O famoso “deixa o povo maluco”!
A SEGA aprendeu direitinho uma vez que funciona a internet em 2025: basta colocar quatro quadradinhos em branco na lista da Tokyo Game Show e pronto, cria-se caos no Twitter, Reddit, TikTok e até no grupo da família no WhatsApp. É o equivalente gamer a postar foto com legenda “bom dia” e sumir por três horas.
E foi isso que rolou: lineup solene já tinha peso-pesado confirmado, tipo Sonic the Hedgehog, Virtua Fighter 6 e Persona 3 Reload, mas aqueles quatro espaços vazios viraram campo fértil pra especulação. E aí, mano, se tem alguma coisa que fã de videogame gosta mais que jogar é inventar teoria sem pé nem cabeça.
Se tem alguém que não sabe repousar é o Ryu Ga Gotoku Studio. Os caras já tão entregando Stranger Than Heaven, mas a galera voto que pelo menos uma das vagas secretas é deles.
A aposta mais óbvia? Yakuza Kiwami 3. Porque a SEGA descobriu que remake de Yakuza é praticamente imprimir moeda: o mesmo jogo, só que com gráficos mais bonitos e cutscene mais longa. E, convenhamos, ninguém reclama — a gente adora.
Aí entra a segmento que mistura nostalgia com traumatismo: Crazy Taxi e Jet Set Radio. SEGA já falou que queria trazer esses clássicos de volta em formato live-service. A internet surtou, mas não de alegria: a galera ficou com temor de transformar corrida insana e pichação futurista em loja de microtransação.
Imagina: “Pra desbloquear corrida no McDonald’s, compre o Season Pass do Crazy Taxi”. Ou “quer spray azul neon em Jet Set Radio? R$ 49,99 no pacote premium”. A psique da SEGA é arcade, não battle pass, e é isso que preocupa.
Não dá pra falar de SEGA sem trazer Persona pra mesa. A Atlus acabou de lançar Persona 3 Reload, já mostrou Persona 4 Remake, e mesmo assim a galera insiste em confiar que Persona 6 pode dar as caras.
Seria loucura? Seria. Mas é a loucura que a gente quer. Porque zero gera mais cliques do que pregão de Persona novo. Um trailer de 15 segundos com uma logo vermelha já derrubaria servidor de fórum.
E nem precisa esperar até a TGS, que rola de 25 a 27 de setembro. Setembro tá entupido de evento: Nintendo Direct, PlayStation State of Play, SEGA já pode muito muito soltar uma petardo antes pra roubar a cena. O calendário gamer tá mais lotado que horário de ônibus em véspera de feriado.
É bom lembrar: a SEGA não é só uma empresa, é uma entidade cultural. É a mesma que já foi rainha dos arcades, tomou surra da Sony, quase desapareceu, mas sempre dá um jeito de voltar pra taxa. Quando ela coloca quatro espaços em branco, não é por casualidade — é porque sabe que o público dela vive de esperança, nostalgia e meme.
No termo, ninguém sabe o que vem por aí. Pode ser Yakuza Kiwami 3, pode ser Crazy Taxi Battle Royale, pode ser Persona 6 ou até um novo Columns só pra trolar todo mundo. O que importa é que a SEGA conseguiu o que queria: todo mundo falando dela antes mesmo da TGS iniciar.
E pra uma empresa que já foi chamada de “defunta” nos anos 2000, tá mais viva que nunca.
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