Início » Silksong é difícil? Team Cherry explica desafio elevado
O pranto é livre, mas a Team Cherry tem resposta.
E não é que o tão aguardado Hollow Knight: Silksong finalmente saiu? Depois de anos de memes, apostas de bingo em eventos da Nintendo Direct e teorias de conspiração maiores que as do Dark Souls, a galera colocou as mãos na proeza da Hornet. E a reação inicial? Uma mistura de paixão, lágrimas… e muita reclamação sobre a dificuldade absurda.
Segundo os primeiros guerreiros que ousaram entrar em Pharloom, até os inimigos básicos são uns desgraçados que parecem treinados pelo próprio Sekiro. O caminho até os chefes é longo, extenuante, e quando você chega lá, morre em 15 segundos e tem que refazer o trajeto. E aí, evidente, começou a chuva de reviews no estilo:
“Ai, não é conseguível. Ai, é injusto.”
Mas calma: a Team Cherry já veio a público dar a justificativa. Traduzindo: eles explicaram por que você tá sofrendo.
Segundo Ari Gibson, cofundador da Team Cherry, a protagonista Hornet é inerentemente mais rápida e habilidosa que o Knight do primeiro jogo. Isso significa que se os inimigos fossem bobos uma vez que os do Hollow Knight original, a Hornet atropelaria tudo e o jogo acabaria em duas horas.
Logo, o que a Team Cherry fez? Deu upgrade até no inimigo formiga essencial, que agora tem moveset digno de gerente. Isso mesmo: o bichinho que você mataria em um hit no jogo anterior agora te obriga a suar mais que speedrunner em campeonato.
E o recado foi evidente: se Hornet é mais potente, o mundo tem que ser mais cruel.
Já o cofundador William Pellen explicou que a filosofia de design de Silksong era produzir inimigos mais “complicados e inteligentes”. Tradução: você vai tomar pancada até aprender a jogar recta.
A teoria é que o duelo não é só “ser difícil porque sim”, mas sim fazer você usar todas as ferramentas da Hornet. Ela tem dash, contra-ataque, mobilidade absurda, e se você não usar zero disso… bom, aí a culpa não é do jogo, né?
O mais poético é que essa explicação foi dada durante uma apresentação no Museu Vernáculo de Cultura Cinematográfica da Austrália. Sim, enquanto você chorava porque morreu pela 37ª vez no formigueiro, os criadores estavam em um museu, de terno, explicando calmamente que o seu sofrimento tem base filosófica. É quase arte conceitual.
Pra não parecer pura malvadeza, a Team Cherry também disse que o jogo oferece incessantemente maneiras de suavizar o duelo: explorar melhor, encontrar upgrades, pular encontros se quiser.
Nas palavras de Gibson:
“Segmento de permitir maior liberdade no mundo é permitir que você sempre escolha para onde ir e o que fazer.”
Traduzindo: se tá difícil, explora mais. Se continua difícil, aprende. Se ainda assim tá impossível… bom, talvez Hollow Knight não seja pra você.
Simples, uma vez que estamos em 2025, já tem jogador apelando pra mods que reduzem a dificuldade. Enfim, sempre existe a galera do “quero jogar, mas não quero suportar”. E tudo muito, cada um joga uma vez que quiser.
Só que é meio engraçado pensar que o estúdio passa anos balanceando inimigos, movesets e rotas, e a primeira reação de segmento da comunidade é instalar um mod “Easy Mode”. É tipo comprar uma Ferrari e usar só pra ir na panificação.
E pra não expressar que a Team Cherry é feita só de sádicos australianos, já rolou o primeiro patch, que ajustou algumas áreas e deixou certas partes da proeza mais “suaves”. Zero que transforme Silksong em Kirby, mas já deu um refresco pra quem tava pronto pra desistir.
Agora, saindo um pouco da zoeira: existe uma lógica. Hornet tem mais habilidades desde o início, e isso muda a curva de aprendizagem. Dissemelhante do Knight, que começava mais “castrado”, ela já é manipresto, rápida e poderosa. Se os inimigos não acompanhassem esse nível, o jogo ficaria fácil demais.
É uma vez que em Metroid: se Samus já começa com todos os upgrades, o planeta inteiro tem que ser mais desgraçado pra manter o estabilidade.
E é justamente isso que a Team Cherry quis: um jogo provocador desde os primeiros minutos.
O resultado é que Silksong foi parar naquela mesma prateleira de outros jogos conhecidos por se acharem espertos demais:
Dark Souls → você morreu.
Sekiro → você morreu mais rápido.
Cuphead → você morreu sorrindo.
Silksong → você morreu na formiguinha básica.
E sim, a piada recorrente é inevitável: “Silksong não é Hollow Knight 2, é Hornet Souls”.
O curioso é que a comunidade se dividiu em dois extremos:
Os masoquistas de plantão, que estão vibrando com cada morte uma vez que se fosse medalha.
Os que acham que a Team Cherry exagerou e que o jogo deveria ter pelo menos uma curva mais amigável no prelúdios.
No meio disso, surgem pérolas em fóruns uma vez que:
“Se Hornet é tão potente, por que eu apanho pra uma formiga?”
Boa pergunta, jovem gafanhoto.
No término das contas, essa treta toda acabou ajudando. Porque zero gera mais buzz do que a polêmica “esse jogo é difícil demais”. É só lembrar de Elden Ring: metade da divulgação foi gente chorando na internet, e isso só fez mais gente comprar pra provar que não era tão difícil assim.
Ou seja: a Team Cherry pode até ser sádica, mas é sádica com tino de marketing.
Hollow Knight: Silksong é difícil? Sim. É impossível? Não. A Team Cherry deixou evidente que:
Hornet é mais potente, logo, o mundo tem que ser mais cruel.
Inimigos básicos têm moveset de gerente.
A liberdade do jogador é ampla: explore, pule encontros, aprenda.
Se você queria um passeio em Pharloom, contratempo o seu. Cá, até formiga te dá parry.
E a moral da história é simples: se você tá reclamando, talvez o problema não seja o jogo. Talvez seja você.
Silksong não veio pra ser fofinho. Veio pra ser o tipo de jogo que faz você xingar em voz subida, mas depois de vencer o gerente, trespassar gritando “sou Deus dos insetos!”.
E se zero der visível, sempre existe um mod “Easy Mode”. Mas aí você que lute com a consciência.
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