Stormgate: Ashes of Earth Campaign RTS cheiro de disquete

Stormgate: Ashes of Earth Campaign RTS cheiro de disquete

5 minutos 05/10/2025

RTS com cheiro de disquete queimado e psique de StarCraft possuído!

Senhoras e senhores, ajustem suas antenas de TV de tubo, soprem o cartucho e tragam a fita K7 do Duran Duran, porque o tio RumbleTech jogou Stormgate – Ashes of Earth Campaign, e o veredito é simples: parece que o pessoal da Frost Giant Studios tentou ressuscitar o espírito do StarCraft 2… mas o corpo levantou com uma perna menor e um olhar meio perdido no espaço.

Esse cá é o RTS que promete o retorno da glória perdida dos anos 2000, mas entrega uma mistura de “StarCraft com insônia”, “Command & Conquer pós-estágio na Amazon” e uns diálogos dignos de romance de robô da Manchete.

Mas antes de reclamar, o jogo até que entrega o vital: base, recurso, unidade, upgrade, dor, raiva e saudade de LAN house com cheiro de salgadinho Trakinas e suor de juvenil.

🧠 História: o apocalipse patrocinado pela Frost Giant

A campanha Ashes of Earth é o pontapé narrativo do Stormgate — o que seria o “modo história”, se a história não fosse escrita por alguém que parece ter maratonado Transformers e esquecido o roteiro na impressora.

A premissa? Humanos (Vanguard) tentando restabelecer a Terreno depois que uma gangue de demônios interdimensionais metidos a metalúrgicos (Infernal Host) transformou o planeta num churrascão de súlfur.

Você joga porquê um comandante genérico com um elmo que grita “sou importante”, guiando tropas que obedecem porquê se tivessem saído de um tutorial de 2005.
E o vilão? É basicamente o primo gótico do Diablo com crise existencial.

Tem Simu Liu (o Shang-Chi!), Tara Strong e Matt Mercer nas vozes — e o resultado é tipo pedir caviar e receber sardinha, porque o texto é tão sério que parece mercantil de pomada.

Mas calma, a cutscene é formosa, o som é potente, e quando o metal começa a tocar, o gamer raiz sente o coração palpitar e lembra de quando as placas de vídeo eram do tamanho de uma torradeira.

⚔️ Jogabilidade: RTS raiz com bug moderno

Sabe aquele sabor de edificar base e ver o inimigo chegando pra destruir tudo 15 segundos depois? Tá cá.
Stormgate tem a psique dos RTS clássicos:

coleta de recurso,

constrói quartel,

treina tropa,

chora quando vê o mini-mapa piscando vermelho.

É o mesmo ciclo eterno que viciou meio planeta desde Dune II até Warcraft III.

Mas, ah, as modernidades…
As unidades parecem saídas de um desfile de Transformers aposentados, o planta às vezes mais trava que modem discado, e o pathfinding tem a elegância de um Fusca atolado no brejo.

Os reviews no Steam são verso pura:

“O jogo é lítico, mas o co-op parece feito num PowerPoint possuído.”
“Meu herói ficou recluso numa parede invisível e morreu olhando pro pavimento. Nota 10 pela física quântica.”

Os fãs de RTS clássicos se dividem entre paixão e desespero.
Os otimistas dizem que é o renascimento do gênero.
Os realistas respondem: “o gênero morreu em 2010 e o corpo ainda tá quente.”

💥 Missões e ritmo: entre o tédio e o caos pixelado

A campanha tem 12 missões, sendo as 3 primeiras gratuito. A missão 3, “Ash and Bone”, é elogiada — ritmo bom, duelo gostoso, dá pra sentir o flow. Mas logo depois vem uma que parece a reprise de uma reprise da reprise de uma missão de StarCraft.

Você começa entusiasmado, constrói base, manda minerar, defende o flanco, e lá pela metade já tá pensando se deixou o feijoeiro no lume. A estrutura é clássica demais — o problema é que o mundo mudou e eu não tenho mais 14 anos e paciência pra esperar o quartel terminar de edificar em 10 minutos.

Mas o combate… ah, o combate ainda tem aquela mágica antiga: um amontoado de unidades explodindo na tela, efeitos coloridos, e aquela sensação maravilhosa de que você não faz a menor teoria do que tá acontecendo — mas tá vencendo.

É bonito, é confuso, é nostalgia em 60fps.

🔧 Progressão e bugs: sofrimento com DLC incluído

Morreu? Formosura, o jogo te dá fragmentos de memória pra gastar em upgrades.
Parece lítico até perceber que cada melhoria custa mais que um RTX 4090 no Paraguai.
E a progressão é lenta… tipo, carregar jogo em fita cassete lenta.

Os jogadores no Steam reclamam:

“Parece que a IA dos inimigos foi criada por um estagiário que só jogou Minecraft.”

“Cada patch corrige um bug e cria três novos. É porquê um RTS roguelike da firmeza.”

O co-op, portanto, é uma façanha à secção. Crash, desincronização, interface desaparecendo… É praticamente um minigame chamado ‘sobreviva à sessão online’.

Mas há esperança: a Frost Giant juramento que os updates vão consertar tudo — o que, em linguagem de desenvolvedor, significa “segura aí até o próximo semestre.”

🎶 Som, visual e vibe retrô-espacial

No quesito som e trilha, nota 10: Synth pesado, fragor metálico, explosão que treme até o gabinete — parece que você tá jogando dentro de um videoclipe do Nine Inch Nails em 1998.

Visualmente, o jogo brilha mais de longe do que de perto.
De perto, é tipo: “nossa, esse alien parece o Demogorgon depois de uma ressaca.”
De longe, é pura glória sci-fi.

E mesmo com tudo isso, Stormgate tem estilo. É porquê ver um filme B com efeitos bons: você sabe que é meio tosco, mas não consegue parar de ver.

🧱 Desenlace: RTS das antigas com psique de fliperama queimado

Stormgate é um jogo feito pra quem sente falta dos velhos tempos de click click click até o mouse pedir aposentadoria. É o rebento degenerado de StarCraft com Diablo, criado no porão de um fã de Warhammer e sustentado com bits de esperança.

Sim, o jogo tropeça — e mal-parecido. Tem bug, IA burra, progressão lenta, e uma campanha que tenta ser épica, mas às vezes parece palestra motivacional de estranho.

Mas também tem aquele sentimento mágico de controlar exércitos, explodir coisas, e terminar a missão com o som de sintetizador vibrando no peito. É porquê transfixar o baú da nostalgia e encontrar um disquete que ainda funciona.

Se você é fã de RTS e tá com saudade de 2005, Stormgate é a sua viagem de volta no tempo — com graduação no inferno e upgrade pago à secção.

Veredito do tio RumbleTech:
“Stormgate é tipo aquele fliperama que sempre dava choque no botão, mas você continuava jogando porque era viciante demais.”

💬 Em breve, teremos a estudo completa do jogo, com recta a gráficos, comparações e o selo definitivo do Tio Rumble: “vale o suor do teclado.”

Fonte

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