Seafarer: The Ship Sim é bonito, mas ainda naufraga

Seafarer: The Ship Sim é bonito, mas ainda naufraga

4 minutos 18/10/2025

Com buffet restringido e o capitão dormindo no leme!

Sabe aquele sonho de puerícia de ser capitão de navio, dominar os sete mares e dar ordens tipo “avante, marujos!”? Nunca teve esse sonho? Eu também não.

Pois é, Seafarer: The Ship Sim promete exatamente isso. Mas, meu companheiro, o que a SavySoda entregou por enquanto é o equivalente do dedo a um barquinho de isopor brigando com o ventilador de mesa.

O jogo é bonito, tem chuva realista, firmamento que muda, ondas que dançam — mas tudo isso serve pra esconder o traje de que o motor do navio ainda tá recluso no estaleiro.

🚢 A teoria é boa… o problema é que ela ainda tá flutuando

Vamos ser justos: Seafarer: The Ship Sim quer ser gigante. A promessa é pilotar diferentes embarcações — de rebocadores humildes até cargueiros e navios de resgate — em mares abertos, com clima dinâmico, física realista e até um modo história onde você pode se coligar a facções marítimas.

Na teoria, parece o Flight Simulator dos oceanos. Na prática, parece o barquinho do banheiro da sua puerícia com o mesmo controle de física.

O jogo ainda está em Early Access, ou seja, aquela tempo “paga pra testar e reza pra melhorar”. E olha… tá precisando de muita reza.

A física das ondas é legítimo, mas o navio parece tarar tanto quanto uma tampa de margarina.
Tem momentos em que você acelera e a embarcação se comporta porquê se tivesse trocado o casco por uma prancha de surf.

E quando o mar agita, o motor sofre, o jogo engasga, e o som de tempestade parece mais um liquidificador velho pedindo socorro.

⚙️ Jogabilidade: entre o simulador e a soneca

O núcleo do gameplay gira em torno de velejar, atracar, carregar, descarregar, rebocar e rezar pra não escadeirar.
Você tem que cuidar do motor, usar guindastes, operar bombas d’chuva e, teoricamente, ser um capitão multitarefa.

Mas, convenhamos, por enquanto o jogo tá mais pra simulador de esperar o navio andejar.

Os controles são lentos, as ações básicas às vezes não funcionam recta e o sistema de física tem momentos de pura comédia: já vi meu navio escadeirar em um píer invisível e explodir com a força de milénio tempestades.

O modo história, que devia ser o grande destaque, parece um rascunho — tem missões simples, tipo “vá de A a B”, “rebocar embarcação perdido” e “não dormir no leme”. É legítimo nas primeiras duas viagens, mas na terceira você já tá ouvindo “Sailing” do Rod Stewart e pensando se não era melhor estar jogando Euro Truck Simulator 2 no modo aquático.

💧 Os bugs — mais frequentes que vaga no mar

Bugs são segmento da paisagem cá. Tem textura que desaparece, áudio que some, embarcação que decide ir pra lua em vez de seguir o GPS.

O mar, que devia ser o protagonista, às vezes engasga tanto que parece um oceano feito de gelatina. E o motor da nave? Companheiro, já vi simulador de rancho com física mais seguro.

Os menus travam, o HUD às vezes some, e o jogo ocasionalmente esquece que você existe — tipo aquele navegador que cai no mar e o capitão não percebe.

Mas o que mais irrita é a falta de polimento. Você vê o potencial, sente que o jogo pode ser incrível, mas por enquanto é porquê velejar em um protótipo de Titanic construído no quintal com madeira de pallet.

🌅 Gráficos e som: o que salva o cruzeiro

Dito isso, a segmento visual é linda. A Unreal Engine 5 brilha — o mar é vivo, o revérbero da luz é suasório, e o clima muda de forma dinâmica e realista. Tem momentos em que você até esquece que tá jogando um jogo bugado e pensa: “caramba, isso cá tá bonito demais pra ser real”.

Só que aí o jogo te lembra que é um Early Access, e do zero o sol dá piscada de rave e o embarcação atravessa o planta.

O som também tem seus altos e baixos:

  • O fragor das ondas é ótimo.

  • O motor ronca com personalidade.

  • Mas as vozes e efeitos de envolvente ainda soam… artificiais.

É porquê se alguém tivesse gravado o som do mar com um microfone de webcam.

⚖️ Um simulador de promessas (e de paciência)

Não me entenda mal: o jogo tem potencial. Dá pra ver que os desenvolvedores têm uma visão ambiciosa — querem fazer o melhor simulador marítimo já criado.

Mas por enquanto, o que temos é mais um exemplo de “Early Access que saiu do estaleiro cedo demais”. O teor é restringido, as mecânicas ainda são superficiais e os bugs são mais constantes do que farol piscando.

Pra quem governanta simuladores, vale dar uma olhada e escoltar o progresso — só não espere uma experiência completa ainda. Pra quem só quer relaxar e velejar, talvez seja melhor esperar a versão final ou pegar um cruzeiro de verdade.

Seafarer: The Ship Sim é porquê um navio novo que parece lindo no estaleiro, mas começa a vazar chuva logo que encosta no mar. É ávido, tem psique, mas ainda tá longe de ser o capitão dos simuladores.

Se consertarem a física, expandirem o teor e polirem a jogabilidade, pode se tornar um gigante dos mares virtuais. Por enquanto? É um bom passeio de bote — com colete salva-vidas obrigatório.

Em breve: Estudo completa do jogo, com mais horas de navegação, tempestades e palavrões náuticos.

Fonte

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