Início » The Rabbit Haul: coelhos, guaxinins e caos agrícola
The Rabbit Haul é um roguelite de fazendinha e resguardo com coelhos e guaxinins doidos. Jogamos e contamos o que esperar do caos rústico da Caldera Interactive.
Tá aí um jogo que ninguém pediu, mas agora que existe, a gente agradece: The Rabbit Haul, da Caldera Interactive. Um “cozy roguelite” que parece ter nascido de uma peleja de bar entre o quinteiro do Stardew Valley, um guaxinim drogado e o Doomguy.
Você é um coelho. Isso mesmo, um coelho. Mas esquece aquele papo fofo de “ai que bonitinho, ele tá cultivando cenourinhas” — cá o bagulho é sério. Você vegetal de dia, defende de noite e, se bobear, acorda no meio do zero circunvalado por guaxinins psicopatas que querem roubar sua colheita. Um tipo de Farmville no inferno, só que com mais estilo e menos microtransação.
Aparentemente, seu vilarejo foi pro saco. Tudo destruído. Restou só você e uma pá. Portanto o coelhinho pega sua pá e pensa: “vou reconstruir tudo… na base da lavradio e do tiro”. É a versão agrária de Dark Souls, se Dark Souls tivesse hortas, regadores e um sindicato de guaxinins assaltantes chamado Trash Panda Posse (sério, esse é o nome dos inimigos).
Durante o dia, o jogo é aquela vibe relax — você vegetal, colhe, ajeita o terreno, constrói torres feitas de vegetalidade (porque quem precisa de metralhadora quando dá pra usar girassóis assassinos, né?).
Mas à noite, o firmamento escurece, a musiquinha muda, e o coelho vira praticamente o Rambo peludo. Guaxinins surgem de todos os lados tentando destruir suas plantações, roubar seus recursos e rematar com seu sonho rústico. É tipo Don’t Starve, se o Don’t Starve resolvesse fazer terapia e depois tomar um energético.
O loop é aquele clássico do inferno que vicia: vegetal, defende, morre, repete. Cada run serve pra reconstruir um pedacinho da cidade, desbloquear ferramentas novas, e simples — tolerar menos na próxima noite.
As vegetalidade viram armas, as colheitas viram munição e, de repente, você percebe que está gritando com o monitor porque um guaxinim destruiu sua fileira de cenouras +5 de dano elemental.
O mais curioso é que tudo isso tem um ar cozy. O gráfico é bonitinho, as cores são suaves, o som é relaxante — até a hora que o caos começa. E é aí que o The Rabbit Haul brilha: ele te engana direitinho. Você acha que tá num simulador de jardinagem e, quando vê, tá metendo rotação de DPS pra segurar uma horda noturna de bandidos peludos.
E quando você morre (porque vai morrer, não se engane), o jogo te abraça porquê se dissesse: “tá tudo muito, volta lá e tenta de novo, talvez dessa vez você não plante a torre errada, seu imbecil fofo”.
O nome da partido inimiga é Trash Panda Posse. É isso mesmo que você leu. Uma gangue de guaxinins delinquentes, prontos pra destruir tudo o que você nutriz. Cada tipo tem um comportamento dissemelhante: uns vêm correndo que nem o Sonic com raiva, outros ficam atirando coisa, e tem aqueles que só existem pra te irritar, tipo o suporte tóxico do LoL.
Eles atacam em ondas, e a cada noite o jogo fica mais difícil. É aquele tipo de progressão que te faz pensar: “só mais uma runzinha”, e quando vê, já são 3 da manhã e você tá questionando sua vida e seu paixão por jogos indie de lavradio.
O sigilo tá em entender as sinergias entre suas vegetalidade. Sim, isso soa estranho — mas cá girassol e beterraba viram armas letais. Posicionar muito suas defesas é a diferença entre sobreviver ou ver seu campo virar um boda pro inimigo.
E simples, é um roguelite. Ou seja, você vai perder. Muito. Vai morrer, xingar o jogo, prometer nunca mais jogar, e cinco minutos depois vai penetrar outra run só pra ver se dá pra fazer uma build melhor com a “Touch Me Not” (a vegetal mais usada no playtest, com 59 % dos jogadores jurando paixão eterno a ela).
Segundo a Caldera Interactive, nos testes públicos rolou isso cá:
Mais de 12 milénio guaxinins derrotados (uma guerra santa vegetal)
55 casas reconstruídas, porque aparentemente esses coelhos são engenheiros
7.767 cristais coletados, que servem pra melhorar tudo, inclusive sua honra
E somente 6 vitórias completas entre 142 tentativas — ou seja, o jogo é difícil pra inepto, mas ninguém quer permitir.
O estúdio até admitiu que vai ajustar a curva de dificuldade e juntar suporte a controle, o que é ótimo, porque por enquanto jogar no teclado parece digitar uma redação durante um terremoto.
Visualmente, o jogo é um charme. Cores pastéis, personagens fofos, mas com aquele toque de insanidade. É tipo se o Bicho Crossing fosse dirigido pelo Tarantino.
A trilha sonora é tranquila, mas a tensão noturna dá aquele contraste delicioso. Você se sente num documentário da Discovery Channel: “ali vemos o coelho, uma indivíduo dócil, prestes a ser estraçalhada por guaxinins do demônio”.
The Rabbit Haul é o tipo de jogo que te faz rir, xingar e pensar: “porquê ninguém teve essa teoria antes?”. É a fusão improvável de Harvest Moon com They Are Billions. Um híbrido bizarro entre silêncio interno e colapso nervoso.
Ainda tá em desenvolvimento, mas já dá pra sentir o potencial. Se a Caldera convencionar o balanceamento, deixar a interface mais intuitiva e continuar ouvindo o feedback da comunidade, tem tudo pra virar o novo vício dos fãs de jogos indie que gostam de tolerar com estilo.
💀 Resumo do que aprendemos até agora:
De dia: jardineiro zen.
De noite: apocalipse raccoon.
Entre as runs: terapia em grupo com as vegetalidade.
Entre um 8 e um “caramba, isso é bom demais pra ser indie”. Mas a nota final vem depois — quando eu terminar de exterminar mais umas duzentas pragas peludas. Fiquem ligados, porque em breve vem a estudo completa de The Rabbit Haul. Prometo que até lá eu já terei aprendido a plantar sem destruir minha própria base.
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