The Blood of Dawnwalker: RPG de vampiro que vai sugar tempo

The Blood of Dawnwalker: RPG de vampiro que vai sugar tempo

4 minutos 06/09/2025

O vampiro proletário que só tem 30 dias pra salvar a família.

Você achou que jogar de vampiro era só seduzir donzela em fortaleza gótico e transpor voando de cobertura? Achou falso, Drácula! Em The Blood of Dawnwalker, você é Coen, um face geral de dia, vampiro de night, e que tem 30 dias in-game pra salvar a família.

E não é 30 dias estilo Skyrim, onde você enrola 200 horas pescando e o mundo continua de boas. Cá, cada escolha gasta tempo real da campanha. Ou seja: vai conversar com NPC fofoqueiro? Gastou um dia. Vai percutir papo com mercador? Gastou outro. Vai pra dungeon matar capanga? Já era mais um.

Resumindo: o jogo é praticamente “Vampiro Simulator: Boleto Edition”.

Dia de humano, noite de monstrão

De manhã, Coen vive a vida de humano… mais ou menos. Porque ele não é 100% gente, já que tá meio precito. Portanto rola aquele esquema de RPG político, onde você resolve treta, conversa com líderes e tenta parecer confiável.

Quando cai a noite: é modo lobisomem de The Witcher 3 com esteroides. O Coen liga o modo Dark Souls no talo e sai distribuindo porrada, dente e poder vampírico. Basicamente, o gameplay é dividido em “sou um adulto responsável” e “sou o Venom com desconto”.

Escolhas que realmente ferram sua vida

Rebel Wolves labareda o jogo de “narrative sandbox”, que é um jeito bonito de expor: “a gente vai ferrar você com consequência em tudo”.

Cá não tem opção de diálogo aleatória estilo Mass Effect que só muda a entonação. Cada decisão:

Pode te custar dias preciosos.

Pode ferrar tua reputação.

Pode fazer tua família olhar torto.

Pode até mudar uma vez que o mundo te trata.

Em outras palavras, o jogo é praticamente um simulador de vida adulta osco de dark fantasy.

Unreal Engine 5 + feedback da galera

Tecnicamente, o bicho promete:

Construído no Unreal Engine 5.

Visual que vai sugar tua placa de vídeo até virar carvão.

Sistema de câmera ajustado depois que os fãs reclamaram que era “muito perto da face do vampiro”.

E olha, isso da câmera foi um baita acerto. Porque em jogo onde cada passo custa tempo, você precisa ver o cenário recta. Senão vira “Soulslike do claustrofóbico”.

Ponto positivo pra Rebel Wolves: ouviram a comunidade e ajustaram. Já pode mandar tutorial pra empresas que fingem que feedback não existe (alô Ubisoft).

Consequência é a termo mágica (e dolorosa)

Konrad Tomaszkiewicz, o chefão criativo, disse:

“Você não joga a história, a história joga você.”

Tradução: vai ter rage quit. Você vai escolher salvar povoação, perder dois dias, e quando voltar, tua família vai tá pior. Vai ignorar? Família sobrevive, mas NPC do vilarejo vai te odiar.

É tipo aquele dilema de “trabalho ou rolezinho?”, só que medieval, sangrento e com menos WhatsApp.

E se fosse em outros jogos?

Em Skyrim: você ia dormir 29 dias e no último matar o vilão.

Em The Witcher 3: você ia passar 20 dias jogando gwent e olvidar da família.

Em Elden Ring: você ia perder 10 dias só tentando matar um patrão tutorial.

Cá não: cada passo falso vira dívida de tempo. O jogo tá basicamente falando: “parceiro, para de enrolar e joga recta”.

Bandai Namco de mãos dadas

E evidente, quem mesa é a Bandai Namco, que já publicou tudo quanto é coisa, de Dark Souls até Tekken. Se eles botaram grana cá, é porque acreditam que vampiro com deadline é a novidade mina de ouro.

E vamos ser sinceros: se The Blood of Dawnwalker entregar mesmo, Bandai pode ter nas mãos o novo The Witcher, só que com mais dentes e menos shampoo L’Oréal.

Rage final: vai ser GOTY ou dor de cabeça?

Esse jogo tem tudo pra ser incrível:

Mecânica de tempo real que realmente importa.

Escolhas que te fazem suar indiferente.

Gameplay que mistura política com pancadaria.

Mas também tem potencial de ser o maior estresse gamer de 2026. Imagina perder 5 dias porque escolheu o diálogo falso? É tipo errar boleto e remunerar com multa.

VAMP! CALADA NOITE PRETA!

The Blood of Dawnwalker promete ser o RPG que finalmente vai te punir por ser indeciso. Se a Rebel Wolves assestar, pode ser o próximo marco do gênero, aquele que mistura narrativa poderoso, combate estiloso e tempo uma vez que recurso real.

Mas se errar, vira só mais um simulador de agenda com vampiro de protagonista.

De qualquer forma, a teoria é ousada, a Bandai tá bancando, e a Unreal Engine 5 tá brilhando. Portanto prepara o coração (e a paciência): em 2026, a vida adulta chega em forma de jogo.

Fonte

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