SOPA é uma aventura latina cheia de coração e magia

SOPA é uma aventura latina cheia de coração e magia

5 minutos 11/10/2025

SOPA – Tale of the Stolen Potato: um pedacinho de realismo mágico servido quentinho com paixão de vó 💛🍲

Ai, gente… eu não sei nem por onde principiar sem suspirar.

SOPA – Tale of the Stolen Potato, do StudioBando, é aquele tipo de jogo que não precisa gritar pra ser ouvido. Ele fala baixinho, com sotaque de puerícia, cheirinho de lar da avó e o som distante de uma panela borbulhando no fogão.

E sim, o nome é literalmente sobre uma sopa. Uma sopa roubada. E um garotinho chamado Miho que só queria ajudar a Nana dele a terminar o jantar. 🍠💛

Mas quando a batata some (porque, evidente, tem um sapo roxo com mania de roubar legumes), o mundo vira de cabeça pra ordinário — e o que era uma despensa vira um portal pra outro universo.

E pronto, você tá lá, com o coração derretendo, embarcando numa façanha surreal, engraçada e absurdamente fofa.

🍠 Um jogo com psique latino-americana (e coração colombiano)

Antes de mais zero: sim, SOPA tem sabor latino.

O jogo foi criado pelo StudioBando, um estúdio pequenininho com gente da Colômbia, México, Argentina e EUA, comandado pelo diretor Juan Castañeda — que cresceu ouvindo histórias mágicas da avó e transformou isso num videogame. 💕

Em entrevista, ele contou que se inspirou na sua própria puerícia, nas casas antigas da Colômbia, cheias de janelas altas, cores quentes e vida pulsando em cada esquina.

E você sente isso o tempo todo — SOPA parece saído de um livro do Gabriel García Márquez, com aquele tipo de realismo mágico que mistura o trivial e o inesperado sem pedir licença. 🌻✨

É um jogo sobre família, lembranças e imaginação, mas também sobre crescer e perceber que o mundo da gente é muito mais estranho e bonito do que parece.

Um armário que vira portal, sapos falantes e lições escondidas entre batatas

Tudo começa simples: Nana precisa só de uma batata pra terminar a sopa. Mas quando Miho abre a despensa… tcharã! 🌈

Ela vira um portal pra outro mundo, referto de sapos falantes, mercados estranhos, florestas mágicas e enigmas de dar um nó fofo no cérebro.

É impossível não sorrir. Tudo em SOPA é caricato, cômico e, ao mesmo tempo, referto de sentimento.

Os personagens falam com humor, as situações são absurdas, mas existe uma mel regular, uma ternura que te faz pensar na sua própria puerícia — e nas vezes em que uma simples tarefa (porquê buscar uma batata) parecia uma missão épica.

Em manifesto momento, Miho precisa trocar coisas com criaturas malucas: “te dou graxa de formiga se você consertar meu rádio, mas você não pode tocar no rádio” — e eu lucro que ri cume. 😂

É um humor truão, sim, mas referto de psique.

🎮 Jogabilidade simples, mas feita com coração

Se você gosta de Monkey Island, Day of the Tentacle ou Machinarium, vai se sentir em lar. SOPA é um façanha 3D ligeiro, que mistura puzzles, exploração e muita interação.

Você anda, fala com todo mundo, pega itens, combina coisas e resolve enigmas. É o tipo de jogo que te recompensa por ser curioso — por cutucar cada cantinho e conversar até com quem parece irrelevante.

Os puzzles são lógicos, mas criativos: zero de travar por horas sem saber o que fazer. O sigilo é prestar atenção nas falas, nas expressões e nas pistas visuais. Tudo é sutil, tudo faz sentido — e é exatamente por isso que o jogo funciona tão muito.

E o mais lindo: tudo o que você faz tem um propósito narrativo. Cada item, cada diálogo e cada lugar serve pra erigir o mundo de Miho, um menino que vê magia em tudo e ainda não aprendeu a separar imaginação de verdade (e tomara que nunca aprenda).

🎨 Visual e trilha sonora que derretem o coração

Visualmente, SOPA é um gula. 🍬

O design é referto de curvas suaves, personagens expressivos e cores mornas que lembram o pôr do sol na varanda da vovó.

O estilo tem um toque de “filme entusiasmado da Pixar feito por artistas do realismo mágico”, e cada cenário parece uma pintura viva — da casinha acolhedora da Nana aos mercados cheios de sapos comerciantes e barracas de frutas impossíveis.

Mas o que mais me pegou foi a música. A trilha é inspirada em ritmos latino-americanos, principalmente cumbia, com guitarrinhas doces, percussões suaves e melodias que dançam com o coração.

Em certos momentos, dá vontade de levantar e transpor girando na sala, só pra seguir o clima de alegria e fantasia. 🎶💃

É uma daquelas trilhas que ficam ecoando na cabeça, porquê se você tivesse concluído de sonhar um pouco bonito e não quisesse combinar.

🧩 Pequenos tropeços, mas zero que tire o sabor da sopa

Tá, confesso: SOPA tem uns probleminhas técnicos. O movimento às vezes é meio travadinho, a animação dá uns pulos, e o som — de vez em quando — esquece de repetir o loop.

Eu mesma enfrentei um softlock (jogo travado) que me fez reiniciar, mas… sabe quando o jogo é tão encantador que você perdoa? 💛

Esses deslizes parecem mais uma colher de sopa entornada do que um erro grave.

O jogo é feito com tanto paixão, com tanto obstinação artesanal, que é impossível não ver o esforço por trás. Dá pra sentir que é o tipo de projeto que nasceu do coração, e não de uma planilha.

💭 Curtinho, mas rememorável

SOPA – Tale of the Stolen Potato dura em média 3 a 4 horas, dependendo de quanto você gosta de conversar e explorar. E, sinceramente? É o tempo perfeito.

É porquê uma tarde de domingo na lar da avó: começa, aquece o coração, e termina antes de permanecer esgotante.

Você sai da experiência sentindo o peito referto, porquê se tivesse tomado uma sopinha quente num dia pluviátil — e jurando que sentiu o cheiro de batata no ar.

💚 Vale a pena jogar?

Ah, vale.

Vale por tudo o que ele representa.

Por ser latino, por ser feito com paixão, por falar de puerícia, de imaginação, e de porquê o cotidiano pode ser mágico se a gente olhar com carinho. ✨

Prós:

  • História fofa, poética e enxurro de psique latino-americana
  • Visual lindíssimo e referto de personalidade
  • Trilha sonora cumbia que é puro paixão
  • Puzzles simples, mas inteligentes e gratificantes
  • Personagens carismáticos e muito dublados
  • Um amplexo emocional em forma de jogo

Contras:

  • Pequenos bugs e travadinhas ocasionais
  • Movimento e câmera às vezes desengonçados
  • Duração curta (você vai querer mais sopa!)

Nota Final: 7/10

SOPA é um lembrete de que grandes aventuras podem principiar nas menores coisas — e que o paixão de uma avó, mesmo virtual, pode encruzar mundos e aquecer a gente do outro lado da tela. Se você gosta de jogos porquê Gris, Lost in Play ou The Garden Path, prepare uma mantinha e um chocolate quente. Essa é uma daquelas experiências que te abraçam vagarosamente e te deixam sonhando acordado. 🌙🍠

Fonte

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