The Last King mistura estratégia e caos na Grécia Antiga

The Last King mistura estratégia e caos na Grécia Antiga

3 minutos 27/09/2025

The Last King é basicamente THIS IS SPARTA! (em versão Early Access)!

Meus amigos, eu vivi pra ver: um estúdio chamado Team Mango resolveu lançar um jogo chamado The Last King e me jogar direto num LARP de 300 de Esparta, só que com menos abdominais pintados a óleo e mais bug de Early Access. A teoria é simples (pelo menos no papel): você é o último rei, a Grécia tá em frangalhos, os persas tão batendo na porta e você precisa reconstruir cidades, recrutar exércitos e sobreviver. Fácil, né? Só se você for o Gerard Butler berrando THIS IS SPARTA! no penhasco.

História: o último que trespassar apaga a tocha olímpica

O jogo não perde tempo com cutscenes quilométricas. Você é o rostro, ponto. O herói heleno que precisa reerguer cidades queimadas e botar ordem na lar depois que os persas passaram o rodo. Não espere diálogos dignos de Sófocles, é mais aquele enredo “manual do guerreiro”: reconstrua, recrute, repita. E vou expressar: funciona. A narrativa é direta uma vez que chuto no poço.

Jogabilidade: mistura de Mount & Blade com Age of Empires na seringa

É cá que The Last King tenta prefulgurar. Ele é um Frankenstein de gêneros:

Exploração de mundo acessível estilo “anda pelo planta e tenta não morrer”.

Combate em tempo real com sua espadinha contra os persas.

Estratégia/gestão de base, onde você constrói, coleta e treina tropas.

Imagina se Mount & Blade tivesse tomado um shot de Age of Empires e deliberado passar férias na Grécia Antiga. É mais ou menos isso. Você tanto pode trespassar dando espadada por aí quanto se preocupar em reconstruir vilarejos e plantar trigo. É tipo The Sims, mas com menos sofás e mais cabeças cortadas.

Estado atual: Early Access, ou seja, “construa você mesmo o jogo”

The Last King tá em Entrada Antecipado, e isso significa o seguinte: metade é sonho, metade é bug. O combate funciona, mas às vezes parece que o inimigo tomou Red Bull a mais. A reconstrução é divertida, mas a interface já me fez sentir que tava usando menu de DVD pirata.

Patch recente trouxe melhorias, tipo automação de trabalhadores e menos cliques acidentais que acabavam com seus recursos. Ótimo, mas ainda tem pavimento. Literalmente: às vezes o terreno não deixa erigir zero e você só olha pra tela pensando “venustidade, vou erguer Esparta no vazio mesmo”.

O que os jogadores tão falando?

A comunidade no Steam tá relativamente feliz: avaliação “Muito Positiva” com mais de 80% de aprovação. O pessoal elogia a cobiça: “olha só, um estúdio pequeno tentando fazer Mount & Blade versão grega”. Mas também solta aquela indireta carinhosa:

“Ainda precisa polir.”

“Interface é meio confusa.”

“Dá pra permanecer repetitivo depois de algumas horas.”

É tipo elogiar o prato do restaurante novo: “olha, tempero bom, mas o arroz veio cru”.

Comparações inevitáveis (porque tiozão gamer não perdoa)

Mount & Blade: a inspiração é clara, mas cá é mais “Mount & Burraco” — recreativo, mas menos robusto.

Totalidade War: só que versão dieta, sem os gráficos 4K de águia voando.

Age of Empires II: se você fechar um olho e imaginar bastante, vai sentir uma vibe.

300 de Zack Snyder: mas com menos slow motion e mais NPC travado na parede.

Veredito parcial do tio RumbleTech

The Last King é uma vez que aquele companheiro que promete organizar uma churrascada épica: tem a mesocarpo, tem a cerveja, mas esqueceu o carvão. A teoria é boa, a realização tá vindo, mas ainda falta o polimento pra virar festim.

Se você curte estratégia com ação e não liga de ajudar a erigir o jogo com feedback (e paciência), já pode reprofundar. Se prefere o prato pronto, melhor esperar a versão final.

E não esqueça: em breve teremos a estudo completa de The Last King, destrinchando cada bug, cada acerto e cada grito de THIS IS SPARTA! que esse jogo merece.

Fonte

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