Super Farming Boy: Stardew Valley com imposto de 80%

Super Farming Boy: Stardew Valley com imposto de 80%

3 minutos 28/09/2025

Super Farming Boy é Stardew Valley depois de três energéticos vencidos!

Os indies do Steam… sempre achando que reinventaram a roda. E aí vem a LemonChili Soft com Super Farming Boy, que basicamente pegou um simulador de quinta, enfiou adrenalina no coitado e disse: “agora é puzzle, agora é ação, agora você é a instrumento!”. Sim, cá você não usa a pá, você vira a pá. Parece genial? Parece. Mas também soa porquê brainstorming de madrugada depois de cinco cafés e uma pizza fria.

O drama: mamãe sequestrada pelo vilão corporativo™

A trama é digna de romance mexicana misturada com sátira social fajuta: sua mãe e seus amigos foram sequestrados pelo grande vilão Korpo®©TM. Sim, o nome é literalmente isso, parece marca de copo descartável. O face ofídio taxas absurdas de você a cada temporada. Resultado: você passa a vida colhendo milho, batata e pepino não pra consumir, mas pra remunerar boleto. Em resumo: é o simulador mais realista já feito, porque ser sugado por corporações é a vida adulta em resumo.

A jogabilidade: entre colheitas e combos de efeito dominó

Cá o jogo até mostra charme. Você vegetal, e se fizer direitinho, suas colheitas entram em chain reaction. Uma batata puxa outra, que puxa outra, e de repente sua quinta vira uma espécie de dominó agrícola. É satisfatório, parece até que você é engenheiro da NASA… até o sistema te dar um tapa dizendo que o Korpo levou 80% do seu lucro. Aí sua plantação é tipo a aposentadoria: você vê nascer, crescer e ser levada embora.

As transformações também são engraçadas: seu personagem se torna as ferramentas. Quer regar? Vira regador. Quer cavar? Vira pá. Quer martelar? Vira martelo. Eu sei que é pra simplificar, mas soa mais porquê crise de identidade do dedo. O face não é quinteiro, é um Transformer de quinta categoria.

Temporadas que parecem DLCs repentista

O jogo tenta te manter acordado com estações exóticas: Radioactive Season, Volcanic Season, Underwater Season, Timewarp Season. Parece brainstorming de investigador maluco: “E se a gente jogasse o quinteiro de Stardew no fundo do mar com tritões e depois botasse numa plantação radioativa?”.

É risonho ver a originalidade, mas também dá a sensação de que tudo é uma desculpa pra ferrar seu planejamento. Você vegetal feliz, vem a temporada e transforma sua quinta em cenário de Chernobyl.

E os inimigos?

Além da lavoura, você ainda tem que mourejar com inimigos que aparecem pra te encher. Porque, né, plantar milho e remunerar imposto não era duelo suficiente. A mistura de ação e farming é bacana, deixa o jogo mais expediente que a concorrência, mas às vezes parece um jogo que não sabe se quer ser Stardew Valley ou Enter the Gungeon.

Bugs e Early Access: clássico do Steam

Não seria indie sem bug, né? Menus lentos, travadinhas, animações que fazem você querer apoucar Alt+F4. E porquê todo Early Access, você sabe que tá pagando pra ser beta tester de luxo. A galera no fórum já pediu um sistema de salvar decente, menos “taxas comunistas” do Korpo e um pouco mais de qualidade de vida.

E cá entre nós: cobrar imposto de 80% não é mecânica divertida, é tortura. Quem foi o gênio que achou isso permitido? Deve ter sido o mesmo que inventou taxa extra de serviço no delivery.

O veredito do tio RumbleTech

Super Farming Boy é aquela orquestra indie que tem uma teoria permitido, mas ainda toca desentoado. O noção de farming + combos é risonho, a estética é charmosa, mas a realização ainda tropeça. No término, você se pega recluso porque quer fazer aquele combo perfeito na plantação — só pra depois ver metade do lucro ir pro bolso do vilão. É basicamente capitalismo gamificado.

Em resumo: Super Farming Boy tem coração, tem ideias boas, mas ainda precisa crescer e tomar muito especiaria. Tá mais pra estágio agrícola experimental do que colheita dourada. Mas vale permanecer de olho, porque com polimento pode virar aquele indie viciante que você joga até de madrugada.

E anota aí: em breve sai a estudo completa, sem dó e com ainda mais sarcasmo, porque se o jogo não vai poupar a gente das taxas, eu também não vou poupar ele das críticas.

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