Sapkowski critica The Witcher nos games mas adora os cheques

Sapkowski critica The Witcher nos games mas adora os cheques

3 minutos 02/10/2025

Sapkowski critica The Witcher nos games de novo — repórter confirma que odeia videogame, mas adora os milhões que eles rendem!

O polonês que criou Geralt volta a proferir que livro é arte, jogo é subproduto, e que “termo escrita vence imagens”. Evidente, até chegar o cheque da CD Projekt.

O rabi Andrzej “bruxão rabugento” Sapkowski voltou a furar o coração e, adivinhação, foi pra falar mal de videogame. Pra variar, o fundador de The Witcher resolveu usar uma sessão de perguntas no Reddit pra soltar seu oração preposto: “livros são superiores, games são lixo, e adaptação nenhuma chega perto da minha obra literária”.

E olha… já virou até DLC da vida real. Cada três meses aparece um patch novo com Sapkowski reclamando que o pessoal da CD Projekt inventou coisa demais.

O traumatismo do contrato mal feito

Todo mundo sabe a história: lá detrás, o rostro vendeu os direitos de The Witcher pra CD Projekt por um troco de pinga e duas cervejas, porque achou que videogame era modinha. Resultado: The Witcher 3 virou um fenômeno mundial, ganhou GOTY, Netflix, e até skin de Geralt em Gwent.

Sapkowski olhou aquilo tudo e pensou: “epa, peraí, também quero minha secção”. Pediu 16 milhões de dólares de royalties, mesmo sem cláusula no contrato. Traduzindo: tentou um New Game+ na negociação.

No término, rolou entendimento. Ou seja: ele pode odiar videogames, mas o cartão de crédito dele aceita direitinho o numerário deles.

As escolas de bruxos: o “fanfic” que ele não perdoa

Dessa vez, Sapkowski pegou no pé das escolas de bruxos. A famosa School of the Wolf (que todo gamer adora) nasceu de uma frase solta num livro. O repórter disse que se arrependeu de ter disposto isso, que nunca quis expandir e que “estragou a narrativa”.

Mas os devs da CD Projekt olharam e falaram: “opa, dá pra fazer DLC, dá pra vender medalhão, dá pra gerar clã de roleplay online”. Resultado: agora temos escola do gato, do urso, da serpente… daqui a pouco tem escola da Barbie e do Ken.

Sapkowski tá revólver: “nunca mencionei Grifinória ou Sonserina de bruxos. Nunca. Foi invenção dos jogos.”
Tradução: “se fosse eu que tivesse inventado, seria genial. Uma vez que não fui, é fanfic barata.”

O projecto de “extinguir” o pretérito

O responsável ainda cogita extinguir a referência às escolas de futuras edições dos livros. Imagina você comprando a novidade versão e de repente não existe mais a tal escola do Lobo? É o famoso retcon literário: Sapkowski virou o George Lucas da Polônia, editando o próprio cânone porque não curtiu o rumo.

Próxima atualização: Geralt atira primeiro.

“Termo escrita é superior” — versão patch 15.0

O oração preposto dele voltou: “a termo escrita sempre triunfa sobre as imagens”.

Olha, zero contra livros (senhor os meus PDFs duvidosos), mas se você acha que um parágrafo descrevendo “um monstro horrendo” é mais imersivo do que ver um grifo gigante em 4K a 60 fps na sua frente, camarada… só pode ser bug de veras.

Sapkowski parece aquele tio que diz que vinil é melhor que Spotify, mas tá ouvindo música no YouTube do celular com fone de camelô.

A ironia suprema

O mais engraçado é que, enquanto ele reclama das adaptações, a CD Projekt já tá desenvolvendo The Witcher IV, previsto só pra depois de 2027, e vai usar até material do novo livro dele, Crossroads of Ravens.

Ou seja: é aquele relacionamento tóxico clássico. Ele fala mal dos games, os games falam mal dele… mas no término, um não vive sem o outro.

Palavras finais do tio Rumble

No fundo, Sapkowski não odeia videogames. Ele odeia não ter inventado os videogames. Porque se tivesse, hoje estaria reclamando dos filmes dizendo que zero supera “o poder do joystick”.

Mas sejamos honestos: o bruxão pode até esputar no prato, mas come até o fundo da panela. E quem ganha com isso? A gente, que joga, que lê e que vê a romance mexicana “Sapkowski vs CD Projekt” render mais que sidequest de Skellige.

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