Sony Bend aposta em novo live service e esquece Days Gone 2

Sony Bend aposta em novo live service e esquece Days Gone 2

3 minutos 07/09/2025

Estúdio por trás de Days Gone insiste em projeto live service, mas legado single-player fica cada vez mais esquecido.

Ô rapaziada, vocês lembram da Sony Bend, né? Aquela que trouxe o Days Gone, o jogo do motoqueiro badass que batia zumbi uma vez que se fosse rotina de motoclube no apocalipse. Pois é, parece que a firma tá de novo com a mira apontada pra um projeto multiplayer, ou melhor, um daqueles live service que todo mundo sabe que é cilada, mas a Sony insiste em empuxar.

Pra iniciar, vale lembrar: um projetinho live service da Bend já foi pro cemitério mais cedo esse ano. Ninguém viu, ninguém jogou, só entrou no hall da nomeada dos fracassos silenciosos da Sony. E agora os caras vão geminar a aposta nesse mesmo caminho. É tipo perder moeda no bicho e voltar no dia seguinte pra jogar de novo, esperando que a sorte mude.

O fantasma de Days Gone 2

A real é que todo mundo esperava um Days Gone 2. Tava ali, ó: prolongamento óbvia, a comunidade pedindo, as vendas do primeiro jogo crescendo depois que saiu no PC, a galera redescobrindo Deacon St. John e seu jeitão de tiozão justiceiro. Mas a Sony falou: “não, não, chega de motoqueiro contra zumbi, bora meter multiplayer no currículo da Bend”.

É tipo você invocar o Churrasqueiro da esquina pra fazer sushi. O face manda muito no carvão, mas não dá pra tacar peixe cru na mão dele e esperar milagre, né?

O drama do single-player que vira multiplayer

O problema é que estúdios uma vez que a Bend foram feitos pra histórias. O DNA dos caras é narrativo, é aquela paragem de te prender na cadeira com uma campanha densa. Quando você obriga esse tipo de time a virar “fábrica de live service”, a chance de dar ruim é gigante. Multiplayer precisa de outro tipo de engenharia: mundo persistente, balanceamento, atualização toda hora, servidor que não caia no primeiro final de semana… E quem já tentou sabe: não é só plugar co-op e descobrir que tá tudo visível.

E aí entra o receio da galera: forçar esse caminho pode matar justamente o que fez o estúdio ser valioso em primeiro lugar.

A tal “vaca leiteira”

Fica simples que a Sony tá na caça da tal vaca leiteira de longo prazo, aquele jogo que rende microtransação por anos. Todo mundo quer o seu Fortnite pessoal. Só que, até agora, a lista de tombos é grande. E o pior: a Sony tá queimando estúdios que poderiam estar brilhando no single-player — o possante da marca — nessa procura desesperada.

Se for pra perder identidade só pra seguir modinha, melhor nem iniciar.

O recado pros fãs

Pra quem curtia Days Gone e esperava uma sequência, a notícia é um balde de chuva fria. E não adianta dourar a pílula: o estúdio vai focar em live service, e isso significa que histórias single-player vão pro banco de reservas.

Pode até trespassar alguma coisa bom disso? Evidente, nunca dá pra pregar. Mas olhando o histórico recente da Sony, é difícil não descobrir que o cemitério de jogos live service da empresa acabou de cavar mais uma cova, esperando o próximo ocupante.

No término das contas, o recado é simples:

  • Sony Bend tá indo de novo pro multiplayer.

  • Days Gone 2 virou miragem.

  • O legado single-player tá sendo empurrado pro esquina.

Se essa aposta vai salvar ou enterrar de vez a Bend, só o tempo vai expressar. Mas eu, uma vez que bom tiozão gamer que acompanha essa romance há anos, digo uma coisa: a Sony anda brincando demais com os estúdios que deveriam segurar a bandeira das histórias memoráveis. E quando acordarem, pode ser tarde demais.

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