Silent Hill f: Entenda todos os finais do jogo – Spoilers!

Silent Hill f leva os jogadores a uma jornada perturbadora ao lado de Hinako Shimazu, uma jovem presa às tradições sufocantes de sua família e da pequena cidade de Ebisugaoka. Forçada a mourejar com um himeneu remendado, traumas herdados e a pressão de ser moldada de harmonia com expectativas externas, Hinako enfrenta monstros que representam seus maiores medos. Porquê já é tradição na franquia, suas escolhas ao longo da campanha determinam qual rumo a aguarda no final.

No totalidade, o jogo apresenta cinco finais – incluindo o clássico final de OVNI, mais cômico. Mas os quatro principais trazem desfechos intensos, carregados de simbolismo, violência psicológica e questionamentos sobre liberdade e identidade. Portanto, decidimos detalhar esses caminhos que moldam o rumo de Hinako. A seguir, exploramos cada um deles com profundidade.

Final “Voltando ao Ninho”

O final mais generalidade, geralmente obtido na primeira jogada, mostra a núcleo do sofrimento de Hinako. Ao longo da história, fica evidente que ela foi empurrada para um himeneu remendado porquê forma de seu pai condenável remunerar dívidas. Seu nubente, o místico Fox Mask, a submete a um ritual brutal e excruciante para transformá-la em uma esposa perfeita – o que inclui mutilações físicas e psicológicas.

Esse sofrimento ganha forma monstruosa na figura da Shiramuku, uma Hinako deformada, sem rosto, vestida de prometida. Essa indivíduo simboliza a anulação da identidade da protagonista e o peso esmagador de ser moldada somente para servir ao libido dos outros. O confronto com a Shiramuku é um dos mais marcantes do jogo, pois não é somente uma luta física, mas também emocional.

O desfecho é devastador: descobrimos que Hinako, sob o efeito das cápsulas vermelhas fornecidas por Shu, perde o controle e massacra todos os convidados de seu himeneu. A cena é um choque de violência, mostrando que, no fundo, ela foi vítima de uma tradição cruel que a empurrou para o barranco da insanidade.

Final “Conúbio de Raposa”

Neste final, Hinako se depara com sua versão adulta, conhecida porquê Hinako Raposa. Esse confronto representa um embate interno: a jovem que deseja evadir de seu rumo contra a adulta que já se resignou a ele. Shu, sempre presente, tenta defendê-la, mas sua atitude revela os ciúmes e ressentimentos que ele nutre, expondo que sua amizade com Hinako também é manchada por posse e frustração.

A revelação medial desse final é a verdadeira identidade de Máscara de Raposa: Kotoyuki. Quando garoto, ele foi salvo por Hinako (também garoto) de um ataque de raposa. Esse evento, no entanto, o amaldiçoou, fazendo com que fosse possuído pela entidade do bicho. Agora, porquê adulto, acredita que Hinako está destinada a ser sua esposa. O problema é que essa “vocação” nasce de uma preocupação doentia, não de paixão genuíno.

Esse final expõe porquê Shu e Kotoyuki veem Hinako não porquê pessoa, mas porquê posse. Ela se vê encurralada, em sua versão de prometida, entre dois homens que a definem a partir de seus próprios desejos, enquanto tenta declarar sua identidade e vontade. O peso psicológico desse desfecho é imenso, pois deixa evidente que até aqueles que pareciam próximos a ela escondem intenções egoístas.

Final “A Raposa molha o rabo”

Cá, a relação de Kotoyuki com a raposa chega ao extremo: ele não é somente fruto de uma possessão, mas tornou-se a própria entidade. Obcecado, procura dominar Hinako sob o pretexto de paixão e rumo. Para ele, ela deve concordar o vínculo imposto desde a puerícia, porquê se não tivesse outra escolha além de se sujeitar.

Hinako, porém, reage de forma dissemelhante neste final. Ela rejeita claramente a proposta de Kotoyuki, afirmando que zero do que ele oferece pode trazer felicidade. Para ela, a verdadeira núcleo da vida está em escolher por si mesma, mesmo que isso signifique enfrentar solidão ou novos perigos. O jogo deixa evidente que, para Hinako, liberdade tem mais valor do que qualquer promessa envenenada de paixão.

Esse final carrega uma mensagem poderosa de resistência contra tradições opressoras. Hinako se recusa a concordar o papel que tentaram impor a ela, fugindo e buscando, finalmente, assumir o controle da própria vida.

Final “Ebisugaoka em Silêncio”

O último final recíproco traz um confronto direto entre as duas versões de Hinako – a jovem e a adulta. Enquanto isso, Kotoyuki, submetido pela raposa, reforça a teoria de que ela nasceu para ser sua esposa, seguindo a tradição do clã que sacrificava mulheres dotadas de poder místico em casamentos arranjados.

Esse final revela mais sobre o ciclo opressor da cidade de Ebisugaoka: ao longo das gerações, mulheres porquê Hinako eram escolhidas e moldadas para manter tradições de poder e sacrifício. Hinako, portanto, não é somente uma vítima isolada, mas secção de um sistema enraizado.

Apesar disso, o final abre espaço para uma reflexão ambígua. Hinako admite que Kotoyuki a patroa, mas percebe que esse paixão sofreu distorções pelas pressões externas e pela maldição da raposa. A narrativa sugere que, em outra verdade, poderia subsistir uma chance de relação genuína entre eles – mas somente se esse vínculo fosse fruto de escolha, e não de imposição.

E você, qual final irá fazer?

Os quatro finais principais de Silent Hill f são brutais, simbólicos e coerentes com o legado da franquia. Cada um mostra uma faceta dissemelhante da luta de Hinako contra tradições sufocantes, contra a manipulação de Shu e contra a preocupação de Kotoyuki. Porém, mais do que evadir de monstros externos, Hinako precisa enfrentar as correntes invisíveis da vexame e encontrar o caminho da própria liberdade.

Por término, comente o que você achou dos finais de Silent Hill f, compartilhe com os amigos e não deixe de seguir nossas últimas notícias e análises de séries e jogos.