Início » Terminator 2D: No Fate é adiado outra vez para novembro
Terminator 2D: No Fate — até o Schwarzenegger já cansou de esperar!
Ai, meus amigos, lá vem mais um prorrogação. Eu, que já passei por atrasos de cartucho do Master System recluso na alfândega, tô cá segurando o pranto. A Reef Entertainment e a Bitmap Bureau anunciaram que Terminator 2D: No Fate, o jogo que prometia trazer de volta a glória dos run’n’guns retrôs, foi posposto de novo. Antes era 31 de outubro, agora só no dia 26 de novembro.
E não foi porque o jogo tá bugado, não. Foi por justificação de “mudanças comerciais e tarifárias globais”. Traduzindo: o carteiro brigou com o fiscal da alfândega e o T-800 ficou recluso no caminhão da DHL.
É irônico, né? O subtítulo do filme era O Julgamento Final. Cá, o julgamento é a gente esperando data novidade toda hora. Já adiaram tanto que se o próprio Schwarzenegger tivesse que esperar, ele já tinha reformado o bordão “I’ll be back” e trocado por “I’ll be delayed”.
O jogo parecia pronto pra estourar no Halloween, mas não: agora só em novembro. E ainda jogaram a culpa nos tais “componentes da edição de colecionador”. Eu fico pensando: será que o T-1000 também tá recluso em um contêiner no porto?
Pra quem ainda não sabe (ou já esqueceu de tanto prorrogação), Terminator 2D: No Fate é um jogo de ação e plataforma em estilo retrô, fundamentado em O Exterminador do Horizonte 2, aquele clássico de 1991 que todo mundo assistiu pelo menos cinco vezes na Sessão da Tarde.
Você controla T-800, Sarah Connor e até o John Connor, enfrentando os horrores de um porvir pós-apocalíptico subjugado pela Skynet. O objetivo, simples, é destruir o T-1000, aquele vilão de metal líquido que dava mais pânico que o chefão final do Battletoads.
A proposta é unir cenas do filme com fases inéditas, misturar o sabido com o novo e ainda dar múltiplos finais. Olha, se entregarem isso recta, vai ser mais viciante que colocar ficha no Metal Slug do fliper.
Sabe aquele jogo que você olha e pensa: “isso cá podia estar rodando num Mega Drive em 1993”? Pois é, é essa a vibe. Run’n’gun, tiro pra tudo quanto é lado, fases explosivas, pixel art caprichada e aquela sensação de que uma vida extra nunca é suficiente.
E simples, tem a cereja do bolo: cada personagem tem gameplay dissemelhante.
T-800: entra na projéctil sem pânico, estilo tanque de guerra.
Sarah Connor: mais expedito, com foco em sobrevivência.
John Connor: gameplay no porvir, liderando a resistência.
É tipo escolher personagem em Golden Axe, só que em vez do liliputiano com machado, você pega o robô com metralhadora.
Olha, já tô afeito com prorrogação. Mas esse doeu porque o marketing já tinha posto a gente pra sonhar com um Halloween referto de explosão 2D. Eu até já tinha separado a trilha sonora do Guns N’ Roses pra jogar junto.
E aí vem a desculpa dos “ajustes tarifários”. Me lembrou dos velhos tempos em que a gente comprava fita de Nintendinho no camelô e tinha que esperar dois meses porque o navio atrasou. Nostalgia, só que sem a secção boa.
Duke Nukem Forever: demorou 15 anos pra trespassar. Se Terminator 2D continuar nesse ritmo, vai lançar junto com o PS7.
Mega Man X3: também teve data que parecia não chegar nunca. Quando saiu, a galera comprou só pelo cartucho transparente.
Cyberpunk 2077: pelo menos cá o delonga pode salvar o jogo de lançar quebrado. Não queremos ver o T-800 atravessando parede, né?
Segundo a Reef, eles estão “comprometidos em lançar todas as edições juntas”. Ou seja, se o do dedo tá pronto, vai ter que esperar o físico. É o famoso “se não vai todo mundo, ninguém vai”.
Eles ainda disseram: “a equipe está trabalhando duro para prometer que a espera valha a pena”. Eu acredito, mas meu coração de gamer retrô já ouviu essa antes. Foi o mesmo papo quando adiaram Streets of Rage 4.
Porque esse jogo é basicamente uma epístola de paixão à galera que cresceu em fliperama. É o tipo de jogo que a gente queria em 1995 e não tinha. Agora que existe, fica recluso em burocracia. É igual quando você ia na locadora, via a caixinha de jogo incrível, mas o cartucho nunca estava disponível porque alguém alugou antes.
O jogo labareda No Fate, mas o tramontana dele é sempre protrair.
O T-800 não diz mais “I’ll be back”. Agora é “I’ll be delayed”.
A Skynet não destruiu a humanidade, mas quase destrói nossa paciência.
Esse prorrogação já tem mais plot twist que Chrono Trigger.
Se não tiver mais prorrogação (eu sei, é pedir muito), o jogo chega no dia 26 de novembro, pra PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series e Switch.
Vai ter modo história, múltiplos finais, personagens jogáveis diferentes e aquele clima de arcade raiz que a gente tanto sente falta.
E vou falar: se entregarem o que prometeram, vai ser daqueles jogos que você joga até gerar bolha no dedo, igual no controle quadrângulo do NES.
Terminator 2D: No Fate tem tudo pra ser um presente para os gamers que respiram retrô e ação arcade. Mas cada prorrogação vai corroendo a paciência de quem só quer sentir o palato de explodir máquinas em 16 bits modernos.
Portanto, Capcom não tem zero a ver, mas eu vou reproduzir a frase dela: “Terminator 2D, não nos faça esperar até 2026.”
Porque, do jeito que tá, até o T-800 vai precisar de update de firmware antes desse jogo trespassar.
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