Stellar Blade 2 é confirmado e promete mais ação insana

Stellar Blade 2 é confirmado e promete mais ação insana

4 minutos 06/09/2025

Do “será que vai rolar?” para o “óbvio que ia rolar”!

Depois de meses de especulação, a Shift Up confirmou: Stellar Blade 2 tá em desenvolvimento. A revelação veio num relatório financeiro — ou seja, não teve trailer estiloso, só aquele PDF indiferente, mas suficiente pra deixar fã em êxtase.

E convenhamos: alguém realmente achou que o estúdio ia largar a mina de ouro depois de vender horrores no PS5? Até parece. Isso é videogame, não ONG.

O charme do primeiro jogo: entre Bayonetta e Sekiro com fan service deluxe

O primeiro Stellar Blade foi aquele combo doido:

  • Combate referto de estilo, roubando ideias da tia Bayonetta e do tio Devil May Cry.

  • Parry na vibe Sekiro, porque todo jogo moderno precisa te fazer sentir miserável quando erra o timing.

  • História sci-fi apocalíptica, que parecia escrita num caderno de faculdade entre uma lição de filosofia e outra de anatomia.

E evidente, Eve, a protagonista, virou praticamente embaixadora do 4K HDR nas TVs da galera. Quem jogou sabe: a câmera tinha mais interesse na roupa dela do que no alien que você precisava matar.

Shift Up agora quer galhofar de gente grande

A dev sul-coreana não é mais “aquele estúdio que fez gacha de celular com câmera maliciosa”. Agora eles querem competir com os titãs: Capcom, FromSoftware, PlatinumGames. E pra isso, já tão chamando Stellar Blade de franquia. Ou seja, prepara spin-off, expansão, anime, HQ e talvez até skin de Eve em Nikke.

É a clássica evolução Pokémon: de “joguinho promissor” para “IP de longo prazo”.

Mas e o combate?

Relatório da empresa promete que vai ser maior, melhor, mais imersivo. Basicamente, marketing-speak pra “a gente vai reaproveitar o que deu notório e tentar emendar o que travou a experiência no primeiro”.

Se melhorar o ritmo (que às vezes parecia maratona de diálogos), já ganha ponto. Se o roteiro deixar de parecer romance das seis escrita por estagiário de sci-fi, melhor ainda. Mas no fundo, todo mundo sabe que o fã só quer uma coisa: o mesmo jogo, só que maior e mais bonito.

Restrito de PlayStation? Eis a questão

O primeiro jogo foi individual de PS5, mas agora a Shift Up tá com sede de mundo. E o Pitchford doidinho da Gearbox já falou que Switch 2 é “awesome awesome machine”. Vai que Stellar Blade 2 aparece lá também? Imagina a Eve rodando a 720p no busão enquanto o cooler do console pede socorro.

E evidente, PC não pode permanecer de fora. Porque se tem um tanto que faz sentido é o modder da Steam transformando a Eve em Thomas, o Trem.

A fórmula da prolongação: mais do mesmo, mas com mais shaders

Se você olhar o histórico da indústria, toda sequência de ação segue três mandamentos:

  1. Mais gráficos (porque tem que justificar o console novo).

  2. Mais mundo desimpedido (mesmo que não faça sentido).

  3. Mais mecânicas de parry (porque te fazer tolerar é tendência).

Logo pode esperar: Stellar Blade 2 vai vir com combate ainda mais responsivo, gráficos pra queimar sua retina e cutscenes cinematográficas que vão te fazer pensar: “Será que eu tô jogando ou assistindo um clipe da BLACKPINK?”

Shift Up e a crédito de milionário novo

A empresa saiu de fazer Nikke: Goddess of Victory, basicamente um simulador de “clica em personagem com câmera malandra”, para um jogo AAA respeitado. E agora eles querem virar a novidade FromSoftware.

É tipo aquele colega que começou a malhar há três meses e já fala que vai competir em fisiculturismo. Dá risada, mas no fundo você torce.

O que os fãs esperam

  • Mais aliens esquisitos (porque zero grita sci-fi uma vez que inimigo que parece design despegado de Silent Hill).

  • Mais golpes estilosos (ainda que inúteis contra encarregado com barra de vida de 3 metros).

  • Mais close cinematográfico em Eve (porque sejamos honestos, 30% do hype vem daí).

O terror real

Toda vez que uma empresa fala em “expandir universo”, eu já sinto cheiro de filler. É aí que surgem:

  • Missões secundárias do tipo “pegue 20 parafusos brilhantes pro NPC aleatório”.

  • Cutscene de 10 minutos pra justificar uma porta fechada.

  • DLC de R$ 200 com roupa novidade da protagonista.

Stellar Blade 2 tá confirmado, e ninguém ficou surpreso. A Shift Up viu quantia, cheirou sucesso e falou: “Bora fazer mais”. Se vai dar bom? Provavelmente. O primeiro jogo foi um sopro de novidade em meio ao tédio das fórmulas recicladas.

Mas que fique evidente:

  • A narrativa ainda precisa de esteroides.

  • O combate precisa evoluir sem virar festival de QTE.

  • E a fanbase precisa se preparar, porque vai ter mais close, mais hype e, evidente, mais discussões no Twitter sobre se é jogo de verdade ou só vitrine de cosplay do dedo.

No termo, não importa: a gente vai jogar, reclamar, elogiar e comprar a Deluxe Edition só pra ver um filtro dissemelhante no traje da Eve. Porque gamer é isso: masoquista com cartão de crédito.

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