressões digitais ou chegada remoto para circuitos são usados com originalidade para resolver enigmas que se integram de forma proveniente à ambientação.

Routine – Análise – Vale a Pena – ReviewRoutine – Análise – Vale a Pena – Review
Routine – Estudo – Vale a Pena – Review

Os puzzles são desafios que exigem atenção a documentos, reparo de detalhes e lógica. Um bom exemplo é a geração de um fluido de descontaminação, que obriga o jogador a ler registros científicos e interpretar os dados corretamente. São momentos uma vez que esse que fazem o jogador se sentir secção do mundo do jogo e não somente um visitante tentando evadir de inimigos.

Mesmo com todas as limitações, a atmosfera de Routine é impecável. A base lunar parece viva e decadente ao mesmo tempo. Luzes piscando, sons metálicos distantes, portas emperradas e terminais que funcionam com falhas criam uma tensão permanente. Cada envolvente é meticulosamente construído para racontar uma história, mesmo na escassez de diálogos.

Essa qualidade na ambientação ajuda a sustentar a experiência mesmo quando os encontros com inimigos falham em fomentar pavor. O cenário comunica, reforça a narrativa e conduz o jogador pela jornada. O jogo é competente em fazer com que cada quina pareça importante e cada novo módulo encontrado gere a sensação de progresso real.

Routine – Estudo – Vale a Pena – Review

Apesar das qualidades inegáveis, Routine é um jogo que carrega o peso do tempo. Algumas escolhas de design claramente refletem tendências ultrapassadas. As mecânicas de esconde-esconde, por exemplo, carecem de profundidade ou variedade. O roupa de os puzzles não explorarem a física, mesmo com toda a ênfase na interação física com o mundo, é uma oportunidade perdida. E embora a narrativa seja muito conduzida, falta um orgasmo mais memorável para fechar a jornada com impacto.

Fica evidente que com uma IA mais elaborada, maior variedade de abordagens táticas e uma evolução nas interações físicas, o jogo poderia ter atingido um patamar superior. Ainda assim, sua identidade visual e o design de som garantem uma experiência coesa e envolvente do início ao termo.

Mas e aí, Routine vale a pena?

Routine é uma missiva de paixão à ficção científica dos anos 80, com todos os seus medos, fascínios e falhas. Mesmo que sua jogabilidade revele sinais de envelhecimento, a ambientação fenomenal e os enigmas muito construídos oferecem uma experiência sólida para quem aprecia terror atmosférico. A jornada pela base lunar é envolvente, ainda que previsível, e o jogo se destaca mais pela forma do que pelo teor.

Se você procura uma experiência de terror com foco na exploração, mergulho e narrativa visual, Routine entrega exatamente isso. Não é um marco no gênero, mas é uma memorial de uma vez que a atmosfera certa pode transformar até os clichês em alguma coisa interessante de jogar

Estudo feita com uma chave cedida pela Publisher para PC.

Resumo para os preguiçosos

Routine combina uma atmosfera de ficção científica dos anos 80 com uma exploração tensa e visualmente marcante. Apesar das mecânicas ultrapassadas e encontros pouco desafiadores, seus enigmas muito construídos e a ambientação lunar garantem mergulho. O jogo não revoluciona o gênero, mas oferece uma experiência sólida para fãs de terror atmosférico.

Nota final

Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia
de
Reviews
.

Prós

  • Ambientação
  • História
  • Design

Contras

  • Inimigos não causam pavor
  • Mecânicas ultrapassadas

Fonte

Conteúdos que podem te interessar...