Simon the Sorcerer Origins revive magia dos anos 90

Simon the Sorcerer Origins revive magia dos anos 90

4 minutos 17/09/2025

Simon the Sorcerer Origins: o retorno mágico que faz até o Amiga 500 sorrir!

Olha, vou revelar: quando li que Simon the Sorcerer Origins estava chegando, e ainda com pré-venda do dedo em todas as plataformas modernas (Switch, PlayStation, Xbox, PC, Mac, Linux e até Steam Deck), meu coração de tiozão que jogou o original em 1993 no Amiga 500 deu aquela tremida. Sabe aquele friozinho na bojo que a gente tinha quando ia colocar o último disquete, torcendo pra não dar erro de leitura? Pois é, senti de novo.

E agora os caras da ININ Games e da Smallthing Studios resolveram não só trazer o bruxinho mais sarcástico dos point-and-clicks de volta, mas também transfixar a carteira da nostalgia com uma edição Deluxe enxurro de mimos: arte do dedo, trilha sonora completa e até um PONY DLC gratuito. Sim, PONY, e não, não é um cavalo de verdade — é a trilha original dos anos 90 pra rodar dentro do jogo novo. Ou seja, enquanto você resolve puzzles, vai poder ouvir aquele som que grudava nos ouvidos, porquê se tivesse voltado pro quarto pleno de pôster da Amiga Format.

Standard, Deluxe e o gostinho de “colecionador de disquetes”

Standard Edition – €24,99 (+ – R$145,00).

Deluxe Edition – €34,99 (+ – R$200,00) com recta a artbook do dedo e a trilha sonora pra você permanecer ouvindo no repeat enquanto lembra da era que precisava digitar LOAD "" pra rodar as coisas.

E olha só: todo mundo que reservar já leva de brinde o tal do PONY DLC, que zero mais é do que a trilha do Simon dos anos 90 embutida no game novo. Pra quem viveu aquilo, é praticamente um passaporte sonoro pro pretérito.

O Simon de ontem e de hoje

Lá em 1993, quando esse jogo apareceu, todo mundo já estava de olho na LucasArts e seus clássicos porquê Monkey Island e Day of the Tentacle. Aí veio Simon, de toga vermelha, com a faceta de moleque folgado e pleno de tiradas irônicas, e cravou o nome dele no hall da notabilidade dos point-and-click.

E agora, mais de 30 anos depois, ele volta em um jogo de origem — um “porquê tudo começou”. E não é só história novidade, não: os caras tiveram o bom tino de trazer de volta as vozes originais. Em inglês, Chris Barrie repete o papel, e em teutónico, o lendário Erik Borner também está de volta. Esse tipo de pormenor pode parecer frescura, mas pra quem é tiozão dos disquetes, é a cereja no bolo.

A trilha sonora (e o Rick Astley no meio da bagunça)

Nos anos 90, música de jogo era MIDI que mais parecia teclado Casio na feira da esquina. Agora, chamaram o Mason Fischer pra inventar uma trilha novinha em folha, com orquestra e tudo, capturando aquela mistura de humor e fantasia que sempre foi a faceta do Simon.

E aí vem a segmento mais surreal: o jogo ainda vai ter participação peculiar do Rick Astley. Isso mesmo. O faceta do “Never Gonna Give You Up” vai dar as caras no universo do Simon. Se isso não é a prova definitiva de que estamos vivendo uma simulação, eu não sei o que é.

O trailer e a Deluxe Edition

Junto do proclamação, soltaram um trailer novo que mostra um pouquinho do que vem aí: mundos coloridos, puzzles com faceta de quebrar a cabeça sem detonar neurônio, e aquele humor que mistura sarcasmo britânico com piadinhas de escola.

A Deluxe Edition traz um gostinho de colecionador, mas de forma do dedo: artbook, trilha sonora e simples, o bônus do PONY DLC. Não é o mesmo que ter a caixa gigante de papelão dos anos 90 enxurro de disquetes, manual e pôster, mas já dá pra tapar o buraco no coração.

Nostalgia: quando tudo era disquete e dor nas costas

Pra quem não viveu, deixa eu traçar: jogar Simon the Sorcerer no Amiga 500 era uma experiência. Você botava o disquete 1, ouvia aquele clac clac clac barulhento, e rezava. Depois vinha o disquete 2, 3 e 4. Se um deles desse pau, já era: adeus, save. E simples, o jogo vinha todo em inglês, e a gente aprendia na marra o que era “use key on door”.

E o pior: a cada 5 telas, lá vinha a mensagem: “Insira o disquete X”. Ou seja, você levantava da cadeira mais vezes do que num jogo de Just Dance. Hoje em dia, o jovem reclama de load de 5 segundos. Ah, juventude.

Data de lançamento

Marca aí: 28 de outubro de 2025. Simon vai escadeirar na sua porta do dedo de Switch, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series, PC, Mac, Linux e Steam Deck. Quem diria: o mesmo jogo que eu joguei num Amiga 500 no quarto apertado dos anos 90, agora vai estar rodando até em portátil de luxo.

Desfecho do tiozão

Simon the Sorcerer Origins não é só mais um revival. É a chance da molecada deslindar um clássico e dos tiozões porquê eu reviverem a era em que precisávamos escolher entre salvar o jogo ou salvar espaço pra outro disquete.

É o tipo de jogo que faz a gente pensar: “caramba, eu cresci junto com isso”. E se no meio dessa viagem ainda toca um Rick Astley, aí é que o coração não aguenta mesmo.

Fonte

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