The Lonesome Guild é um abraço em forma de RPG

The Lonesome Guild é um abraço em forma de RPG

5 minutos 05/11/2025

Tiny Bull Studios criou um jogo que parece um amplexo em forma de pixel. Eu lucro que quase chorei — e depois ri — e depois chorei de novo. Enfim, emoções foram vividas. 🌙

Gente, segura o coração porque The Lonesome Guild é aquele tipo de jogo que te desmonta e te reconstrói — com glitter, lágrimas e um toque de nostalgia 16-bits. 💾✨

Eu, uma vez que boa viciada em RPGs fofos que escondem crises existenciais por trás de carinhas bonitinhas (olhando pra você, Undertale e Spiritfarer), mergulhei de cabeça nessa proeza da Tiny Bull Studios achando que seria mais um joguinho de “salvar o mundo com espadinha”. Só que não. Cá o mundo não precisa só de uma punhal — ele precisa de um amplexo coletivo. 🥺

E acreditem: nunca pensei que um RPG de ação fosse me fazer pensar tanto sobre solidão e amizade, tudo isso enquanto eu controlava um espírito e um grupo de animaizinhos cheios de personalidade.

🌈 Era uma vez um fantasminha solitário…

A história começa de um jeitinho poético (e levemente melancólico, daquele que te pega de jeito).

Você acorda uma vez que um fantasma — sim, um fantasminha todo branco e curioso — em um mundo chamado Etere, que foi tomado por uma névoa que consome a esperança das pessoas.

Mas calma, não é aquele tipo de apocalipse cinza e triste. É um mundo lindo, referto de natureza colorida, aldeias abandonadas e criaturas excêntricas. Dá pra sentir aquele cheirinho de “RPG de Super Nintendo” no ar, sabe? 🌸

Logo, o fantasminha descobre que não precisa enfrentar tudo sozinho. Ele começa a reunir uma turminha de bichinhos encantadores e meio problemáticos — tipo um coelho inventor, uma raposa sábia e um urso que parece indómito mas tem um coração de pudim. 🍮💞

Juntos, eles formam a Guilda da Solidão, o grupo mais improvável e fofo desde os sete anões da Branca de Neve.

E sim, o jogo gira em torno disso: da influência de se conectar, de ouvir os outros e, às vezes, simplesmente de estar lá — mesmo quando não tem zero pra expor.

⚔️ Jogabilidade com espírito (e puzzles de fazer o cérebro suar fofamente)

Ah, o gameplay! 🎮

The Lonesome Guild é aquele tipo de action RPG top-down (visão de cima) que dá aquele quentinho de The Legend of Zelda: A Link to the Past. Só que cá, em vez de lutar sozinho, você tem uma guilda inteira pra trocar, combinar e interagir.

Cada personagem tem habilidades diferentes — o coelho pode consertar mecanismos, a raposa é a sábia do grupo e o urso… bom, o urso é basicamente o tanque que resolve tudo na base da força bruta. 🐻💪

E o mais legítimo: o fantasminha pode fundir-se com os amigos, tipo um “modo místico superpoderoso”, dando boost de ataque e habilidades especiais. É uma vez que se o Super Saiyajin tivesse um momento amplexo grupal mágico.

Os puzzles são divertidos e nunca frustrantes — aquele estabilidade perfeito entre “me sinto um gênio!” e “socorro, onde está o botão?”. 🌟

E as batalhas têm um ritmo ótimo: simples o bastante pra não cansar, mas estratégicas o suficiente pra você se sentir uma heroína de anime quando tudo dá manifesto.

💬 História com coração (e algumas lágrimas no processo)

Gente… GENTE. Eu não tava pronta pra essa montanha-russa emocional.

A cada vilinha que você visitante, a cada personagem que ajuda, o jogo te presenteia com pedacinhos de história cheios de empatia.

Um pássaro que sente falta do firmamento. Um inventorzinho que perdeu o clarão da curiosidade. Uma raposa que só queria ser lembrada.

The Lonesome Guild é sobre solidão, sim, mas também é sobre trato. Sobre quando a gente acha que tá sozinho, mas descobre que tem gente (ou fantasmas e bichos falantes 🐇) torcendo por nós.

As conversas ao volta da fogueira são momentos mágicos. Os personagens riem, brigam, se abrem… e a gente sente que faz segmento disso. Eu, inclusive, me peguei sorrindo pra tela várias vezes — o que é estranho, considerando que eu sou a Morte em Spindle e já matei pixel por pixel com paixão. 😅

🎨 Visual e trilha sonora: um bilhete de paixão aos RPGs clássicos

Visualmente, é um maravilha inteiro.

Cada cenário parece um quadro pintado à mão, referto de detalhes, com uma paleta de cores que mistura melancolia e ternura. É uma vez que se Chicory e Sidéreo tivessem tido um filhinho — e esse filhinho amasse SNES.

A trilha sonora é o outro ponto cume: músicas suaves, de piano e harpa, que combinam perfeitamente com o tema da solidão. E quando as batalhas começam, a música ganha força, mas sem perder o toque de emoção.

É uma daquelas trilhas que você quer deixar tocando enquanto escreve, desenha ou toma moca num dia pluvioso. ☕🎧

🌟 Um jogo indie feito com paixão (e um pouquinho de terapia embutida)

Dá pra sentir que o jogo foi feito com carinho, sabe? Zero cá parece “genérico”. Cada NPC tem falas engraçadas, cada cenário tem um segredinho escondido, cada puzzle parece ter sido posto ali com propósito.

Os reviews que li na Steam falam muito sobre isso: The Lonesome Guild é “um indie com espírito”. Não é um jogo sobre vencer inimigos. É um jogo sobre vencer o vazio.

E, convenhamos, num mundo onde todo dia a gente acorda com 12 notificações, 3 boletos e 1 crise existencial, um joguinho desses cai uma vez que um amplexo pixelado. 💞

🐾 Magali compara porque é isso que Magali faz

  • Se você amou Spiritfarer, vai sentir o mesmo tipo de calorzinho no coração (só que com mais espadinhas e menos despedidas chorosas).

  • Se Zelda: A Link to the Past ainda é o paixão da sua vida, pode preparar o controle: o DNA é o mesmo.

  • Se Undertale te fez rir e repensar o sentido da vida em 8 bits, esse cá vai te pegar de surpresa.

  • E se você é o tipo de pessoa que chora vendo Pixar… bom, ventura. 🍿

  • História tocante e enxurrada de emoção genuína
  • Gameplay fluido com puzzles e combate muito dosados
  • Visual lindíssimo e referto de detalhes retrô
  • Trilha sonora que parece uma cantiga de ninar para o coração
  • Personagens carismáticos e relacionáveis

Contras:

  • Planta confuso às vezes
  • Combate simples para quem quer um pouco mais provocador
  • Um pouquinho de backtracking cá e ali
  • Pequenos bugs e quedas de desempenho em algumas versões
  • Linearidade — o jogo te guia bastante, sem tanta liberdade

Nota Final: 8/10

No término, eu fechei o jogo e fiquei olhando pra tela uns minutos. Sabe aquele sentimento de quando você termina uma história boa e não quer que acabe? Foi isso. The Lonesome Guild é sobre admitir que tudo muito ser vulnerável, que pedir ajuda não é fraqueza, e que às vezes o verdadeiro poder não vem da punhal — vem de segurar a mão de alguém. Se você patroa jogos que combinam charme retrô, coração e mensagens sinceras, esse é o seu jogo. E se você for uma vez que eu… prepare lenços. Porque lágrimas de purpurina serão derramadas.

Fonte

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